(Autor: Kardec McGuiver)
Era uma vez um beato católico com uma leve demência mental que foi confundida com paranormalidade. Via alucinações e acreditava conversar com a mãe e com o Padre Manoel da Nóbrega. Seu principal hobby, além de ler livros de literatura, era rezar. Adorava igreja e era um católico praticante e fervoroso.
Um dia, sua suposta paranormalidade o fez ser expulso de sua adorada igreja. Deprimido, desejava encontrar um lugar aonde pudesse continuar orando. Aí a FEB, fundada por dissidentes católicos e que nasceu corrompida com o igrejismo roustanguista, ouviu falar desse "paranormal" e decidiu transformá-lo num a espécie de garoto-propaganda da seita.
Ao tal garoto propaganda foi permitido inserir um monte de enxertos católicos que acabaram por soterrar de vez o Espiritismo original, sobrando dele apenas o nome e a crença em uma vida após a morte. Estes enxertos acabaram por causar um grande estrago, favorecendo a defesa de absurdos e o surgimento de contradições.
Mas como ele era uma pessoa carismática e sua postura estava de acordo com o estereótipo de uma pessoa simples, a FEB decidiu transformá-lo num "Jesus" brasileiro atribuindo superpoderes e uma divinização quase ilimitada a ponto de inventar que ele, ao falecer, encerrou a sua capacidade de reencarnar, com a sua chegada ao plano espiritual sendo narrada coma surrealidade de um conto de fadas.
Mas graças a internet, pessoas que desde o início do falso mito de Chico Xavier tentavam desmascará-lo, denunciam um monte de irregularidades mostrando que a "divindade viva" que tantos amavam nada tinha de divino, não passando de um beato conservador que só queria orar.
É preciso amadurecermos e perceber que não precisamos de tutores. Sejamos nós mesmos os nossos benfeitores, sem depender de falsos cristos e falsos profetas para resolver aquilo que recusamos a resolver.
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