(Autor: Kardec McGuiver)
O ódio que os fascistas tem de Paulo Freire parece não ter limites. O maior educador que o Brasil já teve, um altruísta insistente e responsável por um método que facilita o aprendizado de todos os tios de pessoas, é tratado pelos fascistas como se fosse um cruel genocida e entusiasta da corrupção. Imbecil quem pensa assim.
Inverter conceitos de socialismo e fascismo (sem assumir este segundo rótulo) é cacoete de fascistas, que querem posar de bondoso exterminando aqueles que eles consideram "bandidos", só porque seus desafetos lutam para acabar com a ganância que defendem.
Por isso que o ministro de Deseducação Abraham Weintraub (não é mais um ministro gringo na Deseducação; apesar do nome estrangeiro, este é brasileiro, embora odeie o Brasil e os brasileiros, como quase todos os fascistas) quer tirar o seu desafeto Paulo Freire do posto de Patrono da Educação. Weintraub deseja por O padre José de Anchieta no lugar.
Não se iludam. Não é por causa do seu trabalho incontestável na Educação, na tentativa sábia de preservar a cultura indígena, que o ministro da dancinha do guarda-chuva quer valorizar Anchieta. É pelo fato de ser religioso, já que o ministro é mais um dos fanáticos beatos a integrar o governo fascista de Bolsonaro, a defender tolices como "Terra plana" e a negação do Holocausto. Weintraub já deu sinais claros de que não admira a educação e muito menos os educadores.
Para infelicidade de Weintraub, representantes da Companhia de Jesus criticaram o governo Bolsonaro. Apesar de obviamente defender a importância de José de Anchieta, reconhecem Paulo Freire como Patrono da Educação , definindo-o como continuador do trabalho iniciado por Anchieta, o de educar os menos favorecidos, estes em apuros no governo fascista de Bolsonaro. A manifestação dos jesuítas pode ser lida aqui.
Paulo Freire foi um excelente altruísta e reconhecido mundialmente. Seu método é estudado em faculdades de Educação em vários países e utilizado em muitas escolas de países desenvolvidos. O preconceito criado contra ele, é apenas pelo fato dele ser um progressista, orientação política amaldiçoada por fascistas. O fascismo defende a ganância humana e condena todos que tentarem eliminá-la.
TIREM CHICO XAVIER DESSA ESTÓRIA DE DEFENDER A EDUCAÇÃO!
Mas alto lá! Não tentem colocar Chico Xavier nesta estória, a não ser como apoiador de Bolsonaro e de seu ministro da Deseducação Abraham Weintraub. Apesar de haver uma corrente de "espíritas" que definem Xavier como "reencarnação de Padre Anchieta", Xavier nunca foi um educador e em sua obra não há indícios de preocupação com e educação dos mais pobres.
Parece que a associação com Anchieta se deve ao fato dele ter supostamente entrado em contato com outro jesuíta, Padre Manuel da Nóbrega, supostamente alcunhado de "Emmanuel". Mas é mais uma vã tentativa de atribuir mais qualidades a chico Xavier no ato desesperado de tentar canonizá-lo como o "espírito mais evoluído do Brasil".
Chico Xavier nada tem a ver com educação. Até porque ele condenava o desenvolvimento intelectual, chamando-o de "Tóxico do Intelectualismo". É forçar muito a barra querer transformar também o beato de Pedro Leopoldo em outro "patrono da educação". Esqueçam Chico Xavier, ele não serviu para nada além de destruir uma doutrina que deveria ser progressista.
Certamente Allan Kardec, o grande desconhecido dos brasileiros, louvaria com empolgação seu colega de profissão Paulo Freire, não somente pelo trabalho pela educação, mas também pela afinidade ideológica.
Os direitistas "espíritas" brasileiros perdem tempo em cultuar Allan Kardec. Este tem muito mais a ver com o "comunista" Paulo Freire do que com o apoiador de ditadores e capitalistas ganancioso que foi o tal de Francisco Cândido Xavier. Chico Xavier que dê as mãos a Abraham Weintraub, verdadeiro defensor do espólio do famoso "médium". Eles se merecem.
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