(Por Adelino Azevedo, via e-mail)
Uma pergunta não quer calar. Por que a caridade dos "espíritas" é tão pouca, apesar de tanto alarde, de tanta festa em relação aos "médiuns" tratados como verdadeiros ídolos da fé deslumbrada, de que "multidões de pobres são ajudadas"? Por outro lado, por que os tais "médiuns" ou demais "pensadores" do "espiritismo" viajam tanto, indo até para o exterior, embora, mesmo apenas no Brasil, eles participem em eventos frequentados por gente rica, para fazer palestras para os endinheirados, aparecer em colunas sociais e receber medalhas e condecorações?
Fala-se tanto na "caridade espírita", mas o dinheiro do "pão dos pobres" não é desviado para que os "médiuns" viajem o tempo todo para "divulgar a boa palavra"? O Brasil nunca conseguiu superar a pobreza, nem mesmo pelo esforço dos "espíritas" (tão orgulhosos de sua "grandeza missionária"), que é muito menos do que os festejados alardes tanto insistem em tentar afirmar. Cidades como Uberaba e Pedro Leopoldo nunca saíram de suas posições socialmente medíocres. E Pau da Lima, em Salvador, é um reduto do medo, coisa que é confirmada pelos noticiários mais diversos, de esquerda, de direita, de centro.
É vergonhoso que até determinadas pessoas que se dizem questionadoras da deturpação espírita paralizem seus questionamentos quando se trata de enumerar os erros de um "médium". Imagens de crianças pobres aparecem, como num videoclipe, e o raciocínio paralisa e a complacência substitui o senso crítico. Isso não é admirável, porque a gente vê que essa "brilhante caridade" não passa de mero marketing pois, enquanto os "médiuns" viajam para espalhar a deturpação do Espiritismo, os pobres só se mantém num padrão de vida que, se não é de pobreza imensa, é de baixa qualidade de vida. Aos "médiuns", se dá as medalhas, aos pobres, as migalhas.
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