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Mostrando postagens de junho, 2017

O vigarista que destruiu a Doutrina Espírita

(Autor: espírito Felício, por médium não identificado*) Interesses mesquinhos acabaram por transformar aquilo que deveria ser uma ciência em uma fantasia infantil a enganar mentes mais pueris. O trabalho árduo e corajoso do mestre de Lion foi literalmente jogado na sarjeta, percorrendo o esgoto até se dissipar no mar. Hoje, Allan Kardec é um nome solto, mero objeto de perversas bajulações. E há um responsável para este grave equívoco. Francisco Cândido Xavier. Mesmo que todo o estrago já tenha começado antes do surgimento deste beato intrometido, ele é que solidificou as bases da nefasta deturpação. Se o beato das Minas Gerais não tivesse aparecido, pode ser que os deturpadores precedentes tenham caído no ridículo e a deturpação tenha se esvaído. Mas quiseram os deturpadores que o beato se introduzisse na doutrina e agisse ferozmente como um vândalo a destruir tudo que encontrava pela frente. Alheio a ciência racional do professor de Lion, preferiu empastelar a doutrina

Grupo religioso se reúne em Brasília para vigílias e orações

(Autor: Equipe Dossiê Espírita) Na noite de ontem, um grupo de vinte religiosos se reuniu em Brasília para fazer uma "vigília". A reunião ocorre toda terça-feira e o grupo, aparentemente sem fins ideológicos nem bandeiras, tem como único objetivo "pedir bênçãos para o Brasil". O grupo reúne católicos, evangélicos e "espíritas". A coisa, a princípio, parece bem intencionada. Pessoas dotadas com alguma esperança, se reunindo sem se preocuparem com desavenças pessoais, para pedir que vibrações positivas cerquem o Brasil e permitam criar energias psíquicas para superar a crise. Seria muito bom se não fosse um detalhe: as religiões costumam também participar em movimentos que pedem soluções golpistas. Segundo o historiador Jorge Ferreira, até "espíritas kardecistas" participaram da Marcha da Família Unida com Deus pela Democracia, movimento que impulsionou o golpe civil-militar de 1964. Recentemente, as manifestações pelo "Fora Dil

Leitor reclama de psicografia 'fake' de Raul Seixas

(Autor: Eliezer Machado, via e-mail) Me revolta saber do conteúdo dos tais livros que o senhor Nelson Moraes publicou usando o nome de Raul Seixas, mal disfarçado por um improvisado apelido de Zílio. Li Um Roqueiro no Além  achando que iria encontrar um Raul Seixas reflexivo, mas o que eu vi foi uma caricatura catolicizada e um tanto piegas, nem parecia um roqueiro baiano, parecia mais um noviço de Igreja Católica. Fiquei fulo da vida. Cara, Raul Seixas morreu cedo, aos 44 anos, mandando bem na carreira, lançando o seu A Panela do Diabo  junto com o grande Marcelo Nova, que hoje segue em frente zelando pelo bom rock da Bahia. Raul nos deixou de repente, embora soubéssemos de sua doença, com muito o que fazer e hoje teria feito uns belos 72 anos, esbanjando sabedoria e, com certeza, muito mais rock'n'roll com sua mente afiada que não tinha nada a ver com o molenga que adotava o codinome Zílio. E que grande desrespeito à memória de Raul quando fui ao Whiplash v

"Espiritismo" e literatura 'fake'

(Autor: Wendel Nogueira de Andrade) Quanta frustração eu tive quando pude me informar na Internet que as ditas "psicografias" de Francisco Cândido Xavier nunca passaram de obras fake, como se vê nessas páginas sinistras na rede. De início não acreditei e até me recusei a admitir essa farsa, porque era tomado pela reputação de "belas obras" e achava que as tais "lições de vida" bastavam para legitimar tais livros. Quando eu era ligado ao Espiritismo que se faz no Brasil, eu li uns dois livros do suposto espírito Humberto de Campos. Um é o Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, e outro, Reportagens de Além-Túmulo. Também li o Parnaso de Além-Túmulo que Humberto resenhou em vida. Achava tudo autêntico, e insisti nisso quando vieram as primeiras polêmicas. Achava que, pelas obras serem agradáveis e apresentarem, em tese, mensagens positivas, tudo seria verídico. Nunca imaginava que se podia ser falso com mensagens aparentemente edificantes.

Leitor reclama da catolicização do Espiritismo

(Autor: Laudelino José) É com muito pesar que escrevo sobre os rumos do Espiritismo no Brasil, que parece que preferiu virar um outro Catolicismo. Que as religiões se moldem no Catolicismo para fazer seus dogmas e ritos, tudo bem, mas as demais seitas sempre buscam alguma variedade, alguma diferença. Os espíritas, não. Pelo contrário. Eles usam a doutrina de Allan Kardec para se afastar dele e se aproximar do Catolicismo propriamente dito, reciclando até formas medievais, acolhendo a Teologia do Sofrimento que havia sido esquecida se não fosse o distinto senhor Francisco Cândido Xavier. Pois foi esse senhor, conhecido popularmente como Chico Xavier, que resgatou dos escombros medievais essa ideologia, que lá fora está associada à senhora Madre Teresa de Calcutá, que faz apologia à desgraça humana como forma de apressar o caminho para os céus. Isso é de uma leviandade muito grande. Se autoprejudicar na pressa de alcançar o paraíso, furando a fila da evolução humana! E iss

A intolerância "espírita" com o nome de J. B. Roustaing

(Autor: Professor Caviar) Os "espíritas" brasileiros reclamam da intolerância dada contra eles, como se eles tivessem razão em cometer as suas contradições, omissões e outras irregularidades, várias delas gravíssimas. Quem critica a deturpação da Doutrina Espírita, sem poupar os deturpadores - não nos esqueçamos que eles são os praticantes e divulgadores da deturpação - , não o faz por intolerância religiosa, mas por intolerância à desonestidade, à mentira e à dissimulação. Da "mediunidade" que não condiz à natureza pessoal do autor morto alegado ao igrejismo clonado da Igreja Católica, passando por devaneios materialistas do mundo espiritual usados para defender o sofrimento extremo na Terra, tudo isso faz do "espiritismo" uma religião cujo conteúdo se distanciou seriamente do legado original de Allan Kardec. Toleramos movimentos religiosos como a Igreja Católica, as religiões muçulmanas e as protestantes porque, com todas as fantasias

"Caridade espírita" quase nada ajudou o Brasil

(Autor: Equipe Dossiê Espírita) Principal argumento para blindar a deturpação da Doutrina Espírita e proteger a reputação dos "médiuns" que vivem do culto à personalidade, a "caridade espírita" não faz jus a sua fama de "transformadora" e "revolucionária" que seus adeptos tanto alardeiam por aí. A "caridade" praticada pelo "espiritismo" brasileiro se limita a tarefas pontuais, dentro das definições do Assistencialismo. Até aí, nada demais, diante de "casas espíritas" que fazem projetos assistenciais e acolhem um grupo de pessoas pobres. O problema é o fato de que a medida é usada para proteger os deturpadores e tentar abafar qualquer questionamento, além de servir para a propaganda e promoção pessoal de seus ídolos religiosos, sobretudo "médiuns". Para começar, nem tudo que é considerado oficialmente "caridade" no "espiritismo" brasileiro deve ser considerada como tal. As

"Espiritismo" e a distorção do sentido de "fraternidade"

(Autor: Professor Caviar) Os "espíritas" andam distorcendo muito o conceito de "fraternidade". A religião que deturpou o Espiritismo de Allan Kardec em torno de um igrejismo de raiz roustanguista agora adota uma nova estratégia, que é a bajulação em torno das personalidades espíritas autênticas. O conceito de "fraternidade" está sendo distorcido em prol de interesses levianos. O "esquecimento das diferenças" permite o acobertamento de contradições e equívocos e a manutenção da situação deplorável em que se encontra o Espiritismo, que na sua forma brasileira tornou-se um engodo doutrinário, cuja essência se aproxima cada vez mais do Catolicismo da Idade Média. A ideia de "esquecer as diferenças e unirmos na fraternidade" esconde um grave problema. É o problema de saber em que direção os "fraternos" irão caminhar. Seria ingênuo se acreditarmos que essa direção é a "paz" porque "todos somos irmãos&qu

"Espiritismo" e a analogia da consulta médica

(Autor: Equipe Dossiê Espírita) O seguinte texto pode esclarecer como reagem os "espíritas" brasileiros em relação ao sofrimento humano. Um paciente no consultório médico faz sua queixa de uma grave doença que lhe causa dores insuportáveis. Ele recorreu ao doutor confiante de que pudesse obter alguma receita ou remédio para cura, e por isso estava ali na sua exposição. - Eu não consigo andar, de tanta dor!! Não consigo fazer as coisas do dia a dia, mas também tenho dificuldades para descansar. Perco o sono todas as noites, diante da dor que eu sinto, preciso de sua ajuda para me dar um remédio para a cura. Faço todas as recomendações que o senhor lhe der. O médico, porém, responde com uma pergunta: - Amigo, eu acho que você deve conviver com a dor. Deve aceitá-la, talvez até gostar dela, e ter paciência o máximo que puder. - Como assim, doutor? Eu peço a cura e tento me esforçar para aguentar as dores que sinto agora, com a força da minha mente para

Leitor reclama da bajulação dos deturpadores aos espíritas autênticos

(Autor: Eduardo Nunes Lima, via e-mail) Fico chocado com a esperteza sem limites dos deturpadores da Doutrina Espírita, pretensos pensadores, "médiuns" ou não, que espalham conceitos contraditórios do igrejismo de seu espiritismo (com inicial minúscula) deturpado, piegas, mistificador, mitificador, fraudulento. Agora eles vêm exaltando e louvando os espíritas autênticos, como José Herculano Pires, que traduziu os livros de Kardec mantendo-se fiel ao texto original em francês, e que chamou a deturpação do Espiritismo de "doutrina dos papalvos", lembrando que "papalvo" quer dizer "idiota". São os mesmos boquirrotos que bajulam há tempos Allan Kardec e Jesus Cristo, e pegam carona até nos alertas de Erasto, interpretados de forma distorcida. Agora eles exaltam Herculano Pires, falam de sua sabedoria, de sua batalha pela verdadeira Doutrina Espírita, sem saber que muitas das críticas que o notável escritor fazia se dirigia a esses mesm

O grande mal do puxa-saquismo "espírita"

(Autor: Professor Caviar) Está aberta a temporada de bajulação dos espíritas autênticos pelos deturpadores da Doutrina Espírita, na esperança destes estarem vinculados, mais uma vez, à velha promessa de recuperação das bases kardecianas, que nunca houve de fato no Brasil. Os deturpadores agora estão falando não só de Allan Kardec ou de Erasto, e nem mesmo do habitual puxa-saquismo à figura surrada de Jesus de Nazaré, alvo de tantas bajulações por diversas crenças. Trata-se agora de bajular os brasileiros, como José Herculano Pires, Deolindo Amorim, Carlos Imbassahy e o que vier para receber as adulações gosmentas e gordurosas dos igrejeiros de plantão. Há o pretexto de "pregar a fraternidade" e a aparente tolerância às diferenças. Só que isso é um recurso perigoso. O deturpador passa a ser visto como uma pessoa "tolerante", "ecumênica", "conciliadora" e "acolhedora", quando na verdade essas qualidades escondem um truque n

Seis falácias "espíritas"

(Autor: Professor Caviar) Temos que tomar muito cuidado com certas falácias que potencialmente estão associadas ao "espiritismo" brasileiro, movidas pelo discurso do Ad Passiones, que é um tipo de falácia para o qual se lança mão de todo apelo emotivo para arrancar comoções e credulidades. Elas parecem coisas lindas, mas são falácias muito perigosas, para as quais a coerência e o bom senso encontram armadilhas terríveis, diante de sentimentos aparentemente belos e falsamente positivos. São ideias típicas das paixões religiosas, e aqui mostramos seis falácias que o "espiritismo" pode lançar para legitimar a deturpação. 1. "O AMOR PODE TUDO" - Esta falácia bastante perigosa coloca o Amor acima de todas as coisas. Só que a incoerência dessa frase, que agrada tantas e tantas pessoas pela beleza das palavras, é que o Amor pode então permitir a desonestidade, a mentira e o engano. O amor pode estar presente em todo tipo de virtude, mas não está ac

O paradeiro recente do Padre Quevedo

(Autor: Professor Caviar) Muitos já ouviram falar do Padre Oscar Gonzalez-Quevedo, espanhol radicado no Brasil e especializado em paranormalidade. Estudando os fenômenos sobrenaturais, Quevedo no entanto demonstrava ceticismo diante de tantos pretensos fenômenos. Não é preciso dizer que o Padre Quevedo teve uma polêmica dura com Francisco Cândido Xavier. O episódio foi um desses em que o "espiritismo" brasileiro explora para tentar minimizar sua associação com a Igreja Católica. Quevedo não confiava na suposta mediunidade de Chico Xavier e o chamava de "farsante", questionando até mesmo a "psicografia" atribuída a Emmanuel, que se dizia ter sido o senador romano Publius Lentulus, fato inexistente em registros históricos, Ele perguntava se era possível ter havido um senador romano que não escrevia em latim, idioma no qual Quevedo dominava, além de falar o idioma natal, o espanhol e português, grego e hebraico. Quevedo era visto como "

A bajulação dos deturpadores aos espíritas autênticos

(Autor: Equipe Dossiê Espírita) Nada como um deturpador igrejeiro do "movimento espírita" sair bajulando e exaltando os espíritas autênticos. Não bastassem as bajulações um tanto tendenciosas a Allan Kardec e seus espíritos relacionados - de Jesus de Nazaré a Erasto - , as adulações envolvem também espíritas brasileiros autênticos, como José Herculano Pires e Deolindo Amorim. Na crise em que vive o "espiritismo" brasileiro, não são poucos os "médiuns" e os palestrantes que deturpam o Espiritismo a correr para o barco adversário, como piratas que migram para o navio inimigo. Assim, tentam "exaltar" a sabedoria e a coerência dos autênticos batalhadores da Doutrina Espírita, como se isso representasse um serviço exemplar para a propagação do verdadeiro Espiritismo. Mas não é. A bajulação a Herculano, Deolindo, Carlos Imbassahy e outros não é garantia que o deturpador aprendeu realmente a lição e vai se tornar "espírita para valer

Fantasma de Roustaing ronda o "espiritismo" brasileiro

(Autor: Professor Caviar) O "espiritismo" brasileiro tentou sepultar Jean-Baptiste Roustaing. Tentou colocá-lo sob o tapete, tentou escondê-lo e, quando muito, transformar o antes venerado sobrenome num grande palavrão. A "fase dúbia" adotada pelo "movimento espírita" para pegar carona nas conveniências - como agradar espíritas autênticos e fortalecer o poder das federações regionais - tentou fazer as pessoas crerem que o Espiritismo autêntico, do pedagogo Allan Kardec, voltou a ser honrado e respeitado com o seu maior rigor. Mas isso é uma falácia. O que se vê nas "casas espíritas" é uma radicalização do roustanguismo, servido de maneira açucarada através de palestras e romances "espíritas", e das pregações dos "médiuns" que de intermediários só têm o nome, de tanto que gozam do culto às suas personalidades. O culto à personalidade do "médium" é uma exaltação à presunção e ao orgulho mais abjeto, mas

Muitos acreditam que deturpadores salvarão Espiritismo no Brasil

(Autor: Professor Caviar) Com a crise do "movimento espírita" atingindo graus extremos, mais uma vez a situação se volta aos anos 1970, mais ou menos entre a aposentadoria e a morte do então presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas, quando a cúpula da doutrina brasileira começou a entrar em sério conflito com as federações regionais. Surgiram denúncias de que a FEB obtivera lucros financeiros com as vendas dos livros - em tese destinados à caridade - e que o poder central da federação nacional desagradava as federações regionais, que, resolvendo agir em revanche ao Pacto Áureo de 1949, iniciaram a "fase dúbia" na qual o igrejismo de raiz roustanguista não era abandonado, mas disfarçado com artifícios que dão a falsa impressão de "recuperação das bases espíritas originais". A "fase dúbia" popularizou o "espiritismo" igrejista e criou um falso equilíbrio entre o espiritismo "místico" (catolicizado) e o "

Quando os "espíritas" descobrem que são roustanguistas

(Autor: Equipe Dossiê Espírita) A "fase dúbia" do "espiritismo" brasileiro criou uma situação bastante insossa. Professando um estranho "roustanguismo com Allan Kardec", a doutrina igrejeira brasileira praticamente escondeu o nome de Jean-Baptiste Roustaing no armário, de forma a fazer com que o nome do autor de Os Quatro Evangelhos se tornasse um desconhecido pelos próprios adeptos e até por parte de seus palestrantes. Mas todo o ideário roustanguista está preservado, com a exceção de dois pontos controversos: a ideia do Jesus "fluídico", que desmente a sua famosa encarnação, e a tese dos "criptógamos carnudos", na qual pessoas moralmente infratoras reencarnariam na forma de insetos, plantas ou vermes. Fora isso, tudo de Roustaing é mantido e poucos imaginam: colônias espirituais, crianças-índigo (ou "cristais", "luzes" ou "estrelas" e o que vier de rótulo), resignação com o sofrimento e outro

"Espiritismo" brasileiro e o modismo da Nova Era

(Autor: Kardec McGuiver) No fim dos anos 80, com a proximidade da última década do século XX, futurólogos, místicos, hippies, pseudo-cientistas, seitas e grupos afins a todos eles, com base em suposições feitas por místicos em geral, criaram um engodo chamado "Nova Era". A "Nova Era" consistia em se preparar para a chegada do século XXI que, segundo várias previsões - feitas na base do "achismo", mas consagradas com o tempo - seri uma época de gigantescas transformações, principalmente nos seres humanos, que supostamente seriam mais inteligentes e mais altruístas, lançando mão da tecnologia como um impulsionador. A ideia foi divulgada com muita exaustão. As prometidas transformações foram tratadas como certeza, criando um clima de otimismo na população - e claro, enriquecendo aqueles que trabalhavam com produtos relativos ao misticismo da "Nova Era".  Crentes que o chamado "Terceiro Milênio" ou "Era de Aquário&qu