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Mensagem vitimista que Chico Xavier lançou em causa própria

(Autor: Professor Caviar)

Francisco Cândido Xavier não gostava de ser contrariado. Há indícios que ele usou o nome de Humberto de Campos em suas "psicografias" como revanche contra a resenha de Parnaso de Além-Túmulo que o autor maranhense escreveu e não agradou ao "médium".

Como quem legislasse em causa própria, temos uma mensagem destas, intitulada "Maledicência", que mostra o quanto o "médium", como todo o "movimento espírita" em geral, não gostam de receber críticas, e não querem se responsabilizar pelas verdades que ferem. Se arrogam em se acharem "imperfeitos" e "errados", mas é como aquele que diz assumir seus erros mais para evitar a punição em consequência aos mesmos.

Deturpador do Espiritismo, e, sobretudo, o mais grave de todos os deturpadores, Chico Xavier lançou uma mensagem que se destina apenas a ele. Apesar da mensagem ter um tom de "humildade religiosa", ela foi feita para proteger o seu orgulho, e mostrar o quanto o "médium" odiava o senso crítico, sobretudo quando era ele o alvo de tamanhos questionamentos. A verdade fere, e a verdade é que Chico Xavier não gostava de ser ferido por ela. 

A mensagem simula falsa humildade, amaldiçoa os contestadores e coloca Chico Xavier numa posição vitimista garantida pelo prestígio religioso. Ele, que desfigurou o Espiritismo em prol de um igrejismo medieval, não queria ser criticado e, ao mesmo tempo que se passava por vítima, acusava seus contestadores de serem "viciosos" e "maledicentes". Maledicente foi Chico Xavier quando, diante da desconfiança dos amigos de Jair Presente quanto às supostas psicografias, definiu esse sentimento, justo e coerente, como "bobagem da grossa".

Vamos a mensagem, que expressa o mais cínico e deplorável coitadismo de quem não aceita ouvir críticas, lembrando que o próprio Chico Xavier foi um arrivista que cresceu às custas da desinformação e das fraquezas emocionais de muitos brasileiros:

"Existem pessoas que se aproximam de nós com o espírito da maledicência, querem saber da nossa vida, não para nos auxiliar, mas para tornarem públicas as nossas feridas. Devemos tomar cuidado com esses nossos irmãos que adquiriram uma estranha viciação: querem crescer às custas da indigência alheia...".

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