(Autor: Kardec McGuiver)
O altruísmo admirado pelos conservadores nada tem de eficiente. Nunca passou de mero "prêmio de consolação" àqueles que não conseguiram se incluir no bem estar social da chamada classe média, tendo que suportar uma vida indigna e sem garantias.
Para conservadores, problemas devem existir para que o nababo das elites seja respeitado e a caridade nunca deve tirar os pobres de sua condição humilhante, apenas contribuindo para que estes permaneçam vivos, servindo de propaganda para supostos benfeitores.
Estes supostos benfeitores se tornam uma espécie de "grifes do altruísmo". A caridade praticada beneficia mais a estes supostos benfeitores do que aos seus auxiliados. Supostos benfeitores vivem de receber prêmios e angariar prestígio se tornando ídolos para uma multidão de gente, principalmente para a classe média que não é auxilada por eles e que se considera dispensada de praticar a caridade, pois "tem alguém que faça".
Esta caridade, praticada há muitas décadas sem dar resultado realmente eficiente, servindo mais de um meio de suportar a desgraça nunca encerrada, é tida erroneamente como meio de "transformação humanitária" e tem servido para esconder a ganância das classes opressoras que utilizam esta forma ineficaz de altruísmo como meio de se promoverem como "pessoas de bem".

Curioso que no caso do "Espiritismo" brasileiro, apenas este tipo de caridade paliativa deve ser admirada e praticada. Apoiadores do golpe de 2016, "espíritas" condenam o verdadeiro altruísmo, caracterizado pelos movimentos sociais e pelas leis defendidas por lideranças políticas de linha progressista. isso sem falar do apoio escancarado de "espíritas" a líderes políticos, jurídicos e empresariais claramente gananciosos.
Talvez para "espíritas", resolver de fato os problemas da humanidade não seja bom, pois a fama de "eternos altruístas" te feito com que o "Espiritismo" brasileiro permaneça de pé, sustentado pela ideia da "religião da caridade". Se a sociedade se tornar justa e próspera, não haverá mais razão para "espíritas" empurrarem goela abaixo seus dogmas sem pé nem cabeça como o das "crianças índigo" e a evolução humanitária em alta velocidade, com um piscar de olhos.
Pode ser que este seja o real motivo para que "espíritas" reprovem a caridade eficiente e optem por formas mais paliativas e que mantenham os pobres na desgraça. A Teologia do Sofrimento abraçada pelos "espíritas" reforça esta tese, pois inventaram que é bom se manter no sofrimento para que a ajuda paliativa repetida como um loop eterno possa promover o "Espiritismo" e suas lideranças para que elas lucrem com prêmios e prestígio.
Sinceramente, um mundo melhor e justo faz mal a "espíritas". Não dá para lucrar com bondade se não existe mais desgraçados para serem usados para promover uma bondade interesseira e ineficaz de lideranças de uma seita sem razão real para existir.
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