(Autor: Profeta Gandalf)
Um hábito que dura muito tempo sempre custa a desaparecer. Pessoas se acostumam com certas circunstâncias que fica difícil largar certos hábitos. Em certas situações, convencionou-se a associar a estas, certas atitudes.
Um hábito que dura muito tempo sempre custa a desaparecer. Pessoas se acostumam com certas circunstâncias que fica difícil largar certos hábitos. Em certas situações, convencionou-se a associar a estas, certas atitudes.
Um desses hábitos é o formalismo exagerado das comunidades e fóruns sobre Espiritismo, mesmo os que combatem os erros e a influência duvidosa da FEB, que preferiu inventar um outro tipo de Espiritismo, do que seguir fielmente a doutrina codificada por Allan Kardec.
Nestas comunidades, se deve limitar muito o linguajar. É óbvio que ofensas, palavrões, bobagens e assuntos alheios ao foco dos fóruns sempre devem ser evitados. Mas o que noto é que além do que eu acho ser justo não aparecer nesses fóruns, os membros e moderadores exigem um formalismo estranho que na prática, acaba desviando o foco de outra forma, evitando críticas a erros das deturpações doutrinárias e proibindo a iconoclastia. Ou seja, se um nome responsável pela deturpação é um nome consagrado, merece um respeito quase sacro, como se ele fosse uma divindade. Como se o erro cometido por ele não fosse de sua responsabilidade (o Espiritismo alerta que cada um é responsável único pelos seus atos).
Fica parecendo uma maçonaria, uma reunião de líderes de uma cúpula. Muito formalismo, excesso de respeito, medição de palavras, coisas que na verdade , só limitam o verdadeiro objetivo de destruir os erros da deturpação doutrinária. Se ficarmos presos no formalismo, as críticas se esvaziarão e tudo ficará na mesma, já que mudanças radicais exigem atitudes radicais. Se ficarmos de floreamento, a única coisa que vai acontecer e nascer flores ao redor daquilo que queremos criticar.
Respeito não é isso, não necessita de formalismo. Até porque grupos e fóruns não são autarquias governamentais e sim integrantes de serviços que qualquer pessoa pode usar através da internet. Se houver a necessidade de críticas duras, que haja, desde que se evite calúnias, ofensas e se mantenha no limite do bom senso. Formalismo e excesso de respeito limitam qualquer debate e no final as coisas permanecem como estavam antes da criação do fórum. Tudo na mesma, com palavras lindas barrando mensagens inteligentes.
Jesus mesmo era duro em suas críticas. Kardec também usava algumas palavras fortes para definir o que estava errado. José Manoel Barboza sabia criticar com firmeza em suas palestras. Porque nós não podemos também criticar fortemente, deixando que o erro cresça com nossa falsa candura?
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