(Autor: Kardec McGuiver)
Definitivamente, o "Espiritismo" brasileiro assume, sem admitir o rótulo, o seu caráter de igreja de fé cega. Incompetente para resolver os problemas da realidade e incapaz de explicar seus absurdos e contradições, hoje se isola em centros "espíritas" para falar banalidades sobre moralismo, amor e felicidade. Igual como faz outras igrejas.
A doutrina consagrada por Chico Xavier e que na prática rompeu violentamente com a doutrina originalmente codificada por Allan Kardec (este reduzido a um objeto de bajulação e "atestado" de aprovação para muitos dogmas absurdos) segue em franca decadência. Sem uma nova liderança e com um repertório dogmático cheio de teorias sem pé nem cabeça, o rompimento com a racionalidade kardeciana é evidente e irrefutável.
A doutrina perdeu a sua razão de ser com o fracasso do longo modismo da Nova Era (falaremos disso em outra oportunidade), que demonstrou ser uma farsa, comprovada através da onda de neoconservadorismo que existe hoje, com muita gente sonhando em retornar ideologicamente à Idade Média e algumas para a Idade das Pedras.
Vendo que as promessas e intensas transformações no Terceiro Milênio nunca passaram de crendice pura, o jeito para manter o decrépito "Espiritismo" brasileiro continuar ativo foi o moralismo cristão e se limitar a promessas de uma felicidade futura que nuca chega.
O trabalho de Allan Kardec foi literalmente destruído. Os "espíritas" brasileiros mergulhados em ilusão e vendo a sua igreja servir de mera terapia enganosa que nada utiliza da racionalidade que promete em sua propaganda enganosa.
Isolada e sem novas lideranças, o "Espiritismo" brasileiro começa a soar o seu canto de cisne. Suas lideranças têm que aprender que não se vive somente de promessas. Prometeu e não cumpriu: sumiu!
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