Pular para o conteúdo principal

Precisamos de um "Christopher Hitchens" para desmascarar Chico Xavier?

(Autor: Kardec McGuiver)

Infelizmente, no Brasil, para muitas pessoas, uma ideia só tem valor quando dita por algum "formador de opinião", nome que damos as pessoas que conseguem convencer outras através do prestígio, do carisma e até mesmo da afeição, independente de ter lógica ou não. Temos a mania de personalizar tudo e sempre esperamos que uma ideia tenha um rosto para ser seguida.

Isso tem muito a ver com religiosidade. Não esperamos um rosto para aquilo que acontece na natureza (este rosto é Deus)? Então sempre personalizamos ideias, declarações. Aprendemos a personalizar tudo desde a infância, quando vemos obras que mostram objetos e animais agindo como seres humanos.

Falei isso porque é complicado derrubar um totem falso, mas imenso, sem ter uma visibilidade que consiga convencer as outras pessoas. Nosso blogue se esforça em tentar derrubar o mito de Chico Xavier, o maior charlatão de todos os tempos, um farsante completo que conseguiu e ainda consegue enganar muita gente considerada séria, já que não apareceu alguém "gabaritado" para desmascará-lo.

Eu estava assistindo a um documentário que desmonta o mito de Madre Teresa de Calcutá, que fazia "caridade" de forma bem precária, mesmo obtendo ajuda de bilionários com quem tinha a oportunidade de viajar junto. Como Chico Xavier, vivia bajulando o poder e pedia para que todas as pessoas aceitassem passivamente o seu sofrimento, em troca de uma felicidade futura que nunca chegava. Mas porque o mito dela pode ser derrubado?

Mas acontece que este documentário foi produzido e apresentado por ninguém menos que Christopher Hitchens, inglês falecido há poucos anos que foi um dos mais famosos intelectuais e ativistas ateus que a humanidade teve. Era um cara que teve visibilidade e capacidade de formar opinião. Não era um anônimo de internet que todos pensam ser um "moleque brincalhão e caluniador interessado em bagunçar o mundo". Hitchens era um cara com causa, motivo, reputação. Com isso, a madre farsante pôde ser denunciada.

Madre Teresa era o "Chico Xavier" do exterior. Líder religiosa considerada "exemplo máximo de bondade" que não conseguia melhorar as pessoas e muito menos transformar a sociedade e que viva de bajulação a ricos e poderosos e estimulava o conformismo dos mais carentes. Exatamente como o "superior" Chico Xavier fazia. 

Mas Chico Xavier, que errou muito mais que a madre albanesa, conta com uma sólida blindagem de chumbo que o protege de qualquer tipo de crítica. O médium possui um poderoso e imenso exército de cães de guarda com a baba escorrendo de ódio que, se não convence pela lógica, convence pelo poder de influência. Enquanto o charlatão Xavier não possui um denunciador influente, entre os seus defensores não falta quem consiga influenciar os outros.

É comprovado que lideranças do "Espiritismo" brasileiro cometem os mesmos erros dos ultra-denunciados neo-pentecostais, só de forma menos ostensiva. Mas falta alguém com prestígio entre as massas para convencê-las de que essas lideranças não passam de farsantes oportunistas a usar a fé com isca para fisgar seguidores a sustentar os interesses particulares dessas lideranças.

Chico Xavier, que enganou a todos fingindo uma crença que ele não seguia, vandalizou a doutrina, não fez caridade que prestasse, praticou fraudes, escreveu livros cretinos cheios de erros e mesmo assim, é tido como "homem mais evoluído que esteve no Brasil", por um monte de tolos sem discernimento que caíram nas lábias do velhaco médium.

E muitos tolos irão aparecer enquanto não surgir alguém com a visibilidade de Christopher Hitchens para desmascarar este médium farsante que distorceu o Espiritismo e travou a evolução espiritual dos brasileiros, numa sociedade cheia de problemas que crescem a ponto de ninguém mais se dispor a resolvê-los, preferindo entregar a divindades ficcionais a missão que deveria ser de toda a sociedade. 

E não seria o farsante Chico Xavier, o homem que queria que a gente aceitasse o sofrimento com amor, que iria resolver estes problemas, sendo mais um na multidão a cruzar os braços. Até porque estes problemas não o atingiam, graças ao imenso apoio que ele recebia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um