(Autor: Profeta Mentalista)
A FEB conseguiu o que queria. Mesmo incoerentemente, a federação que diz "representar" o Espiritismo no Brasil, mas na verdade não passa de um Catolicismo reencarnacionista, lançou mão de muita ação publicitária para transformar um simples cidadão que "falava com os mortos" em um semideus de reputação poderosa.
A FEB conseguiu o que queria. Mesmo incoerentemente, a federação que diz "representar" o Espiritismo no Brasil, mas na verdade não passa de um Catolicismo reencarnacionista, lançou mão de muita ação publicitária para transformar um simples cidadão que "falava com os mortos" em um semideus de reputação poderosa.
A mitologia que cerca Chico Xavier, o tal cidadão, é imensamente falsa, já que na prática, observando com mais atenção, ele não passava de um homem gentil como eu, você e qualquer um. Nenhuma ação de bondade transformadora de sua responsabilidade aconteceu de fato, mas mesmo assim, o médium mineiro continua, anos após o seu falecimento, a ser considerado um "maior exemplo de bondade" em nosso país.
Mas essa reputação não é limitada aos espiritólicos. Pessoas de outras religiões ou até sem religião, reconhecem no médium, mesmo erroneamente, o símbolo máximo da bondade em nosso país. Pelo jeito, os verdadeiros espíritas, os ateus e alguns evangélicos são os únicos a contestar o falso mito de bondade do superestimado Xavier.
Como o "Espiritismo" de Xavier (não o de Kardec, embora o nome deste é constantemente associado ao médium mineiro, que nunca estudou de fato a doutrina) é considerado uma religião e há um estigma arraigado na sociedade de que tem que se ter uma religião para se ter bondade, é comum que líderes religiosos sejam considerados como "exemplo de bondade", mesmo sem mexer sequer uma palha em benefício alheio. E Xavier, considerado como "líder" se enquadra nessa situação.
Como os laicos e religiosos de outras crenças não conhecem o verdadeiro Espiritismo, já que a FEB, interesseira, manipula os meios de comunicação (até mesmo o Wikipedia prefere uma visão espiritólica) para que esse "Espiritismo" pirata representado na figura do ingênuo médium seja visto como o "verdadeiro" Espiritismo por aqueles que não o conhecem.
Enquanto isso estiver acontecendo, enquanto o nome de Chico Xavier continuar sendo associado a palavra "espírita", a compreensão real dos pontos da doutrina continuará travado e a sociedade mergulhada na fé cega que constrói um senso superficial de altruísmo, aquele que consola mas não resolve nada. Continuemos por enquanto com o culto ao médium ingênuo e a sua incapacidade de mudar o mundo, apenas colocando a palavra "reencarnação" em tudo isso que está aí sobre o nome de "religião".
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