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A “Linha do Tempo" Lentuliana, ou “Um Exercício de Raciocínio para os Adeptos da Fé Raciocinada”

OBS de Profeta Gandalf: Definitivamente, Chico Xavier foi uma fraude. Talvez não como médium (ele recebia mensagens do além, sobretudo de espíritos católicos enganadores), mas uma fraude como pensador, pois seus livros são cheios de erros, ilusões, além do fato de que, apesar de estigmatizado como "líder espírita", ser um católico sem qualquer compromisso com o Espiritismo, nunca tendo estudado de fato para praticar a sua mediunidade de maneira mais responsável.

Ao ser assistido por um espírito de índole duvidosa como Emmanuel, Xavier se meteu numa enrascada, forçando seus seguidores a fazerem o mesmo, acreditando em ilusões que travam a evolução espiritual da humanidade, atrofiando o raciocínio e aceitando como verdades absurdos que a lógica não permite existir.

Os livros ditados pelo espírito jesuíta além de erros históricos, há o forçamento de barra dele ficar inventando que foi "Publio Lentulus" só para dizer que era "amiguinho" de Jesus e tentar autenticar a suas mentiras ilusórias. Emmanuel é um autêntico exemplo de farsante mistificador. Pena de quem acredita nele.

A “LINHA DO TEMPO” LENTULIANA, ou “Um Exercício de Raciocínio para os Adeptos da Fé Raciocinada”

José Carlos Ferreira Fernandes - Obras Psicografadas

Neste texto de José Carlos Ferreira Fernandes, mais uma vez, abordam-se as diversos problemas com a personagem Públio Lentulus do livro “Há Dois Mil Anos”, de Chico Xavier. É um texto conciso, simples e objetivo, e um verdadeiro desafio para os espíritas chiquitistas que quiserem defender a existência dessa alegada vida passada do guia “Emmanuel”.

1) No começo, não havia nada.  Não existiu nada, ninguém falou nada, ninguém mencionou nada, desde o séc. I dC até aos meados do séc. XIV dC.  Nenhuma menção a um “Públio Lêntulo”, em lugar algum, em nenhuma fonte, ortodoxa ou apócrifa, judaica, cristã ou pagã, direta ou indireta, em obras literárias ou históricas, em documentos ou em testemunhos epigráficos.  NADA.

2) Durante esses mil e trezentos anos (aproximadamente), foi-se formando, paralelamente, MAS SEM NENHUMA LIGAÇÃO, POR TÊNUE QUE FOSSE, COM UM “LÊNTULO” AINDA INEXISTENTE, a visão “canônica”, “usual”, do rosto de Cristo, a “physiognomia Christi”:

          2.1) Inicialmente, o aspecto de Cristo era considerado como “feio” (até meados do séc. III dC); depois, como “bonito”, ou “belo” (a partir dos meados do séc. III dC, mais ou menos), isso sem nenhuma fundamentação documental sólida; na arte paleocristã das catacumbas, era retratado (também sem nenhuma fundamentação documental sólida) como um jovem imberbe e de cabelos curtos, ou não muito longos, nos papéis, e nas caracterizações esquemáticas, do Bom Pastor, do Mestre e do Taumaturgo;

          2.2) Depois, a partir dos finais do séc. IV dC, surgiu uma nova imagem, a do adulto barbado, de cabelos longos.  Provavelmente originou-se em Roma (mais antigos testemunhos: o “Cristo de Óstia” e o “Cristo Entronizado” da abside de Santa Pudenciana); mas essa nova imagem não obteve, inicialmente, uma vitória incontestável: ao longo dos séculos V e VI dC, ambas as representações (o jovem imberbe, de cabelos curtos, ou não muito longos, e a “nova visão”, do adulto barbado e de cabelos longos) coexistiram;

          2.3) A partir do séc. VII dC, lentamente a imagem “nova” (adulto barbado e de cabelos longos) passou a predominar; seguiu-se a “querela das imagens” (726-843 dC) em Bizâncio, acerca da licitude, ou não, de representação de imagens de Cristo, da Virgem e dos Anjos e Santos nas igrejas; após o final dessa crise (meados do séc. IX dC), com a vitória dos partidários das imagens, afirmou-se definitivamente, no Oriente tanto quanto no Ocidente, a imagem “usual”, “canônica”, “costumeira” de Jesus, a do adulto barbado e de cabelos longos (QUE, NOTE-SE BEM, NÃO ERA A IMAGEM MAIS ANTIGA, mas que, mesmo assim, foi a base da descrição que, posteriormente, constaria na “carta de Lêntulo”).

3) A partir dos meados do séc. XIV dC (mais ou menos 1350 dC), surgiu uma descrição, em latim “eclesiástico”, do aspecto físico de Jesus, uma “physiognomia Christi”, com especial atenção dada à descrição de sua face; a peça surgiu nos meios devocionais das ordens mendicantes e contemplativas da época, na Europa Central, espalhando-se dos Países Baixos, a norte, até ao norte a Itália, ao sul (onde foi logo traduzida para o vernáculo toscano, e apresentada em antologias ou coletâneas, quer de paráfrases e “harmonizações” dos Evangelhos, quer a vários apócrifos, todos em dialeto toscano).  Como não podia deixar de ser, a descrição constante era a “canônica” (Cristo como o adulto barbado e de cabelos longos – POR QUE SERÁ???).  NOTE-SE AINDA: ATÉ AGORA, NADA DE “LÊNTULO”…

4) Essa descrição, essa “physiognomia Christi”, foi incluída na grande obra devocional escrita pelo monge cartusiano Ludolfo da Saxônias, as “Meditações sobre a Vida de Cristo” (“Meditationes de Vita Christi”), no seu prefácio, como sendo um documento originado “dos anais dos Romanos”.  Ludolfo escreveu(ou melhor, terminou) sua obra por volta de 1374 (pode tê-la iniciado por volta de 1350).  Note-se que tal descrição de Cristo não consta na “Narrativa de Ouro” (“Legenda Aurea”), de Tiago de Voragine, escrita por volta de 1260 dC, obra essa que coletou cuidadosamente todas as “lendas piedosas” relativas à vida de Cristo, dos Apóstolos e, principalmente, dos Santos.  Assim, o fato de não constar, na “Legenda Aurea”, absolutamente NADA acerca dessa descrição de Cristo mostra que a “epistula Lentuli” não existia por essa época; e o fato de aparecer SEM MENÇÃO A UM AUTOR (sendo citada apenas como “oriunda dos Anais dos Romanos”) na obra de Ludolfo, terminada c. 1374 dC, mostra que, àquela época, já era razoavelmente conhecida, EMBORA AINDA NÃO ATRIBUÍDA A NENHUM “LÊNTULO”.

5) Por volta do primeiro quartel do séc. XV dC (E APENAS A PARTIR DESSA ÉPOCA…), essa “physiognomia Christi” passou a ser atribuída especificamente a um certo “Lêntulo”, QUE ATÉ ENTÃO NUNCA HAVIA SIDO MENCIONADO POR NINGUÉM.  NINGUÉM.  NINGUÉM.  Esse “Lêntulo” aparecia como um oficial romano em Jerusalém (títulos diversos, todos absurdos), endereçando ao Senado (ou ao Imperador) um relatório sobre Cristo, relatório esse que era justamente a já citada “physiognomia Christi” constante no prefácio da obra de Ludolfo.

6) A partir dos finais do séc. XV, e inícios do XVI, a referida “physiognomia Christi” liga-se, de modo seguro, nos vários manuscritos sobreviventes, à “figura” de Públio Lêntulo, ganhando vida própria, e a assim denominada, A PARTIR DE ENTÃO, “carta de Lêntulo” (“epistula Lentuli”) passa a circular.  Apesar de alguns poucos a considerarem autêntica, ela é considerada, pelo consenso dos estudiosos, tanto católicos quanto protestantes, como APÓCRIFA.  FALSA.  FAJUTA.  FRAUDE.

7) De qualquer modo, permaneceu um escrito muito ligado à piedade “popular”, tanto entre católicos quanto entre protestantes, vez por outra aparecendo em coletâneas, almanaques, folhetins, etc., entre os meados do séc. XVI e os meados do séc. XIX, sobrevivendo mesmo, ainda que de modo absolutamente marginal, até ao séc. XX.  Fazia parte, assim, da “piedade popular” e da “cultura almanaquística”…

8 ) Em 1938, um dos pretensos “espíritos-guia” de Francisco Cândido Xavier, reputado como médium, no interior do Brasil (Minas Gerais), “espírito-guia” esse que se auto-denominou “Emanuel”, informou ter sido, numa de suas encarnações passadas, JUSTAMENTE esse “Públio Lêntulo”.  Numa das psicografias atribuídas a esse “Emanuel”, intitulada “Há Dois Mil Anos”, a tal entidade forneceu UMA SÉRIE DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES acerca dessa sua pretensa encarnação passada: teria sido bisneto, por linha paterna, do conspirador catilinário Lêntulo Sura; teria exercido “funções administrativas e judiciais” em Esmirna; teria sido enviado em “missão especial” à Judéia, sob a procuradoria de Pôncio Pilatos; teria interagido com o próprio Cristo (que lhe teria curado a filha, “Flávia Lentúlia” [!!!], de lepra); teria emitido um relatório, ou coisa que o valha, ao governo imperial em Roma, acerca de Cristo [FORMA “SUAVIZADA” DA CARTA DE LÊNTULO, O DOCUMENTO QUE ORIGINOU TODO ESSE “IMBRÓGLIO”]; teria permanecido longo tempo na Judéia, regressando enfim a Roma; depois, partidário dos Flávios, teria servido, na guerra judaica, como “consultor” de Tito, tendo sido inclusive parte de seu conselho de guerra, prestando inestimáveis serviços às forças romanas; enfim, teria morrido em Pompéia, por ocasião da erupção do Vesúvio, em 79 dC, sob o império de Tito.

9) Do mesmo modo que, antes, nenhuma confirmação pôde ser obtida acerca da existência de “Públio Lêntulo”, NENHUMA DAS INFORMAÇÕES “ADICIONAIS” fornecidas na psicografia (PRETENSAMENTE PELO PRÓPRIO “LÊNTULO”…) puderam ser confirmadas; muitas delas, aliás, são desmentidas, a partir dos conhecimentos históricos hoje disponíveis acerca do Império Romano e da Judéia na época dos Júlio-Cláudios, conhecimentos esses bastante detalhados e confiáveis, acerca dos quais, em termos estritamente factuais, há um alto grau de concordância e de consenso entre os HISTORIADORES, DE TODAS AS CRENÇAS OU INCLINAÇÕES FILOSÓFICAS:

          9.1) Não se conhecem descendentes de Lêntulo Sura; é provável que não os tivesse, já que foi o seu enteado, Marco Antônio, que teve de lhe providenciar as honras fúnebres; além disso, NENHUM dos Lêntulos historicamente atestados na época dos Júlio-Cláudios alegava descender de Lêntulo Sura; e, é claro, dentre esses vários Lêntulos atestados, não há NENHUM Públio Lêntulo que se encaixe, remotamente que seja, na descrição do autor da “carta” e interlocutor de Cristo.

          9.2) Não havia nenhum cargo “administrativo e judicial”, de qualquer espécie, que um funcionário romano, quer senatorial, quer equestre, pudesse assumir em Esmirna.  Isso está historicamente atestado.

          9.3) Uma legação dum senador (como “Lêntulo”) numa província procuratoriana, como a Judéia, para tratar de assuntos administrativos internos, de qualquer natureza que fossem, era algo IMPOSSÍVEL, e também NÃO ATESTADO, para a época.

          9.4) Diante das estruturas administrativas da época, não teria nenhum sentido o envio duma correspondência, de qualquer tipo que fosse, ao Imperador (muito menos ao Senado…), para “informá-lo” acerca dum suposto “subersivo”.  Tratava-se de assunto local, a ser resolvido localmente; apenas se se necessitasse, por qualquer motivo que fosse, duma decisão do Imperador sobre a sentença a ser aplicada a essa pessoa é que seria enviado um relatório ao Imperador.  Não obstante, por não ser nem cidadão romano e nem membro da aristocracia local, Jesus não mereceria, JAMAIS, esse tipo de atenção; qualquer decisão acerca de sua vida ou morte, inocência ou culpa, estava totalmente sob o controle do procurador/prefeito Pilatos.   E, se alguém tivesse que escrever ao Imperador, seria Pilatos, o procurador/prefeito, não um INEXISTENTE legado “senatorial”…

          9.5) Não teria sentido algum um senador permanecer longos anos numa obscura província procuratoriana, arrruinando o seu “cursus honorum” (i.e., a sua carreira, já que os cargos, sucessivamente mais importantes, que um senador ocupava, seguiam uma ordem predeterminada, uns se seguindo aos outros, e uns sendo pré-requisitos para os outros; permanecendo longe de Roma por tantos anos, “Lêntulo” simplesmente ARRUINOU sua carreira).

          9.6) Não há NENHUMA citação a um “Lêntulo” na obra do historiador Flávio José, “A Guerra Judaica” (estranho, não? Ele não foi um importante conselheiro militar de Tito, segundo ELE PRÓPRIO DIZ DE SI MESMO na psicografia?); além disso, sabe-se, a partir desse mesmo historiador, a composição EXATA do “conselho de guerra” de Tito, E LÁ NÃO CONSTA NENHUM LÊNTULO.  POR QUE SERÁ???

          9.7) Isso tudo, fora uma série de incongruências históricas adicionais presentes na psicografia (referentes à antroponímia romana, totalmente equivocada; ao fato de se citarem as tropas romanas na Judéia como se constituindo de legionários, quando ANTES DA REVOLTA DE 66-72 DC JAMAIS ESTACIONARAM LEGIÕES NA PROVÍNCIA DA JUDÉIA, apenas tropas auxiliares; à localização equivocada dos martírios cristãos da éopca de Nero no Circo Máximo, quando, segundo Tácito, ocorreram nos jardins de Nero, na esplanada do Vaticano, pois o Circo Máximo estava arruinado justamente por causa do incêndio de Roma; à consideração, totalmente equivocada, acerca da população da cidade de Roma [o uso da “teoria do milhão”]; etc., etc., etc.).

10) Essa é a situação. Sem levar em conta a existência ou não da mediunidade; ou o fato de Xavier ser, ou não, um médium; ou o fato de, efetivamente, existir, ou não, uma “entidade” chamada “Emanuel”, pergunta-se: O QUE PENSAR DISSO TUDO? É MINIMAMENTE PROVÁVEL, PARA NÃO SE DIZER RACIONAL, considerar que “Lêntulo” existiu, e mais, que foi uma das “encarnações” passadas de “Emanuel” (supondo-se, claro, que, de fato, exista, ou tenha existido, uma tal entidade)? ABSTRAINDO-SE, POR UM MOMENTO, O FATO DE QUE A ISSO TUDO SE LIGA A PERSONALIDADE SACROSSANTA (para os espíritas kardecistas brasileiros) DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, pergunta-se: TAL IDENTIFICAÇÃO É RACIONALMENTE SUSTENTÁVEL, NO MÍNIMO QUE SEJA, e isso usando OS PRÓPRIOS PRINCÍPIOS DE KARDEC, de que é melhor rejeitar-se uma verdade do que se compactuar com dez equívocos? COM A PALAVRA, OS ADEPTOS DA FÉ RACIOCINADA… RACIOCINEM, E RESPONDAM…

Para saber mais, acesse:

link 1: sobre o Conselho de Guerra de Tito

link 2: sobre a aparência de Jesus, parte 1

link 3: sobre a aparência de Jesus, parte 2

link 4: sobre a aparência de Jesus, parte 3

link 5: sobre a aparência de Jesus, parte 4

link 6: demonstrando os absurdos históricos de “Há Dois Mil Anos”

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