Pular para o conteúdo principal

Alguém ainda acredita no tal de Chico Xavier?

(Autor: Kardec McGuiver)

O "Espiritismo" brasileiro virou uma tremenda bagunça doutrinária. Um festival de contradições e absurdos que vão contra a racionalidade proposta pela doutrina originalmente codificada na França. Sem argumentos convincentes para explicar os absurdos colocados como enxerto na versão brasileira da doutrina, ela decai gradativamente, nunca saindo dos 2% de adeptos declarados (que podem nem ser adeptos de fato), aponto de perder adeptos nos últimos anos.

Chico Xavier pode até não ter sido pioneiro na deturpação de uma seita que já nasceu confusa. Os primórdios da FEB já demonstraram maior apreço ao igrejismo de Jean Baptiste Roustaing do que na ciência de Kardec, esta usada apenas como objeto de bajulação e "cartório" para autenticar absurdos. Mas Xaver foi o responsável pela popularização de uma seita que a cada dia se tornava mais confusa e contraditória, além de priorizar uma forma piegas de religiosidade que elimina de maneira fulminante qualquer forma de racionalidade.

Poderíamos resumir a trajetória de Xavier no "Espiritismo" brasileiro da seguinte forma: um beato católico, supostamente paranormal que agradou aos dirigentes da FEB e que foi transformado em semi-deus superpoderoso e filantropo militante para atrair mais pessoas e consequentemente mais dinheiro para a federação. Escreveu livros cheios de erros e atribuídos a autores falecidos de forma duvidosa. Suas lições e sua caridade não conseguiram transformar a sociedade brasileira e serviram apenas como forma de "canonização" como "espírito puro" algo que por inúmeros motivo, é facilmente desmentido pelo Espiritismo original.

Pessoas sensatas tentaram alertar sobre o charlatanismo de Chico Xavier, mas eram imediatamente caladas, das diferentes formas. Muitas eram acusadas de doidas, embora o próprio suposto médium é que tinha sinais de possível loucura. O mito de Xavier cresceu e hoje ele é blindado como "maior filantropo do país" pelo senso comum, que desconhece a verdade por trás do mito.

Com a internet, a vigarice de Chico Xavier foi denunciada e suas supostas qualidades postas em xeque, graças a muitos debates e análises. Os alertas que muitos sensatos tentaram fazer no passado puderam ser feitos em fóruns, blogs e redes sociais. Chico Xavier foi desmascarado por seus inúmeros erros, algo extremamente oposto à imagem de perfeição e pureza que a FEB construiu em torno dele. Enfim, Chico Xavier se mostrou um completo vigarista.

Praticou um vandalismo violento na doutrina espírita, inserindo um monte de absurdos. Seus livros não foram psicografados. Sua caridade era pífia e não raramente irresponsável. Boa parte dos seus superpoderes nunca passaram de lenda urbana. Assinou documentos aprovando verdadeiras fraudes. Apoiou a ditadura militar em sua pior fase e consentiu a estranha morte de seu próprio sobrinho, com características de queima de arquivo. E isso é o que a gente conhece do beato farsante tido como maior mestre da doutrina para os brasileiros. Imagine os erros que ele cometeu nos bastidores!

Graças a ele, o "Espiritismo" brasileiro afunda cada vez mais de forma irreversível. Descartou por completo as desprezadas lições de Allan Kardec e se tornou a seita mais desonesta do país, um samba do beato doido que só serve para fugir da realidade e enganar uma multidão de ingênuos que se acha mais intelectualizado que o resto da humanidade. Não consegue explicar suas contradições e absurdos, sempre desviando o assunto com moralismo piegas.

Com tantos erros, ainda tem gente que insiste em acreditar no vigarista Chico Xavier?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um