Pular para o conteúdo principal

Bienal do Livro escancara as intenções do "Espiritismo" brasileiro

(Autor: Marcelo Pereira)

No último da 4, eu estive visitando a Bienal do Livro, o mais importante evento literário do país, no Rio Centro, em Jacarepaguá. Foi bem legal e pude ver muita coisa interessante.

Mas ao entrar, tive o desprazer de ver, logo na entrada, próximo à uma das praças de alimentação (com lanches caríssimos - boa oportunidade para quem faz dieta), o estande de livros... hummm... digamos... "espíritas" (aspas são cortesia minha e do bom senso).

Um dos estandes agrupados nesse amontoado de editoras chiquistas já mostra a que veio, com uma enorme foto do hiper-estimado Chico Xavier e a tola descrição "O maior brasileiro de todos os tempos", uma referência a uma mera eleição realizada por uma rede de televisão (não e a Globo), com base nos votos de telespectadores ingênuos, leigos em aspectos técnicos, mas especialistas na mais irracional pieguice, utilizando apenas da simpatia pelo médium como critério único para a classificação do mesmo como tal.

E porque será que o estande "espírita" foi colocado logo na entrada, com todas as editoras reunidas em um só estande? Outras religiões referiram espalhar seus estandes por todo o espaço, cada uma com o seu próprio estande.

Pode ser, creio eu, que houve uma espécie de força-tarefa para que os chiquistas pudessem reforçar o "Espiritismo" brasileiro, essa forma distorcida da doutrina, que anda sendo bastante questionada nas redes sociais (e só nelas). Com medo de uma possível decadência, os diretores dessas editoras pseudo-espíritas podem ter colocado na entrada para favorecer  interesse dos que entrarem no evento.

Ou seja, a meta é a de sempre: favorecer a venda de livros para que o dinheiro, supostamente para a caridade (de quem, eu não sei!) possa enriquecer as lideranças e reforçar os mitos e lendas chiquistas que são responsáveis pelo atraso espiritual do crédulo povo brasileiro.

Quanto ao estímulo ao estudo sério das obras de Kardec, esqueçam. Kardec é só e somente um  reles capacho do Chico Xavier. E este sim, o principal astro dessa papalvada toda.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um