(Autor: Marcelo Pereira)
O centro pseudo-espírita mais próximo de minha casa, o Irmã Rosa, fica justamente no meio do circuito de bares de Jardim Icaraí, o mais badalado de Niterói (e que curiosamente costuma ser frequentado por pessoas influentes e também pela minha paixão de adolescência, a Sra. A., que não mora muito longe).
Nas tardes de sábado, em pleno horário de culto e palestras (sermões), no bar imediatamente a frente do tal centro, o Bar Predileto, costuma haver muito barulho, feito por um imenso grupo de pessoas, que incomoda alguns frequentadores do centro, apesar de não parar as atividades no mesmo.
Mas eu pergunto: o centro e os bares estão em desarmonia? Infelizmente, não. Os caminhos que rumam o Movimento Espírita no Brasil ("espírita" de Chico Xavier) mostram que são tão ilusórios quanto qualquer bebedeira. Em ambos há a fuga covarde dos problemas que nunca são resolvidos e a falsa sensação de felicidade e fraternidade, que são na verdade somente de fachada. Acabando tanto as festas nos bares quanto os cultos nos centros, a sensação de tristeza e inferioridade logo volta, mostrando que não dá para fugir de uma realidade que insistimos em não resolver.
Outra coisa. Como não há "seguranças" espirituais para bloquear energias, a energia negativa dos bares se mistura com a energia mediana, mas claudicante dos espíritos ditos "superiores" (que segundo Kardec, são na verdade mistificadores, tipo de espíritos de ordem inferior, mas sem maldades), se fundindo naturalmente, completando o serviço de não-evolução das almas ali presentes.
Veja as fotos que eu tirei do centro, da rua e do bar que fica cara-a-cara com o centro mencionado.
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