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Defensor de Chico Xavier mostra que está obsediado

(Autor: Professor Caviar)

Diante de temas relacionados ao "médium" Francisco Cândido Xavier, quem está realmente obsediado? Os que questionam o mito do anti-médium, que põem em dúvida suas obras e sua reputação? Ou os obsediados são aqueles que agem em defesa ao "médium", com comentários agressivos e irônicos?

Se as pessoas responderam a primeira opção, estão erradas. Muitos dos questionamentos contra Chico Xavier são fruto de pesquisas, estudos e argumentos lógicos, não de ataques neuróticos e nervosos aqui e ali.

Por outro lado, os obsediados são os defensores de Chico Xavier, que demonstram insegurança e desequilíbrio emocional. Eles se dizem dotados de "boas vibrações", mas reagem com a mais estúpida das fúrias quando o ícone espiritólico é contestado até com argumentação farta e coerente. 

Incapazes de argumentar com a mesma coerência, os chiquistas entram em surtos de raiva, ironias e zombarias e não é surpresa que muitos dos que praticam trolagem na Internet são religiosos e não raro sentem uma grande admiração pelo plagiador de livros que foi transformado em "maior símbolo da bondade humana" do Brasil.

Um exemplo disso é um neurótico "espírita", admirador de Chico Xavier, que reagiu com fúria a um texto do portal Obras Psicografadas, que com muita análise objetiva contesta vários aspectos do livro Há Dois Mil Anos, de 1939, que apresenta várias falhas históricas trazidas pelo relato do padre jesuíta Manuel da Nóbrega, o Emmanuel.

Entorpecido pelo estereótipo, na verdade bastante discutível, da "bondade" associada a Chico Xavier, o leitor "Carlos Magno" (curiosamente, homônimo ao de um conhecido e poderosíssimo imperador medieval) dispara um comentário tresloucado, cheio de ironia, no qual se observa a raiva e o desespero de quem não aceita ver um mito contestado, mesmo à luz de argumentos lógicos.

Como quem vê o argueiro nos olhos dos outros e não a trave nos de si mesmo, Carlos define o texto, de José Carlos Ferreira Fernandes, como "verborrágico" e "descomunal". O próprio Carlos ignora os textos de Emmanuel trazidos por Chico Xavier, estes sim verborrágicos e prolixos, em que uma ideia como "Amai-vos uns aos outros" se transforma numa abordagem maçante e cansativa.

Da mesma maneira, Carlos também ignora que o seguidor de Chico Xavier, o anti-médium baiano Divaldo Franco, também é afeito a uma verborragia, com seu famoso discurso prolixo e rebuscado, com ares de velho professor catedrático falando como padre católico para seduzir as massas.

O trecho que reproduziremos abaixo, de um fórum de mensagens, mostra o quanto Carlos Magno está obsediado, extremamente nervoso e inseguro, e mantém seu apego extremo e desesperado à figura de Chico Xavier. Ele prefere a mistificação à lógica, desde que Chico Xavier seja mantido intato, como um totem de adoração extremada de seus seguidores e adeptos.

A obsessão dos fanáticos seguidores e adeptos de Xavier se explica facilmente pelo desespero de pessoas que não conseguem ser boas por si mesmas se apegarem a um totem associado a estereótipos de "bondade" e "caridade" que são, em verdade, duvidosos. Vamos à mensagem:

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COMENTÁRIO DE CARLOS MAGNO DE 14 DE JULHO DE 2008

Mãe do Céu!!!

A verborragia ataca outra vez! Vou pedir a um escriba juramentado para ler para mim. Quem sabe até o Natal ele consiga terminar.

Benditas sejam as fraudes do Chico e as falsas personalidades de seus guias, – seus alteregos – que conseguiram colocar milhões de desesperançados no caminho da luz, da esperança e da renovação!

Que trouxeram reflexões profundas e abriram um leque imenso de estudos e credibilidade ao espírito da doutrina!

Benditos sejam os mentirosos do Chico, que com seus teores de altíssima energia e vibrações, permearam maravilhosamente a todos que dele se acercavam , – eu inclusive, – e que deram graças a Deus dele ter nascido junto a nós, no Brasil!

Volte, Chico, por favor, volte com suas trapaças, milhões o aguardam ansiosamente, irão comemorar o seu retorno à Terra e de seus falsos guias! Quantos outros irmãos serão curados espiritualmente e renovados na fé pela luz-fantasia de Emmanuel, André Luiz e tantos outros!

Volte, Chico, por favor, volte, para matar de vez do coração e fazer mugir e babar de ódio os teóricos redundantes, escravos da letra, que acreditam que a história é exatamente como a tomaram de todas as crônicas. Que adoram perder seu tempo com a forma, que se comprazem em se crer iconoclastas, em ver mentiras onde somente há verdades, em buscar defeitos onde defeitos não há, em exaltar a dubiedade onde os homens realmente trapacearam para encobrir verdades!

Volte, Chico, por favor, volte, para ignorar solenemente esses seus detratores, sequer tomar conhecimento de suas perfídias e incestuosas invejas, esses caçadores de fama, que usam ao estilo, à semântica e a verborragia como instrumentos coniventes de suas más intenções.

Essas águas turvas e barrentas representam somente um riacho diante da imensidão do mar onde Chico navegou, e serão diluídas de encontro às gigantescas ondas, ou serão clareadas em seus caminhos pela límpida e cristalina chuva que cai todos os dias sobre justos e injustos!

Não vale a pena, Chico, realmente não vale incomodá-lo, nesse momento, onde você trabalha envolto de luz e verdades, para vir nos confortar, pois já aprendemos a lidar com os coveiros sinistros, os detratores estilistas e os maus intencionados.

Mas volte, Chico, quando Deus lhe mandar, aqui estaremos para recebê-lo de braços e corações abertos e lágrimas de gratidão!

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