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Para "espíritas", ganância não é defeito

(Autor: Kardec McGuiver)

Nunca vi nenhum "espírita" brasileiro condenar de fato a ganância. Crentes de que os ricos são a "reencarnação dos bons" - algo que não passa de pura convicção pessoal de lideranças "espíritas" - ninguém se preocupou em cobrar desses magnatas alguma atitude de redistribuição de renda e direitos para que o mundo pudesse ser mais justo.

Descobrimos que infelizmente, o "Espiritismo" brasileiro é uma farsa. Apoiados em estereótipos de seitas espiritualistas, nunca se preocuparam de fato em construir um mundo melhor. Se agarraram a um moralismo irresponsável que só contribui para mais ganância, ódio e ignorância, servindo de um grande freio de mão para a evolução humanitária.

O apoio dado aos mais ricos é coerente como a fama do "Espiritismo" ser uma religião de elite. Elite no sentido financeiro, mas não intelectual. É recomendável ignorar a grande quantidade de seguidores que portam diplomas de nível superior: o "Espiritismo" brasileiro é uma religião de burros. Até onde eu sei, a inteligência reside no cérebro e não em um pedaço de papel conhecido como "diploma".

Vemos um comportamento bem duro de lideranças "espíritas" quando falam aos pobres (que segundo elas, são "reencarnação dos maus"), ao mesmo tempo que essas lideranças falam de forma bem educada com os mais ricos, poupando estes de repartirem renda e direitos de forma digna. Quando muito, aquela sopa aguada e aquele agasalho rasgado, excessivamente festejados como "ativismo social" pelos "espíritas".

Esta postura de "espíritas" de respeitar os mais ricos é um sinal claro que para os seguidores de Chico Xavier a ganância não é um defeito. É um direito dos mais ricos - supostamente reencarnação dos bons" de terem mais que os outros e serem tratados com prioridade nas relações sociais. A riqueza excessiva e supérflua deles é apenas um "prêmio" pela suposta bondade que fizeram na vida anterior que está apagada da memória de todos e que ninguém tem autoridade para supor como foi de fato.

O conservadorismo sempre visto, mas nunca comentado, do "espiritismo" mostra cada vez mais a imensa distância em torno da doutrina original de Allan Kardec, que defendia um altruísmo mais responsável, onde ricos seriam obrigados a doar o seu excesso aos desafortunados. Para os "espíritas" brasileiros, a ganância é u direito que deve ser respeitado e cujos danos devem ser resgatados em uma espécie de fiado, apenas após os tais ricaços se arrependerem do que fizeram.

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