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Mostrando postagens de 2016

Vergonhosa obsessão dos brasileiros a Chico Xavier

(Por Délcio Santos, via e-mail) Me envergonha ver esse espiritismo que está aí que não tem nada a ver com Allan Kardec e fica usando seu nome ao bel prazer, em prol da vaidade de seus líderes e palestrantes. É um engodo igrejeiro, católico, com novelinhas que lembram mais dramalhões moralistas de péssima qualidade, romances que mais parecem um aproveitamento do lixo de roteiros inutilizados de novelistas da TV. E Chico Xavier, um realizador de pastiches literários, com plágios aqui e ali, começou tudo. E o pessoal endeusando ele, que mesmo morto é o proprietário maior da verdade. Ele, com seus pontos de vista reacionários, seu moralismo retrógrado, seu igrejismo piegas e gosmento, é o "proprietário maior da verdade", talvez tendo como sócio e representante atual o sr. Divaldo Franco. É constrangedor ver que esses espíritas de altar de paróquia ainda querem fazer prevalecer suas visões. E eles se contradizem sempre, o tempo todo, a todo momento: evocam Allan

Revista aposta na aberração que são os "médiuns" brasileiros

(Autor: Professor Caviar) O Brasil está velho e mofado. Paradigmas antiquados e modos confusos de compreensão das coisas persistem, mesmo quando, em países mais desenvolvidos, eles se encontram superados e largamente questionados por especialistas sérios. Aqui impera ainda a velha idolatria à hierarquia social, onde juízes, tecnocratas, celebridades (ou subcelebridades) e outros privilegiados da fortuna e do prestígio social, técnico ou profissional são respeitados e respaldados pela sociedade, mesmo quando esses detentores de privilégios cometem erros graves que geram escândalos preocupantes, mas que são facilmente abafados. O Brasil tinha que ser o único país em que a função de médium, que se tornou conhecida nos tempos de Allan Kardec, se transformou numa aberração monstruosa, envolta numa mistura de sensacionalismo com pieguice, garantida pelo deslumbramento religioso. O "médium" brasileiro tornou-se uma atividade ao mesmo tempo duvidosa e muitíssimo es

Canais do YouTube blindam Chico Xavier

(Por Mauro Tavares, via e-mail) É vergonhoso ver o quanto o tal Francisco Cândido Xavier é blindado no YouTube, um excelente portal de vídeos que, porém, está sendo usado indevidamente para publicação de mentiras gratuitas aqui e ali. Aquela pretensa profecia da tal da Data-Limite, que falam que vai ser daqui a três anos, uma bobagem que tem até erros geológicos e sociológicos diversos - falam que os eslavos vão viver no Nordeste (Chico Xavier se esqueceu que os primeiros povos eslavos que vieram ao Brasil foram para o Sul e para áreas frias do Sudeste) - , é multiplicada em tantos vídeos que existe a interpretação da interpretação da interpretação, todos concordando com o suposto médium naquelas falsas previsões. Eu não tenho nada a favor nem contra o ex-presidente Lula, mas você vê que ele é trucidado no YouTube com mentiras cabeludas. Uma delas supôs que ele estava ameaçando Sérgio Moro, aquele juiz adorado pela Rede Globo e pelo PSDB, de morte. Mas o Chico Xavier

"Espiritismo" e a colaboração da mídia

(Autor: Professor Caviar) O "movimento espírita" teve a ajuda da televisão para desenhar seu conteúdo ideológico, marcado por uma abordagem igrejeira e uma pregação moralista bem conservadora. A televisão desenhou o "espiritismo" igrejista que conhecemos, fazendo com que seu conteúdo se tornasse mais digestível. Não por acaso, o crescimento do "movimento espírita" se deu depois que a TV Tupi passou a falar em "espiritismo" e criar novelas "espíritas". Várias celebridades da casa se tornaram "espíritas": Augusto César Vannucci, Ana Rosa, Nair Bello, o casal Paulo Goulart e Nicette Bruno. Até isso ocorrer, o "espiritismo" era visto como um fenômeno bizarro que trazia muita polêmica pela interferência que Francisco Cândido Xavier fez sobre o prestígio de escritores mortos, inventando que estaria publicando mensagens espirituais dos mesmos, mas que claramente destoam de seus estilos. Vale deixar claro

Mais uma crueldade de Chico Xavier sobre as vítimas da tragédia circense em Niterói

(Autor: Gilson Andrade, via e-mail) É uma grande vergonha esse tal de espiritismo brasileiro que vive da mistificação e da fraude, com obras que se vendem como mediúnicas e que não passam de pura ficção autoral dos supostos médiuns! E eles usam os espíritos do além para impor seus juízos de valor, julgar as pessoas levianamente e botar tudo na conta de um morto de sua escolha, cometendo crueldades mil. E ainda cometem a hipocrisia de pedir para que ninguém julgasse. Veja o sr. Francisco Cândido Xavier, que seus fanáticos seguidores dizem que é o "homem mais puro que passou pela face da Terra". Esse senhor Chico Xavier foi lançar, em 1966, um livro chamado Cartas e Crônicas  que foi logo atribuir a autoria para um tal de Irmão X, um pseudônimo de um falso Humberto de Campos que nunca escreveria tais aberrações literárias. Desonestidade atrás de desonestidade, e isso vindo do "puríssimo médium", o "amor personificado". Foi noticiado o caso

Pediatra "espírita" culpa vítima por estupro

(Autor: Professor Caviar) O que o "espiritismo" deturpado faz... E a religião brasileira é ainda blindada, gozando da mais absoluta imunidade e impunidade que beneficia seus líderes, embora seus simpatizantes não tivessem a mesma sorte. Uma pediatra em Rondonópolis, interior de Mato Grosso, se recusou a atender uma menina de sete anos que, evidentemente, veio acompanhada da mãe. Esta relatou que a menina havia sido vítima de uma tentativa de estupro por parte do tio, e estava muito abalada por esse violento assédio sexual. A conversa, que foi gravada, revelou que a médica não quis atender a menina pelas seguintes alegações. A pediatra, que se declarou "espírita", disse que a culpa era da menina, que "tinha uma energia sexual que puxou o tio para ter sexo com ela" e que a criança, por "ter outras vidas", nasceu para "resolver esse problema". A médica ainda disse que ninguém é vítima de coisa alguma. A mãe da paciente a

A grave ofensa que Chico Xavier fez aos pobres humildes

(Autor: Professor Caviar) A relação do deturpado "espiritismo" brasileiro, que nunca passou de um roustanguismo enrustido e arrivista, com certos episódios trágicos revela um gravíssimo juízo de valor, vindo justamente daqueles que pedem para outros não fazerem julgamentos de toda espécie. É como diz o ditado "façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço". Há 55 anos, um incêndio de grandes proporções e causa criminosa aconteceu no terceiro dia da apresentação, naquele último fim de semana anterior ao Natal de 1961, no Gran Circo Norte-Americano, em sua temporada em Niterói, então capital do Estado do Rio de Janeiro. O circo estava localizado na Praça dos Expedicionários, hoje com acessos à Ponte Rio-Niterói e onde está sendo construído um mergulhão. Foi uma triste história. Funcionários avulsos haviam construído as instalações do circo naquela área. De repente, um funcionário de nome Adilson e apelidado de Dequinha discutiu com um dos donos do ci

Chorem, "espíritas". Progressista foi Dom Paulo Evaristo Arns!

(Autor: Valério Neiva, via e-mail) Acabamos de nos despedir da grande figura que foi o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, figura de profundo humanismo e coragem, que não baixou a cabeça aos generais da ditadura militar e, ainda durante o regime, fez um levantamento clandestino de informações sobre presos, torturados e mortos políticos, uma grande documentação que inspirou o livro Brasil Nunca Mais , organizado com o prebisteriano Jaime Wright - que perdeu um irmão, político de esquerda, para a fúria sanguinária dos torturadores - e o rabino Henry Sobel, livro lançado em 1985. Falam tanto que o nosso Espiritismo à brasileira é "progressista", "moderno", "vanguardista", mas quanta diferença se observa num Chico Xavier dizendo que o "silêncio é a voz dos sábios" e pedindo para ninguém reclamar da vida, chegando ao cúmulo de implorar aos sofredores que não mostrassem sofrimento para os outros, ou seja, que fingissem serem felizes. Enquan

Brasileiros usam religiosidade para disfarçar apego a fantasias de infância

(Autor: Professor Caviar) As pessoas estão com saudade dos tempos em que ouviam contos de fadas falados pelo pai ou pela mãe, ou então por avós, em que as almas eram anestesiadas com fantasias de infância narradas de maneira agradável. Elas recorrem à religiosidade, e o "espiritismo" está incluído nesse processo, para recuperar, de maneira nostálgica, os tempos em que poderiam sonhar se imaginando nas nuvens, enquanto a realidade fervia e explodia. Hoje sabemos que ser adulto ou idoso não é garantia alguma de maturidade e sabedoria. Pessoas com mais de 60 anos de idade cometem barbaridades na vida e isso se observa nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dotado de exemplos de arrepiar os cabelos, fazendo coisas mais graves do que criança chutar a bola contra uma vidraça. Há neuroses e desejos juvenis muito mal resolvidos, como se os cabelos brancos acumulassem dívidas sobre anseios adolescentes ou de puberdade muito mal conduzidos e precariamente re

No Brasil, quase todos os "médiuns" não têm concentração para receber espíritos

(Autor: Professor Caviar) O que se entende por "mediunidade" no Brasil é uma atividade que praticamente está desmoralizada. Mensagens que não passam de mershandising  religioso, em que os supostos mortos se reduzem a propagandistas da religiosidade, não bastasse apresentarem aspectos estranhos à suas peculiaridades pessoais, além de fraudes nas pinturas e nas psicofonias, estas mais parecendo imitações dignas de stand up comedy , tudo isso acaba afastando os espíritos do além que não se sentem, nem de longe, dispostos a se comunicar com a gente de cá. Tudo na "mediunidade" é errado. Até seu nome, porque o certo seria dizer "paranormalidade". Tanto pelo fato de que ninguém é médium por se comunicar, por si só, com as almas do além - alguém pode apenas se comunicar com um morto pessoalmente, sem que se sirva de intermediário para outras pessoas - , quanto pelo fato de que os "médiuns", no Brasil, pecam pelo culto à personalidade. Sim

"Espiritismo" brasileiro caminha, aos poucos, ao neoroustanguismo

(Autor: Professor Caviar) Um grande alerta deve ser feito às pessoas. O "espiritismo" brasileiro, que nunca superou suas contradições e equívocos doutrinários, sempre fundamentado na deturpação, em níveis grosseiros, do legado de Allan Kardec, pode estar encerrando discretamente a chamada fase dúbia, que vigorou durante cerca de quatro décadas. A fase dúbia transformou o "movimento espírita" brasileiro num "roustanguismo sem Roustaing" e num "kardecismo com Chico Xavier". Mesclava uma fingida apreciação do cientificismo original de Allan Kardec com preceitos e dogmas igrejeiros do roustanguismo, sob a desculpa de uma postura "equilibrada" que unisse as duas tendências rivais, os "místicos" e os "científicos". A fase dúbia, que tinha como "líder" Divaldo Franco, embora Chico Xavier fosse de carona na tendência - é nessa época que seu mito foi realimentado pela Rede Globo - , era uma aparente t

Globo e Abril estão blindando "movimento espírita"

(Autor: Professor Caviar) O "espiritismo" brasileiro é, oficialmente, descrito como uma doutrina de vanguarda, um movimento filosófico-científico, um ativismo progressista que envolve ecumenismo religioso e outras atribuições positivas. Todavia, sua prática revela o contrário de todas essas atribuições, se revelando apenas uma forma requentada do Catolicismo medieval português, acolhendo dissidências que não aceitavam as reformas adotadas pela Igreja Católica brasileira a partir dos primórdios da República. Todo o mito de "vanguardismo" e "progressismo" foi trazido pelo discurso demagógico da tendência dúbia que dominou o "movimento espírita" até recentemente. Hoje se observa uma transição gradual, quando a fase dúbia - que combinava uma pretensa volta às bases kardecianas e a manutenção do igrejismo herdado de Jean-Baptiste Roustaing - , vigente há quatro décadas após o fim da Era Wantuil, está cedendo espaço ao neo-roustanguismo, do

Não há resgate coletivo. E isso o cotidiano nos explica com facilidade

(Autor: Professor Caviar) Na madrugada de ontem, numa serra na Colômbia, um trágico acidente ceifou quase todos os ocupantes de um avião que levava a equipe catarinense Associação Chapecoense de Futebol, time conhecido como Chapecoense ou, simplesmente, Chape. No acidente, inicialmente 75 pessoas faleceram. A maioria dos jogadores do Chapecoense, parte da tripulação boliviana que estava no avião, jornalistas e dirigentes esportivos. Apenas seis pessoas foram resgatadas com vida. O famoso zagueiro Neto foi resgatado com vida, e está sob cuidados médicos. A tragédia comoveu o mundo inteiro e revelou um sonho interrompido de um time em ascensão. Consta-se que o Chapecoense era melhor do que muito time festejado que vence fácil qualquer torneio, e seu time era considerado de grande entrosamento. Com a perda de muitos desses jogadores, o time terá que recomeçar a temporada de 2017 do zero, provavelmente aproveitando jogadores juvenis. Sob a ótica "espírita", fal