(Autor: Kardec McGuiver)
Semanas atrás, o jornal O Globo, em matéria publicada provavelmente para fazer propaganda involuntária da FEB (Federação - que não é - Espírita Brasileira), anunciou a possibilidade de que um certo jovem paulista de 22 anos de nome Guilherme Romano (irônico o sobrenome). Apesar de negar que seja o tal espírito, Romano se mostra feliz com a publicidade a respeito, que ajudaria a divulgar seu grupo religioso.
Romano está certo. Por mais que os beatos "espíritas" insistam em dizer que o rapaz é Emmanuel, isso não confere, pois a personalidade tranquila do rapaz contradiz com a personalidade autoritária e preconceituosa do padre que perseguiu Chico Xavier.
O jovem aspirante a líder religioso demonstra ter uma personalidade mansa, gosta de religiões orientais, e mistico e não é sisudo e nem demonstra ter aspectos de autoritarismo nem de atitudes que possam sugerir capacidade de manifestar preconceito por alguma coisa. Emmanuel nunca sorria em uma foto e muito menos faria esta pose das mãos unidas.
Além disso a idade de Romano não é compatível com a suposta previsão de que Emmanuel reencarnaria em 2000, o que significa que estaria com 15 anos, sete a menos que Romano.
O que levou a crer que Guilherme Romano seria Emmanuel foi apenas aspectos superficiais, como gostar de ler e escrever e ser médium e de estar envolvido com a (versão deturpada da) doutrina. Essa especulação toda é resultado do entretenimento irresponsável e da falta de estudo sério da doutrina por arte dos seus seguidores, adeptos enrustidos da fé cega e de ídolos indignos de confiança.
Na verdade toda a mística em torno da suposta reencarnação de Emmanuel é uma palhaçada. Se o Espiritismo praticado no Brasil fosse realmente algo sério reconheceria que Emmanuel deve ter reencarnado muito mais cedo do que se imagina, pois um espírito com a índole perversa do "mentor" de Chico Xavier teria que retornar para limpar seus defeitos.
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