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Mostrando postagens de julho, 2016

Não dá para a Ciência aceitar Data Limite, na verdade um dogma religioso

(Autor: Kardec McGuiver) Quem lê este blog conhece Data Limite, um sonho banal de conteúdo reigioso que foi transformado em "profecia". Claro que cientistas sérios e responsáveis não engoliram esta farsa. Mas os pseudo-cientistas e outros que vivem brincando com ciência não somente aceitaram numa boa, como gastam muito tempo e dinheiro com uma avalanche de documentários e entrevistas para tentar legitimar uma bobagem que nasceu no fundo de uma lenda religiosa. Para entendermos esta postagem, esqueçamos por um momento das previsões relatadas na suposta "profecia". Já falamos nelas e falaremos ainda mais em outras oportunidades. Cabe aqui dar o foco no modo de como as "previsões" foram reveladas. E é risível e humilhante ver cientistas sérios aceitando e aplaudindo essa ilusão onírica de conteúdo fortemente igrejeiro. Preparem-se para dar risada:  Em 1969 (no calendário ocidental terrestre), preocupado com a ida do homem a lua, achando que iri

A carteirada onírica de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) É totalmente ridícula a tese da "data-limite" que faz com que um grupinho de esotéricos decida brincar de "filosofia": Geraldo Lemos Neto, Juliano Pozati, Laércio Fonseca, entre outros. Se observarmos bem, essa bobagem nada tem de filosófica, a profecia não tem sentido, até porque há sérios erros de abordagem geológica, sociológica etc, como há outros aspectos que invalidam essa tese delirante. Primeiro, o próprio Allan Kardec reprovaria a brincadeira. Sim, isso mesmo. Não adianta Juliano Pozati, todo alegre, dizer que lê O Livro dos Médiuns  (ele tem mesmo certeza que leu esse livro?), que adora ciência, que adora lógica, quando o que ele faz é completamente desprovido de lógica: esoterismo igrejista e messiânico. Kardec reprovaria isso, sem o menor pingo de hesitação, porque ele mesmo havia dito que a humanidade não se evoluiria de um salto. Diferente dos "espíritas" brasileiros, que acreditam que os indivíduo

Data Limite: insistindo com a farsa

(Autor: Kardec McGuiver) Imagine que você sonhou um sonho banal cheio de características surreais. Você conta a um amigo. Este, fascinado com o que ouviu, decide transformar em profecia e espalha para todo mundo, com algumas alterações. Ingenuamente, muitos acreditam e decidem espalhar a tal "profecia". Videos são produzidos, teses são lançadas e muito dinheiro é investido para alimentar a "profecia". Que uma simples observação lógica e sensata comprova ser uma farsa. Que tudo não passou de um mero sonho banal. Esta é a trajetória de "Data Limite", uma tese absurda construída com base em um sonho banal de conteúdo surreal. Poderia ter sido esquecido, mas como quem sonhou foi o superestimado Francisco Cândido Xavier, muitos fanáticos decidiram utilizar o sonho como forma original de canonizar o seu tão amado ídolo. E tome ginástica intelectual para tentar comprovar o impossível. Como havia dito, muito dinheiro está sendo investido na produção

Endeusado por nada

(Autor: Kardec McGuiver) Chico Xavier sempre foi objeto do mais alucinado fanatismo. Com base em lendas e boatos, foi construída uma imagem imaculada do médium-charlatão, para que suas fraudes e a deturpação presente e suas obras pudessem ser definitivamente soterradas. Afinal, quem iria condenar os erros cometidos por um "velhinho bondoso"? Xavier nada fez pela sociedade. Sua fama de "homem mais bondoso do mundo" é falsa e construída artificialmente. O médium mineiro nuca foi de fato um homem bom (no sentido que querem dar a ele) e não passou de um beato a procura de uma seita cristã para poder se instalar como fiel. Mas os fiéis que admiram Chico Xavier preferem se ater a lendas e boatos do que a fatos. Para eles puco ou nada importa se o médium foi completamente incompetente na transformação do caráter e da qualidade de vida dos brasileiros. O que interessa é a imagem, mesmo falsa, que construiram em torno do médium. Para vocês terem uma ideia

"Espiritismo" Brasileiro acaba de legitimar a Ganância

(Autor: Kardec McGuiver) Nunca nos preocupamos em classificar a ganância como defeito. Consideramos a hipocrisia como pior defeito. A corrupção nos preocupa mais do que qualquer outro erro cometido por lideranças. Quando listamos nossos próprios defeitos preferimos citar a timidez, por mais que sejamos extrovertidos como um  showman . Na prática, a ganância nunca nos incomodou. Sempre vivemos sob regras criadas em nome da ganância. As pessoas mais gananciosas do mundo nunca nos pareceram más. Em nossa ingenuidade não raramente achamos que há pessoas que tem direito de ser gananciosas. Como se o direito à ganância fosse prerrogativa das classes dominantes ou uma espécie de prêmio para quem "chegou lá em cima". Apesar de acharmos a palavra "ganância" muito feia, não reprovamos a ganância. Até damos outros nomes como forma de legitimá-la. "Ambição", "Força de Vontade", "Decisão", "Responsabilidade" e até mesmo "

Leitor diz que Chico Xavier foi arrivista

(Autor: Renato Rego Ferreira - por e-mail) É estarrecedor que esse tal de Chico Xavier venha a ser considerado "símbolo de humildade" e muita gente acredite nesta lorota, já que sabemos que os ídolos religiosos detém um outro tipo de privilégio que a sociedade não conhece. Falam que Chico Xavier superou tudo, enfrentou mil escândalos, passou por cima dos mais difíceis obstáculos e agora está no céu, sentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso e tendo Jesus Cristo aceito ceder lugar ao brasileiro que queria que o nosso país fosse a "pátria do Evangelho". Simples assim, quando a memória curta das pessoas, aliada à desinformação generalizada - a nossa mídia comercial está cada vez informando menos, o Jornal Nacional está até virando um programa humorístico com William Bonner de pé interagindo como um showman  - e ao deslumbramento religioso que transforma qualquer charlatão em "santo", bastando umas doses incessantes de coitadismo e triunfalism

Por que o apego aos retrocessos?

AÉCIO NEVES SAUDANDO MICHEL TEMER - Governo retrógrado e corrupto dos derrotados de 2014. (Autor: Senhor dos Anéis) O que tem em comum o governo Michel Temer, os atentados numa boate gay em Orlando, a ascensão da extrema-direita na Europa e o fundamentalismo do Estado Islâmico? Em diferentes contextos, há um saudosismo perigoso de uma parcela da sociedade pedindo para voltar tempos de valores sociais mais retrógrados. 2016 se revela um ano problemático. Pessoas consideradas de alguma contribuição moderna para a sociedade, como o escritor Umberto Eco e o cantor David Bowie, faleceram. Em contrapartida, políticos idosos como José Sarney e Paulo Maluf se recusam a sair de cena e a sociedade patriarcalista e machista vive com medo de ver os feminicidas Pimenta Neves e Doca Street, com fortes indícios de doenças graves em estágio avançado, morrerem de repente. Morreram também talentos promissores, como o ator Aaron Yeltchin e a cantora Christina Grimmie. É um ano em que c

A caridade paliativa consagrada como "bondade"

(Autor: Kardec McGuiver) Ultimamente a caridade paliativa tem voltado a ser assunto por causa do projeto Criança Esperança, organizado pela Rede Globo (a mesma que reinventou o mito de suposta caridade de Chico Xavier) inspirada no mundial Teleton. Segundo eles o objetivo e ajudar financeiramente vários projetos de suposto assistencialismo acreditando que com isso a sociedade brasileira acabaria com as desigualdades. Mas as desigualdades não acabaram, os problemas só aumentam, a renda do país é altamente concentrada e há indícios fortes que esta crise é uma armação para que os ricos possam concentrar ainda mais renda e/ou transferi-las em contas no exterior ou de corporações estrangeiras. O projeto que completou trinta anos em 2015 se mostrou um imenso fracasso pela sua incompetência em mudar o país. Ou será porque a metodologia de caridade é realmente equivocada? Capitalistas nunca foram caridosos. Defendem apenas patrimônios e valores "morais". Para preservá-