Pular para o conteúdo principal

Para que serve o coração?


(Autor: Ângelo Tavares, via e-mail)

Ai que bonitinho! No mesmo dia em que os países de língua inglesa comemoram o Dia dos Namorados, viemos com um belo título que faz com que muitos "espíritas" de meia pataca derramem suas lágrimas carregadas de diabética pieguice. Mas alto lá! Vamos na verdade falar não do coração metafórico das religiões e sim do órgão que nos mantém vivos. Amigos, eu lhes apresento o coração, o órgão!

Esqueçam aquela falácia que diz que "o coração pensa melhor que o cérebro" e outras bobagens do gênero. O coração não pensa. Não sabia? Pois é. O coração não foi feito para raciocinar. Se você pensa com o coração, meu amigo, acho que a parada cerebral vai te trazer uns sérios danos ao funcionamento de seu corpo e também de seu espírito.

O coração é na verdade um músculo que funciona como uma bomba. Não aquela bomba que estoura e cujas explosões são muito vistas em guerras ou em filmes de ação. Bomba no mesmo sentido da bomba de água que existe em seu prédio, fazendo subir da cisterna para andares mais altos. 

O coração faz a mesma função, empurrando sangue para que ele circule de forma correta no organismo, distribuindo nutrientes, hormônios e o que for necessário ao organismo, além de recolher o que o organismo não necessita. O coração deve bater no ritmo certo para que tudo funcione da maneira mais adequada, evitando danos.

Não vou aqui detalhar o funcionamento do coração porque este não é um blog de medicina, biologia ou coisa parecida. A proposta mesmo nem é essa. A minha intenção neste texto é provar que esta mania infantil de fazer com que o coração substitua o cérebro na missão de pensar é uma tolice.

Até mesmo a emotividade situa-se no cérebro. Quando amamos, é o cérebro que, registrando o afeto, ativa o sistema nervoso que faz o coração acelerar através da injeção de hormônios como a adrenalina. Ou seja, o coração bate com base em uma "ordem" recebida pelo cérebro.

Para os mais românticos, sobretudo os que são iludidos por uma doutrina que finge ser científica mas não passa de uma igreja igualzinho às outras, uma novidade: a tal "voz do coração" não existe e nunca existiu. É o cérebro, órgão que vocês insistem em desprezar que fala. E ele fala alto, é só ouvi-lo. Ele é que é o órgão mais responsável que temos no organismo.

E o coração? Bom, ele só é uma bomba. Dar ao coração a missão de um cérebro só o fará explodir.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um