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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Quando o "Humberto de Campos" fake voltou a atacar, como "Irmão X"

(Autor: Professor Caviar) Depois do fiasco do julgamento do caso Humberto de Campos, que gerou num empate técnico que abriu caminho para o deturpador maior da Doutrina Espírita, Francisco Cândido Xavier, virar um ídolo em proporções totalitárias, o pseudo-Humberto de apelos igrejistas e textos melancólicos volta a atacar. O texto que reproduzimos é o capítulo 15 do livro Lázaro Redivivo , lançado em 1945 mas elaborado após o fim do julgamento. A novidade é que o livro aparecia com o crédito de "Irmão X", uma paródia usada por Chico Xavier inspirada num dos pseudônimos de Humberto, Conselheiro XX, embora a leitura se faça "irmão xis" diante do "conselheiro vinte" do autor maranhense. O que se vê claramente é que o livro segue um apelo igrejeiro que não condiz com o estilo original de Humberto de Campos. Mesmo com a vitória simbólica de Chico Xavier no empate, como naqueles empates que rendem pontuação de vantagem a um dos competidores, nota-s

Adeptos de Chico Xavier exigem "base científica" para seus questionadores. Mas para os chiquistas...

(Autor: Professor Caviar) Tornou-se lugar comum adeptos de Francisco Cândido Xavier apelarem para a falácia de que os questionadores do "médium" carecem de "bases científicas" ou "fundamentos teóricos" para tais análises. Tentando adotar um discurso mais "racional", essa parcela de chiquistas cria um discurso que dá a falsa impressão de que são eles que possuem a visão mais objetiva dos fatos, e que por isso, para se questionar Chico Xavier, só se servindo de todo um aparato de análises complexas e a maior bagagem bibliográfica possível. Vamos desconfiar dessa cobrança. Afinal, se observarmos o que é conhecido oficialmente como "fundamento teórico ou científico" é, na verdade, uma cosmética acadêmica no qual as "análises" de um fenômeno são meramente descritivas. Criou-se um aparente consenso, na burocracia acadêmica, dominante nas universidades brasileiras, de que "análise objetiva" é apenas um desfil

Artigo de Attila Paes Barreto sobre identificação de espíritos

(Autor: Professor Caviar) Enquanto alguém não tem a façanha de trazer, ainda que por arquivos de PDF na Internet, o livro O Enigma Chico Xavier Posto à Clara Luz do Dia , valioso documento de jornalismo investigativo, fiquemos com o artigo que Attila Paes Barreto, seu autor, publicou sobre Francisco Cândido Xavier na sua coluna Ineditoriais, do jornal carioca Diário de Notícias, de 03 de agosto de 1944: O "espírito" de Humberto de Campos à luz da ciência de Charles Richet Por Attila Paes Barreto - Ineditoriais - Diário de Notícias - Rio de Janeiro, 03 de agosto de 1944 Identificação de espíritos Ao me entrevistar, o distinto e amável redator de um dos grandes vespertinos cariocas achou que eu tinha um modo engraçado (ou positivo?) de dizer as coisas. A entrevista, porém, que lhe concedi, saiu bastante resumida, pelo que vou repeti-la aqui, em sua parte essencial. - A família de Humberto de Campos - disse eu ao distinto e amável redator - quer sa

O medo de chiquistas de ver Chico Xavier desmascarado em seus livros

(Autor: Professor Caviar) Uma grande vantagem a infância traz aos adultos. Quando as crianças são advertidas da irrealidade de seus mitos e ídolos, elas choram, se decepcionam e até se sentem chocadas. Com o tempo, porém, elas caem na real e veem o antigo deslumbramento como coisa passada. Na vida adulta, porém, pessoas são capazes de, em casos extremos, mover tanques e tropas de exército para proteger suas fantasias, condenando aqueles que o advertem contra tais crenças com um banho de sangue de crueldade imensurável. Mas, quando isso não chega a acontecer, abandonar as fantasias é uma tarefa muito mais fácil na infância no que na fase adulta. No "espiritismo", doutrina que oferece uma retórica de "belas palavras" e "lindas estórias", como se fossem contos de fadas para gente adulta e, sobretudo, idosa, há todo um rol de dissimulações e fingimentos, porque a doutrina igrejeira brasileira, apenas vinculada a Allan Kardec por uma mera formali

Qual o interesse de personalidades, fiéis e admiradores de preservar o mito de Chico Xavier?

(Autor: Kardec McGuiver) Me ponho a pensar. Noto um empenho hercúleo e insistente em preservar o mito de Chico Xavier, para mantê-lo em seu pedestal. Deturpador, charlatão e filantropo medíocre, para muitos, ele representa a máxima perfeição espiritual e uma coleção de qualidades em forma humana. Tudo com base em crenças, não em evidências. Mas quando estas evidências são exigidas pelo mais sensatos, os fãs do médium forjam falsas provas que podem ser facilmente contestadas pelo bom senso. Questiono o porquê do imenso interesse em preservar Chico Xavier. O que se ganha em mantê-lo em seu altar? Qual o benefício que recebemos por cultuar alguém tão duvidoso? Porque ele é simpático? Porque ele é meigo? Porque ele é fofinho? "Respeitá-lo" após vê-lo cometer tantas aberrações é benéfico para quem acredita? E qual a vantagem disso? Ignoram seus admiradores, mais cegos que seu ídolo, que tinha problemas de visão, que ele fez muito mais mal do que bem? Estou inventand

Supostas provas de que Chico Xavier foi Allan Kardec são confusas e vagas

(Autor: Professor Caviar) Mesmo entre os adeptos de Francisco Cândido Xavier, a hipótese de que ele teria sido reencarnação do pedagogo francês Allan Kardec é controversa. Mas quem defende sempre vem com "provas" que não passam de ideias sem pé nem cabeça e totalmente vagas e confusas, na verdade muito mal interpretadas ou tendenciosamente abordadas com base nos livros de Kardec. A interpretação, de nível leviano, foi extraída num trecho do livro Obras Póstumas , capítulo "Minha Volta", na segunda parte (provavelmente tradução da FEB, tradução de Guillón Ribeiro), reproduzido sob comentário introdutório do próprio Blog dos Espíritos: Porém a maior prova de que Chico Xavier foi a reencarnação de Allan Kardec está em “Obras Póstumas”. Vejamos um trecho do texto “Minha volta”, transcrito da Segunda Parte do livro, em que Kardec dialoga com o Espírito da Verdade em sua casa, em comunicação dada pela médium Sra. Schmidt: [Espírito da Verdade] Prossegue

O conservadorismo ainda mais retrógrado de Chico Xavier

(Autor: Kardec McGuiver) Falamos recentemente sobre o suposto progressismo de Chico Xavier, que só existe nas mentes de seus admiradores. A associação com misticismo, ideologias futuristas, ufologia e outras baboseiras metidas a "modernas" reforça o mito de suposta progressividade, embora de fato o médium esteja entre as pessoas mais retrógradas que esteve na fase da Terra. Chico Xavier foi o vândalo que destruiu o Espiritismo, colocando uma igreja alucinada, cheia de contradições e absurdos em seu lugar. Por causa de Xavier, beto católico de um jeito que nem os católicos querem ser mais, o medievalismo retomou a sua força e trouxe de volta a medonha Teologia do Sofrimento que transformou lideranças religiosas em sádicos, com a desculpa irracional de que o sofrimento liberta. É impossível para alguém com o minimo de bom senso aceitar que o médium mineiro seja exemplo de progresso. Porque ao invés da cega convicção da fé irracional, não analisamos as caracterí

Chico Xavier, progressista? Quando, meu amigo?

(Autor: Kardec McGuiver) Está havendo uma força-tarefa para tentar salvar a reputação de Chico Xavier, que representa uma divindade poderosa e colecionadora de inúmeras qualidades para uma multidão de ingênuos a acreditar que esta crença irá salvar toda a humanidade. Mesmo sem provas consistentes que comprovem que Chico Xavier foi o mais evoluído ser que passou pelo Brasil e diante de provas que dizem justamente o oposto, há uma insistência em manter o médium no pedestal para apenas satisfazer os interesses particulares de seus admiradores.  Associar Chico Xavier a conceitos de modernidade é uma dessas iniciativas, pois mesmo no "Espiritismo" deturpado há a necessidade de se associar a conceitos de modernidade, mesmo que entrem e contradição com os dogmas dessa igreja espiritual construída no Brasil pela FEB. Mas aí eu pergunto: onde está o lado progressista de Chico Xavier? Algo meio difícil de responder pois o que se vê do médium, analisando toda a sua tr

Versos põem fim a tese de que "poema espiritual" de Casimiro de Abreu é "autêntico"

(Autor: Professor Caviar) Há cerca de um ano, o umbandista mas simpatizante do "médium" Francisco Cândido Xavier, Jorge Caetano Júnior, que tem até livros publicados no Clube de Autores, lançou um artigo apelando "pela autenticidade" do livro Parnaso de Além-Túmulo , primeira publicação do conhecido ídolo religioso. Jorge tenta refutar a tese de que o livro é uma coleção de pastiches literários, com base na alegação de que Chico Xavier organizou sozinho o livro e, por isso, não teria condições de imitar mais de cinquenta estilos de autores literários. Ele chama a atenção de "semelhanças mais impressionantes" de poemas atribuídos ao espírito do poeta ultrarromântico Casimiro de Abreu (1837-1860), confrontando "Saudades", um poema que ele escreveu em vida, com "A Terra", atribuído à sua suposta criação no mundo espiritual. Jorge tenta dizer que as semelhanças "surpreendem", e, por isso, deveria-se reconhecer

'Parnaso de Além-Túmulo' foi uma armação para favorecer a FEB

(Autor: Professor Caviar) Devemos desconfiar de certas polêmicas, usadas para desviar o foco e promover personagens que parecem agradáveis, mas deveriam despertar desconfiança séria e vigilante. Vamos deixar de fantasias. Só a memória curta e horas e horas vendo TV Globo para achar que Francisco Cândido Xavier é "símbolo máximo de bondade, amor e esperança". Uma imagem construída não de maneira original, inspirada em Malcolm Muggeridge, de um deturpador do Espiritismo que era apenas um grande vendedor de livros da FEB, não pode ser alvo de tamanha adoração, que atinge níveis de puro fanatismo, mesmo de parte dos que tentam não assumir tal postura. Pois o Brasil que ficou surdo aos alertas de Erasto deixou que o mito do maior deturpador da Doutrina Espírita cresça de maneira tão descontrolada que existe uma corrente na qual as bases doutrinárias possam ser recuperadas mantendo toda consideração ao deturpador Chico Xavier. Mesmo que seja como enfeite e às custas

Chico Xavier e a criminalização do raciocínio

(Autor: Kardec McGuiver) Graças a deturpação e a aceitação de lideranças duvidosas, o "Espiritismo" brasileiro virou uma seita marca por inúmeras contradições.  Uma das maiores contradições é justamente relacionada com a racionalidade da doutrina original, simultaneamente aceita e questionada pela versão deturpada praticada no Brasil, por influência do beato católico Chico Xavier. Para o "Espiritismo" brasileiro, assimilar alguns pontos da doutrina de Kardec é mera propaganda, pois dá prestígio à versão deturpada a sua associação com o professor lionês. Mas pouco se aproveitou da doutrina original. O "Espiritismo" posto em prática no Brasil nunca passou de uma coletânea de mitos e rituais importados da Igreja Católica, temperados com um pouco de misticismo e falsa racionalidade. O "Espiritismo" brasileiro sempre fingiu apreço pela racionalidade e pela ciência. Mas não que pensar ajudasse no desenvolvimento da versão deturpada da

A blindagem das lideranças "Espiritas"

(Autor: Kardec McGuiver) Ser religioso, para muitos, encaixa no estereótipo de bondade e sabedoria. Não raramente, lideranças religiosas são tidas como bondosas e inteligentes sem praticarem um só ato que comprove atos em prol do benefício alheio e atos que confirmem capacidade intelectual. Como se o estereótipo em si fosse uma forma de garantia. Mas há religiosos que são criticados pela tentativa de fugir a estes estereótipos. Como se fosse estranho para essas lideranças, tao humanas quanto nós, de cometer erros. Não raramente essas lideranças, cometendo erros leves, são mais criticadas que outras pessoas que cometerem erros mais graves. Os neo-pentecostais e pentecostais são alvos frequentes de críticas. Quem não faz parte dessas divisões do protestantismo acha que as lideranças destas não passam de farsantes interesseiros a enganar multidões e lucrarem com isto. Bom isto é fato. Mas fica a impressão que somente eles cometem este tipo de erro e que isto faz parte da do

A maior mentira do "Espiritismo" brasileiro

(Autor: Kardec McGuiver) Embora muitos frequentadores de centros não saibam, para quem estuda a sério a doutrina (os que estudam mesmo, não os que leem as obras de Kardec como se fossem romances), o que os brasileiros conhecem com o nome de "espiritismo" nada tem a ver com o que foi codificado na frança no século XIX.  O "Espiritismo" brasileiro nunca passou de um Catolicismo híbrido que defende a reencarnação e a comunicação com os mortos. Estas são as suas únicas diferenças essenciais da igreja dos padres, pois guardaras certas alterações, os dogmas católicos permanecem inteiros no "Espiritismo" praticado no Brasil e espalhado, sem muito sucesso, por colônias de brasileiros pelo mundo. O "Espiritismo" brasileiro é um festival de contradições e de absurdos. Já falamos vários deles neste blog e vamos falar ainda mais. Mas um dogma em particular chama a atenção e comparado à realidade corrente em nosso país, é capaz de derrubar a dou