(Autor: Kardec McGuiver)
Religiões são excelente forma de domínio. Inventar uma divindade e atribuir a ela o poder de decidir sobre a humanidade atrai muita gente, que submissa, atende os interesses das lideranças que falam em nome dessa divindade, proporcionado poder, lucros e privilégios a esses líderes. E com o "Espiritismo" brasileiro não é diferente. Os fundadores descobriram na doutrina uma forma a mais de manipular multidões e ganhar muito poder, privilégio e sobretudo dinheiro através de dogmas estranhos e seres divinizados.
Afirmam que o dinheiro vai para a caridade, algo que virou até dogma na versão deturpada da doutrina. Mas indícios mostram que a coisa não é bem assim. Fontes seguras garantem que lideranças lucram bastante com o "Espiritismo" brasileiro. E a situação perpétua da população carente prova que a ajuda recebida é muitíssimo inferior a que as lideranças declaram. As lideranças acham que mudaram o mundo distribuindo sopinhas aguadas aos mais necessitados, que continuam sendo os mais necessitados, sem esperança qualquer de mudanças reais.
Já havia observado que donos de centros e alguns palestrantes ostentam um padrão de vida mais do que confortável. Alegam eles que é a "recompensa" por ter trabalhado em benefício ao próximo. Mas estranho uma doutrina que se diz "espiritual" relacionar insistentemente a doutrina com situações de sucesso ou de fracasso material. Para os "espíritas" brasileiros, a "Espiritualidade Superior" está bem preocupada com a futilidade dos assuntos da matéria. Esquecem eles que não existe esse negócio de recompensa e punição no verdadeiro Espiritismo.Se há no deles, é porque a doutrina que eles seguem é uma farsa.
O "Espiritismo" brasileiro ganha muito dinheiro. Se aproveitam de atrair um número muito grande de fiéis abastados (metidos a intelectuais, mas que não estranham os absurdos da versão brasileira da doutrina) e raspam os bolsos. Falam que é para caridade, mas se vê muito pouca caridade sendo praticada pelo "espíritas" brasileiros.
Se a caridade "espírita" tivesse sido feita como alegam, o Brasil teria mudado radicalmente, com grande parte das pessoas teriam abandonado as condições de pobreza em que se encontravam. A caridade "espírita" se limita a algo paliativo que nunca consegue mudar o sistema vigente, resultando numa caridade que precisa ser reciclada para, na verdade atrair e fixar fiéis para a igreja espírita, criando o aumento de rebanho que ajuda a aumentar poder, prestígio e lucro das lideranças.
Livros psicografados e Chico Xavier
Embora tenha vários meios de ganhar dinheiro, o "Espiritismo" brasileiros tem na produção de livros a sua maior fonte de renda. É estranho ver uma curiosa animação em fazer dinheiro "para a caridade", sabendo que no estádio atual da humanidade ninguém fica assim tão alegrinho em dar dinheiro para outros. Muita gente no meio se empenha em escrever livros para gerar renda "para a caridade".
Tirando Zíbia Gasparetto, que foi sincera em dizer que os lucros dos livros iriam para ela - por isso que raramente a criticamos, pois ela assumiu uma postura que podemos considerar honesta. Os "espíritas" não gostaram da declaração, mas percebamos que ela assumiu uma realidade.
Ninguém iria escrever livros psicografados no Brasil para não receber dinheiro. Nem mesmo Chico Xavier, o "perfeito". Xavier abriu mão dos direitos autorais, mas não se sabe confirmadamente se ele foi obrigado a isso - há indícios que sim, e uma pista é a eliminação dos rascunhos que deram origem aos livros, todos descartados a mando das lideranças da FEB. Situações provam que Xavier era homem sem muita capacidade de decisão, considerado mentalmente retardado por alguns.
Os livros de Xavier, embora cheios de erros e tolices que poderiam muito bem serem lidas sem serem levadas a sério, vendem feito pipoca em porta e cinema. Seus fiéis, desesperados pelo que poderão ou não encontrar após o falecimento (M.E.D.O.), adquirem os livros do médium acreditando ser relatos sobre o que existe em outras dimensões quando na verdade na passam de ficção científica ruim, misturada com passagens bíblicas e moralismo católico. Bom lembrar que Xavier nasceu católico, morreu católico e a sua função no "Espiritismo" foi o de deturpador, pois ele não entendeu bulhufas sobre a doutrina. De fato, Xavier chegou para bagunçar tudo.
E vocês acham que todo o dinheiro dos livros de Xavier iam para a caridade? Certamente que não. A caridade seria escancarada aos olhos vistos, caso os "espíritas" estivessem falando a verdade. Vemos que sob o comando do lunático Xavier o Brasil nada melhorou. Esta cada vez pior e justamente os seguidores do médium se encontram entre as pessoas mais egoístas do país. Como se acreditar no médium picareta compensasse a caridade não praticada pelos fiéis.
Xavier não ficou rico com seus livros, mas vivia muito melhor do que a pobreza alegada pelos seus admiradores (para criar similaridade com Jesus, completando o processo de catolização do "Espiritismo" brasileiro). Mas era orientado a não ostentar o seu conforto e dar boa parte da grana aos líderes da FEB, sobretudo o autoritário Wantuil, que retrabalhou o mito do médium, se associando com a mídia, sobretudo com a Rede Globo para transformar Xavier em uma divindade viva a entorpecer as mentes ingênuas do povo carente.
Mas a pobreza associada a Xavier (que não morreu jogado no chão de um Hospital Público, o que reforçaria seu mito, e sim confortável em um hospital de luxo) virou "verdade absoluta" e um assunto um tanto delicado para se tocar. O médium possui ate hoje um exército de cães de guarda a defendê-lo com baba escorrendo de raiva de suas bocas, a estar de sentinela toda vez que o nome de seu "amo" é pronunciado. Os fãs de Xavier são gente com quem não se deve brincar e que merece cautelosa atenção.
Inspirados no suposto exemplo de Xavier, milhares e milhares de outros supostos médiuns se dão a escrever livros tão tolos cuja renda vai para caridade que nunca é posta em prática. Livros que servem para confirmar as teses absurdas escritas por Xavier (seu maior mestre), até porque legitimar a deturpação doutrinária é uma ordem para que os absurdos se solidifiquem e o rebanho de ovelhas possa aumentar.
E o resultado está aí, com o "Espiritismo" brasileiro completamente incompetente para transformar a sociedade para melhor, seja na caridade, seja na orientação espiritual. As asneiras inseridas na doutrina transformaram o "Espiritismo" brasileiro em uma piada e isso serve para travar de vez a evolução espiritual que seria alavancada caso as orientações da Kardec, o Grande Desconhecido, fossem assimiladas.
Mas Kardec só serve para bajulação e legal mesmo é se divertir com as tolices escritas por Chico Xavier, a galinha dos ovos de ouro que enriqueceu - financeiramente - o "Espiritismo" brasileiro.
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