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Quem desrespeita Chico Xavier: seus defensores ou seus detratores?

(Autor: Profeta Gandalf)

É comum acontecer toda vez que os erros cometidos pelo médium mineiro Chico Xavier, falecido em 2002. O médium, responsável por um monte de erros que desviaram o foco original da Doutrina Espírita, quando criticado, atrai a revolta de seus admiradores que reagem muitas vezes com agressividade e teimosia, preferindo acreditar na endeusamento de seu médium favorito, tido como guru e líder espiritual. Esses fiéis admiradores do médium mineiro alegam que tais críticas "ofendem" o médium. Será?

Claro que não. Os admiradores de Xavier estão completamente por fora de quem foi realmente o seu tão amado ídolo. Xavier não queria nada do que a FEB atribuiu a sua pessoa. Toda a falsa mitologia atribuída ao famoso médium era reprovada pelo próprio, que se considerava um homem comum, não por humildade, mas por realmente ter sido um homem comum. Não era mais poderoso nem mais bondosos do que qualquer ser humano.

A acusação de ofensa feita a quem critica os erros do médium e o tira dessa mitologia falsa que fanáticos do "Espiritismo" brasileiro querem colocar, é falsa e alienada. As críticas feitas são justas e não tem a intenção de inventar defeitos para o médium. Apenas alertar para os defeitos que de fato existiram. Até porque as distorções de suas obras, cegamente aceitas, acabaram por gerar um grande estrago na versão brasileira da doutrina, jogando literalmente no lixo todo o esforço de Allan Kardec em suas cansativas pesquisas.

Ma verdade, são seus admiradores que ofendem o famoso médium, divinizando-o e colocando-o acima de sua realidade, comparando-o a Jesus, quando na verdade era um fiel católico "sequestrado" pela FEB para angariar fortuna para a instituição falsamente espírita, que não para de lucrar as custas da mitologia atribuída ao seu laborioso pupilo.

Admiradores de Chico Xavier: se informem mais, antes de revidar as críticas. Xavier com certeza concordaria com a desmitificação, pois ela é coerente ao que ele era de fato e que admitia publicamente.

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