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Chico Xavier evitava suicídios através de ameaças

(Autor: Kardec McGuiver)

Um grande amigo nosso que abandonou esta farsa de "Espiritismo" após ser enganado durante mais de 20 anos, quis alertar a sua mãe, que o colocou na "doutrina", sobre a farsa de Chico Xavier. A mãe se revoltou, chorou e para defender Xavier, além do bordão repetido como mantra pelos admiradores do médium, "mas ele ajudou muita gente..." (sem especificar a quantidade de pessoas ajudadas e os resultados dessa ajuda), disse que o mesmo "evitou muitos suicídios". 

Evitar suicídios é sempre muito bom, pois se matar nunca é a melhor solução. Mas não no caso de Chico Xavier. Sabe como ele fazia isso? Usando a Psicologia do Medo.

Sim! Chico Xavier evitava o suicídio, não apresentando argumentos convincentes (beato católico, ele nunca usava a lógica), mas através de ameaças. Segundo o "homem mais bondoso do mundo", quem se matasse iria "se ferrar". Seus livros sempre procuravam criminalizar o suicídio. Ignorava-se com a mais absoluta frequência os motivos que levariam uma pessoa a toar a decisão de se matar. Independente da índole do suicida, ele era tratado sempre como se fosse pior que um bandido. Pior do que um assassino.

Para o "Espiritismo" tupiniquim, o suicida é um criminoso, deve pagar bem caro pela sua decisão e se quiser evitar esse pesadelo terá que aceitar outro pesadelo, que é o de seu problema insolúvel, que vai continuar insolúvel porque os "espíritas" preferiram se abster da lógica e colocar a fé cega, sempre incompetente para resolver problemas, no lugar. O suicida em potencial que se vire para resolver ou aceitar seu sofrimento.

Isso pode ser notado no próprio Nosso Lar, a Bíblia dos "espíritas", que narra a evolução direta e rápida, sem reencarnação, de um alcoólatra suicida (que se matou aparentemente sem motivo) e de ser perverso virou espírito "de luz" num passe de mágica, contrariando o que recomenda a Doutrina Espírita original. 

A crueldade que os "espíritas" demonstram ao condenar severamente e emotivamente os suicidas os fizera criar o fantasioso "Vale dos Suicidas", uma espécie de prisão reservada para quem toma a decisão de se matar. Um vale patético, feito com características materiais* e com "habitantes" com aparência de zumbis e que vivem humilhando os supostos "criminosos". O "Espiritismo" pode não ser honesto, mas tem uma farta imaginação.

Quase não se vê "espíritas" tentando evitar o suicídio por meio de conversas profundas que ajudem a entender e resolver os problemas do suicida em potencial. Normalmente isso acontece por decisão própria de um indivíduo ou outro, pois na obra chiquista (mas há na ignorada obra de Kardec) não há nenhuma recomendação de que se tente resolver os problemas de quem quer se matar.

Até porque Chico Xavier, católico da gema que morreu ainda mais católico, era entusiasta da Teologia do Sofrimento, algo que pode ser provado nas inúmeras frases que escreveu. Chico Xavier queria que nós sofrêssemos porque na sua cegueira intelectual achava que a dor de hoje seria descontada no futuro. Muita bobagem para um médium só.

O resultado disso tudo que o "Espiritismo" acaba atirando pela culatra e estimulando ainda mais os suicidas em´potencial a se matarem. Meu conselho a quem quer se matar: faça de tudo para fugir do "Espiritismo" e de Chico Xavier. Esqueça as religiões! 

Usando a lógica e um pouco de coragem e ousadia, tente resolver os problemas ou peça para alguém sensato te ajudar. Mas nunca conte com uma doutrina tola e sádica que prefere criminalizar o suicido, defendendo a ideia imbecil de que "sofrer é muito bom". Longe do "Espiritismo" é muito mais fácil desistir da ideia de se cometer suicídio.

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*NOTA: Os "espíritas", influenciados por Jean Baptiste Roustaing e não por Allan Kardec (este apenas objeto de bajulação), costumam criar um maniqueísmo entre vida material (ruim) e vida espiritual (boa). Para os roustainguistas, a vida material é dedicada ao sofrimento enquanto a vida espiritual (estranhamente também com características materiais, mas "positivas") para a prosperidade. Argumentam os defensores da existência dos Vales dos Suicidas que o materialismo desta localidade se deve a inferioridade moral (???!!!) do ambiente. Curioso perceber que até mesmo suicidas de boa índole sejam tratados como bandidos pelos "espíritas".

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