(Por Rafael Mendes, via e-mail)
Como é que se deixa que um trabalho investigativo como O Enigma Chico Xavier Posto à Clara Luz do Dia de Attila Paes Barreto caia no esquecimento?
Alguém não tem uma cópia para ao menos ser digitalizada e disponível para o público na Internet? Cadê o pessoal do blog Obras Psicografadas, para escanear um livro desses em arquivo PDF? Independente de gostar ou não de Chico Xavier, tem que publicar um livro desses pelo livre direito à informação.
Também quero reclamar por que não há uma biografia isenta do dr. Bezerra de Menezes, o "médico espírita" cuja vida só é narrada como se ele tivesse sido o Papai Noel brasileiro. Não há um documento sério, isento, imparcial, que também mostrasse os defeitos de Bezerra que, na avaliação de alguns críticos da deturpação espírita, foi um político fisiológico, temperamental e demagogo.
Temos que publicar ou disponibilizar documentos sobre o "espiritismo" brasileiro que saíssem dessa coisa de contos de fadas, porque bobagens como Chico Xavier voando sobre as águas e Bezerra de Menezes se materializando para furtar caminhão de mantimentos são dignas de estórias de super-heróis, mas não há comprovação nenhuma na realidade.
Já se fala que o terrível fenômeno da pós-verdade, aquele que permitiu a vitória do Brexit e de Donald Trump, teve seu pioneirismo no "espiritismo" do Brasil. A pós-verdade, com suas falácias como o famigerado "apelo à emoção", que livrou Chico Xavier de muita enrascada - e olhe que ele aprontou muito - , protege a doutrina brasileira e deixa à margem todo tipo de questionamento, por mais verídico e comprovado em argumentos e documentação.
Exemplo disso é que, para todo efeito, Humberto de Campos virou parceiro de Chico Xavier, tese já comprovadamente absurda, porque o que leva o nome do ilustre escritor nas obras "mediúnicas" não lembra em nada o estilo que Humberto deixou em sua obra produzida quando era vivo. Mas, apesar dessa constatação, prevalece a visão oficial, mentirosa mas muito agradável aos ditos "espíritas".
Com o livro de Attila Paes Barreto, quem sabe tivéssemos subsídios para entender melhor a fraude, e mostrar a verdade sobre Chico Xavier, dando o espaço para questionamentos sobre ele, porque as obras apologistas já se produz demais, glorificando o pretenso filantropo. Cabe agora conhecermos a realidade, depois de tanto se falar do mito.
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