(Autor: Eduardo Nunes Lima, via e-mail)
Fico chocado com a esperteza sem limites dos deturpadores da Doutrina Espírita, pretensos pensadores, "médiuns" ou não, que espalham conceitos contraditórios do igrejismo de seu espiritismo (com inicial minúscula) deturpado, piegas, mistificador, mitificador, fraudulento.
Agora eles vêm exaltando e louvando os espíritas autênticos, como José Herculano Pires, que traduziu os livros de Kardec mantendo-se fiel ao texto original em francês, e que chamou a deturpação do Espiritismo de "doutrina dos papalvos", lembrando que "papalvo" quer dizer "idiota".
São os mesmos boquirrotos que bajulam há tempos Allan Kardec e Jesus Cristo, e pegam carona até nos alertas de Erasto, interpretados de forma distorcida. Agora eles exaltam Herculano Pires, falam de sua sabedoria, de sua batalha pela verdadeira Doutrina Espírita, sem saber que muitas das críticas que o notável escritor fazia se dirigia a esses mesmos oportunistas de hoje.
Já que, desde 1979, Herculano não pode mais dar a sua resposta - nem por mediunidade, que no Brasil praticamente não funciona, pois quase tudo é fake - , os deturpadores deitam e rolam pregando igrejismo e fingindo professar o "espiritismo autêntico". Fazem um balé de palavras lindas para disfarçar as ideias ilógicas, absurdas e contraditórias que pregam. Se eles pensam que vão salvar o espiritismo fajuto que professam defendendo espíritas autênticos, se enganam, porque deturpação é deturpação e não vamos deixar a recuperação das bases doutrinárias nas mãos dos deturpadores. Seria como se recorrêssemos às raposas para salvar os galinheiros por elas destruídos.
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