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O medo de derrubar Chico Xavier

(Autor: Kardec McGuiver)

Chico Xavier é um nome poderoso. Só a pronúncia de seu nome é capaz de agitar um imenso vespeiro, soltando raivosas vespas com agulhas devidamente apontadas para injetar o seu veneno nos sangues dos sensatos que responsabilizam com provas os muitos erros cometidos pelo médium. Para os defensores com baba de raiva, Chico Xavier é perfeito e nunca errou e o que chamamos de erros, seus fiéis chamam de "má interpretação". Nós é que "entendemos mal a perfeição do médium".

Essa aura de perfeição, somada ao atributo de divindade dado ao médium que nunca entendeu o Espiritismo", acaba por blindá-lo com rigor, tornando o totalmente imune (e impune) às críticas justas feitas por quem cobra a honestidade doutrinária que nunca fez parte da prática de Xavier.

Será que vamos continuar reféns do maior charlatão da História de humanidade? Um charlatão que conseguiu enganar muita gente considerada séria só porque correspondia ao estereótipo de perfeição que as pessoas estão acostumadas a conhecer?

Onde está o valente cidadão que com sua credibilidade inabalável, irá desmascarar este médium farsante que nunca cessa de enganar multidões de pessoas? É urgente que surja uma espécie de Christopher Hitchens a desmontar cuidadosamente Chico Xavier, este homem-bomba que destruiu o Espiritismo, colocando no lugar um Catolicismo híbrido enrustido.

E peço para que os seguidores de Chico Xavier controlem seu ânimos. Não praticamos intolerância religiosa. O que fazemos é cobrar honestidade doutrinária. Vão continuar achado que Chico Xavier era kardecista se ele contrariava as obras de Kardec, traduzindo o que Jean Baptiste Routaing escreveu? Se Xavier e seus condiscípulos assumissem roustainguistas, a gente deixava em paz. Não metam Allan Kadec no meio deste Catolicismo enrustido!

Esquecer Chico Xavier seria o ideal. A figura dele nada contribuiu para a melhoria da humanidade, travando a evolução espiritual com seu igrejismo piegas e inútil. Estaríamos bem melhor se não fosse a influência daquele que nunca entendeu o Espiritismo, embora vivesse falando em nome dele.

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