Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2017

A indústria do sofrimento e a manutenção da desgraça

(Autor: Kardec McGuiver) Pensando bem, analisando friamente, conseguimos entender finalmente a guinada conservadora do "Espiritismo" brasileiro, uma seita que da doutrina original francesa só pegou o nome, alguns pontos ideológicos e a bajulação ao mestre original. Embora as velas mais belas e iluminadas sejam acendidas para Jean Baptiste Roustaing, o verdadeiro patrono do "Espiritismo" brasileiro. O "Espiritismo"brasileiro se reduziu a uma sita igrejeira, ressuscitadora do Catolicismo medieval e cada vez mais afinada como formas toscas de caridade, que nunca resolvem nada, apenas servindo de consolo para a desgraça que nunca é resolvida. Infelizmente, descobrimos que a permanência da desgraça humana é benéfica aos "Espiritismo" brasileiro. O "Espiritismo", após romper com a racionalidade original, que não atrai público e não aumenta o patrimônio das entidades que o administram, resolveu se tornar uma seita conservadora,

A caridade sem resultados admirada por fiéis ingenuos

(Autor: Kardec McGuiver) O altruísmo admirado pelos conservadores nada tem de eficiente. Nunca passou de mero "prêmio de consolação" àqueles que não conseguiram se incluir no bem estar social da chamada classe média, tendo que suportar uma vida indigna e sem garantias.  Para conservadores, problemas devem existir para que o nababo das elites seja respeitado e a caridade nunca deve tirar os pobres de sua condição humilhante, apenas contribuindo para que estes permaneçam vivos, servindo de propaganda para supostos benfeitores. Estes supostos benfeitores se tornam uma espécie de "grifes do altruísmo". A caridade praticada beneficia mais a estes supostos benfeitores do que aos seus auxiliados. Supostos benfeitores vivem de receber prêmios e angariar prestígio se tornando ídolos para uma multidão de gente, principalmente para a classe média que não é auxilada por eles e que se considera dispensada de praticar a caridade, pois "tem alguém que faça"

Misturando alhos com bugalhos, uma mensagem piegas sobre o "espiritismo" brasileiro

(Autor: Professor Caviar) Nas pesquisas sobre a deturpação do Espiritismo, encontramos uma mensagem de um ator menor, pouco conhecido fora do público "espírita" brasileiro, mas que traz um conteúdo que esse público considera "profundo", dentro de ideias piegas e confusas que fazem parte da tendência dúbia, que mistura os ensinamentos de Allan Kardec com igrejismo dos "médiuns" brasileiros, reduzindo a Doutrina Espírita num engodo, numa lavagem de porco da fé religiosa. O texto mistura alhos com bugalhos e mistura lições erradas de atividade mediúnica, mostrando a tolice de uma "espírita" obsediada ter que ser carregada voando para sair de um cemitério. Uma ficção que se vende como "realidade", por causa das lições "profundas". A mensagem deve ser lida com cuidado, para que o leitor não se sinta seduzido por apelos emotivos, que, sabemos, são traiçoeiros e isso se sabe desde a lenda do "canto de sereia"

Para "espíritas", ganância não é defeito

(Autor: Kardec McGuiver) Nunca vi nenhum "espírita" brasileiro condenar de fato a ganância. Crentes de que os ricos são a "reencarnação dos bons" - algo que não passa de pura convicção pessoal de lideranças "espíritas" - ninguém se preocupou em cobrar desses magnatas alguma atitude de redistribuição de renda e direitos para que o mundo pudesse ser mais justo. Descobrimos que infelizmente, o "Espiritismo" brasileiro é uma farsa. Apoiados em estereótipos de seitas espiritualistas, nunca se preocuparam de fato em construir um mundo melhor. Se agarraram a um moralismo irresponsável que só contribui para mais ganância, ódio e ignorância, servindo de um grande freio de mão para a evolução humanitária. O apoio dado aos mais ricos é coerente como a fama do "Espiritismo" ser uma religião de elite. Elite no sentido financeiro, mas não intelectual. É recomendável ignorar a grande quantidade de seguidores que portam diplomas de nível

Um resumo para entender quem foi de fato Chico Xavier, o beato católico que arruinou o Espiritismo

(Autor: Kardec McGuiver) Era uma vez um beato católico com uma leve demência mental que foi confundida com paranormalidade. Via alucinações e acreditava conversar com a mãe e com o Padre Manoel da Nóbrega. Seu principal hobby, além de ler livros de literatura, era rezar. Adorava igreja e era um católico praticante e fervoroso. Um dia, sua suposta paranormalidade o fez ser expulso de sua adorada igreja. Deprimido, desejava encontrar um lugar aonde pudesse continuar orando. Aí a FEB, fundada por dissidentes católicos e que nasceu corrompida com o igrejismo roustanguista, ouviu falar desse "paranormal" e decidiu transformá-lo num a espécie de garoto-propaganda da seita. Ao tal garoto propaganda foi permitido inserir um monte de enxertos católicos que acabaram por soterrar de vez o Espiritismo original, sobrando dele apenas o nome e a crença em uma vida após a morte. Estes enxertos acabaram por causar um grande estrago, favorecendo a defesa de absurdos e o surgimen

A frase sobre mesmice e mudança por Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Mais um joguinho de palavras de Francisco Cândido Xavier, desta vez com uma frase ainda mais simplória, que, como se não bastasse estar desprovida de sabedoria, é uma frase ainda supérflua, que, se não tivesse sido dita, não teria feito qualquer diferença. Vejamos: "É uma coisa horrorosa a gente saber que precisa mudar e continuar sendo o que é!". Essa frase poderia ser dita até pelas letras mais rasteiras do pop comercial. Imagine em inglês: "The most terrible thing / We must to know / To need to change / And being the same". Qualquer Justin Bieber da vida escreveria uma banalidade dessas sem virar gênio algum. E que contexto essa frase tem? Muito vago! A frase é crua, sujeita a mil interpretações, o que indica falta de clareza, sendo uma frase que parece simples mas é bastante truncada. A literatura espírita original já nos preveniu dos deturpadores que trazem ideias truncadas, mesmo aquelas travestidas de mensagens sim

Chico Xavier e as frases típicas do falso cristo que ele se tornou

(Autor: Professor Caviar) O triunfalismo é a pior das arrogâncias. É a mania de uma pessoa, quando está sendo derrotada e combatida, se julgar vitoriosa e crente que irá reverter a derrota. É um sentimento de vaidade, muitas vezes disfarçado de modéstia, falsa autocrítica e pretensa humildade, que investe num discurso que dê a impressão de falsa simplicidade. A deturpação do Espiritismo tornou-se bem sucedida não porque o igrejismo medieval desenvolvido no Brasil - embora tenha como precedente a obra de Jean-Baptiste Roustaing - tivesse sido melhor do que o cientificismo kardeciano original, mas porque os "espíritas" brasileiros souberam dominar as linguagens como ninguém, se tornando os maiores artífices da manipulação da mente humana, na fábrica de consenso e nos estímulos à comoção humana e ao convencimento da opinião pública. O conteúdo "espírita" não é dotado de coerência nem de limpidez. Seus ídolos, sobretudo "médiuns", se ascenderam

O "espiritismo" brasileiro estaria sintonizado com Herodes?

(Autor: Professor Caviar) O "espiritismo" brasileiro, sobretudo através da adoração a Francisco Cândido Xavier, amaldiçoa os filhos de seus devotos? É bem estranho que muitos adultos e idosos que passam a ser devotos de Chico Xavier, de repente, percam seus filhos prematuramente em tragédias vindas do nada, ainda que motivadas por fatores aparentemente lógicos. Um dos casos recentes envolveu o desenhista Maurício de Sousa. Foi só o famoso criador da Turma da Mônica fazer revistas especiais sobre "espiritismo" brasileiro e sobre Chico Xavier para um de seus filhos, Maurício Spada, também desenhista e produtor, falecer num infarto fulminante, com apenas 44 anos, num contexto em que, no Brasil, feminicidas ricos da mesma faixa etária recebem muito mais pressões emocionais que levariam a essa causa mortal mas, aparentemente, sobrevivem. Nair Bello, Augusto César Vannucci, e, mais recentemente, a atriz Márcia Brito - ex-nora de Chico Anysio e mãe do faleci

Seguidores de "médiuns espíritas" desprezam resultado da caridade

(Autor: Professor Caviar) Os seguidores dos "médiuns espíritas", em tese, adoram pobres. Nos eventos comemorativos das instituições "espíritas", todos veem com aparente encantamento, dotado de certo paternalismo, crianças pobres tomando sopa e recebendo brinquedos, velhos doentes sendo tratados com sopas e remédios, "médiuns espíritas" aparecendo ao lado de pessoas pobres e doentes num aparente acolhimento fraterno. No entanto, isso tudo soa como um jogo de cena. Nas redes sociais, o que se observa é um profundo desprezo social pelos pobres. Há uma visão preconceituosa, sutilmente mascarada, que faz essas pessoas preferirem ver os pobres como domesticados, e o papel do pobre é se submeter ao domínio do ídolo religioso, afinal, existem supostos atos de "caridade" que podem significar, sim, processos de dominação, controle social e até de exploração. Rumores indicam, por exemplo, que na Cidade da Luz, a "casa" do "médium&q

A "linda" frase que Chico Xavier aconselhou aos outros, mas não a si mesmo

(Autor: Professor Caviar) "Faça o que eu digo, não o que eu faço", diz o ditado popular. Uma das frases de Francisco Cândido Xavier revela a sua grave hipocrisia, pois ele, se achando acima de tudo e de todos, apesar de um arremedo de humildade que, mesmo assim, é feita para tentar se equiparar a Jesus Cristo, pede aos outros que façam aquilo que ele não fez. A frase é de um gosto de mel de tanto açúcar: "Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: Não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja". Em primeiro lugar: isso é Teologia do Sofrimento. Sim, os "espíritas" se arrepiam de certas atitudes e posturas. São enérgicos, inflexíveis, moralistas, conservadores e retrógrados, e não medem escrúpulos para adotar atitudes e posturas que confirmam isso. Mas, quando alguém lhes aponta tais defeitos, os "espíritas" reagem aos prantos e tentam desmentir aquilo que assumiram convictamente na véspera. Poi

Chico Xavier e a "franquia da caridade"

(Autor: Professor Caviar) A caridade, pelo jeito, tem dono no Brasil. São os "médiuns espíritas", a partir de Francisco Cândido Xavier. A bondade humana foi "privatizada" e o copyright  passou a ser de Chico Xavier e, depois, de seus virtuais herdeiros, como Divaldo Franco e João de Deus, entre outros. Estas frases - "Todos podemos auxiliar. Todos podemos servir" -  podem parecer de uma simplicidade indiscutível, mas mesmo assim merecem muita cautela. Vejam o contexto da foto. O que importa não é o fato óbvio de que todos podemos ajudar e servir aos próximos, mas a ideia de que essa frase partiu de Chico Xavier. Entendamos, portanto, o que está por trás disso. Você certamente lê isso e associa a ideia de "caridade" ao "médium" Chico Xavier. Uma "bondade" que tem dono, porque o vínculo da ideia fica com ele. É a "privatização" da bondade humana. Essa "privatização" transforma a bondade hum

Explicando a frase de Brittany Murphy que vale mais que todo o pensamento de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Falecida há exatos oito anos com apenas 32 anos de idade, a atriz e cantora Brittany Murphy, consagrada pelo filme As Patricinhas de Beverly Hills , havia citado uma frase sobre as dificuldades da vida que merece uma reflexão: "Todo mundo tem seus anos difíceis, mas muitas vezes esses anos terminam como os melhores anos de toda sua vida, de você sobreviver a eles". A frase vale mais do que todo o pensamento que Francisco Cândido Xavier publicou em toda sua vida - e olha que Chico Xavier viveu quase três vezes o tempo de Brittany - e revela uma visão mais simpática e menos sádica sobre as dificuldades da vida. A atriz estadunidense não defendeu a Teologia do Sofrimento. Ela, aliás, disse a frase num contexto de sua vida pessoal. Ela não apelou para exigir a aceitação das dificuldades humanas, tal como os "espíritas" fazem, e, se inferirmos a respeito do que ela diz, teremos uma interpretação diferente do que o "espiritism

José Herculano Pires escreveu carta desqualificando Divaldo Franco

(Autor: Professor Caviar) Como hoje é o dia do evento Você e a Paz, no bairro do Campo Grande, em Salvador, com Divaldo Franco, com a reputação arranhada pelo episódio da "farinata" do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., falando para cada vez menos gente - apenas seu fã-clube e alguns evangélicos, católicos e os curiosos do lugar do evento - , lembremos de uma carta polêmica que o José Herculano Pires, espírita autêntico e tradutor mais fiel da obra kardeciana, pedia para que se prevenisse em relação à figura do suposto médium baiano. A carta escrita pelo jornalista Herculano Pires, dirigida ao jornalista Agnelo Morato, define Divaldo como "roustanguista confesso", contradizendo o próprio baiano, que alegou "não ter tempo para ler a obra de Roustaing". Mas Divaldo não teve tempo mesmo é de ler Kardec, e nesta foto acima ele apenas fez pose com uma edição francesa, só para tirar onda. É certo que Herculano adota postura favorável a Francis

O mito da suposta humildade de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Muito cuidado com anúncios desse tipo. Eles circulam pela Internet - usando, sobretudo, palavras-chave como "falsos cristos" e "falsos profetas" - tentando promover o grande deturpador do Espiritismo, Francisco Cândido Xavier, a um suposto humilde, inventando que ele tinha morrido pobre e miserável. São anúncios de conteúdo bastante tendencioso, os quais compara pastores neopentecostais - nas fotos, Waldomiro Santiago e Edir Macedo - com o "médium" mineiro, alegando que os evangélicos dessa espécie são "endeusados" mas acumulam muito dinheiro, enquanto o "injustiçado" Chico Xavier "nunca cobrou um centavo" para "levar paz às pessoas". Sem dúvida alguma, os pastores eletrônicos das seitas neopentecostais são pessoas gananciosas, arrivistas, enganadoras, manipuladoras e detentoras de muito dinheiro, arrancado de humildes e desesperados fiéis. No entanto, Chico Xavier só foi

Depois do "bombardeio de amor", a "ginástica mental" e os "anabolizantes de ideias"

(Autor: Professor Caviar) Pronto. Depois de um espetáculo do "bombardeio de amor", que faz o cidadão médio ficar apaixonado pelos "médiuns espíritas" a ponto de sonhar com eles voando sobre nuvens, paisagens floridas, como Peter Pan e seus amigos sobrevoando a Terra do Nunca, é hora de enfrentar as críticas e os argumentos lógicos que apontam o "bombardeio de amor" como um processo duvidoso de dominação de corações e mentes humanos. Os "espíritas", diferentemente de outras religiões consideradas retrógradas, como as neopentecostais, têm a habilidade (ou a mania) de argumentar tudo, falseando e dissimulando posturas o tempo todo, estimulando que muitos "espíritas" se autoproclamem "científicos" mesmo adotando valores e dogmas "catolicizados" e idolatram os "médiuns", associados a uma visão abertamente igrejeira e contrária aos postulados espíritas originais. O "espiritismo" brasileir

Por que ninguém enxerga o problema do "bombardeio de amor" no "espiritismo" brasileiro?

(Autor: Professor Caviar) Ninguém se atenta para o problema do "bombardeio de amor" que existe nas atividades do "espiritismo" brasileiro. No mundo desenvolvido, o "bombardeio de amor" é considerado um problema de extrema gravidade e um meio dos mais traiçoeiros de dominação das pessoas e é visto com muita preocupação por especialistas. Mas aqui, no Brasil, o "bombardeio de amor", que nunca só tacada transformou em "santos" os pouco (ou, melhor dizendo, nada) confiáveis "médiuns espíritas", é sempre visto como "um sentimento positivo" e o raciocínio tipicamente idiota que prevalece nas redes sociais fala até mesmo em "guerra de amor" e "bombas de amor" para (supostamente) combater o ódio e a discórdia entre "irmãos". É um discurso emocional, e nós vemos o quanto é aberrante que, no Brasil, prevaleça o discurso emocional, com toda a cegueira e deslumbramento exagerado que i