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Pseudo-espíritas são todos charlatães, mesmo com mediunidade comprovada

As pessoas costumam atribuir charlatanismo a supostos espíritas quando eles fingem receber espíritos ou quando cobram dinheiro pelos serviços que prestam. Isso é um estereótipo do charlatanismo. Mas há outro tipo de charlatanismo frequentemente praticado no "Espiritismo" brasileiro e que infelizmente é praticado por muitos que se assumem "espíritas". Até mesmo quando o contato com espíritos é real e comprovado.

Esse tipo de charlatanismo se caracteriza por deturpar e levar adiante os erros resultantes da incompreensão doutrinária, espalhando e difundindo falsos dogmas como se fosse verdades absolutas. É transformar espíritos gozadores em "mestres superiores" e aceitar as mensagens destes como se fossem conselhos sérios, sem observar que na verdade não passam de iscas para atrair adeptos e impedir a evolução intelectual destes.

Ser charlatão é querer inventar mensagens psicografadas ou psicofônicas de espíritos sem verificar profundamente a identidade e as intenções de quem as envia, usando muitas vezes o nome de um falecido que nada tem a ver com isso para promover as deturpações.

É enrolar os seguidores inventando que estamos em um mundo de evolução quando a realidade ao nosso redor nos mostra que ainda somos bastante primitivos e que a evolução aparente é muito escassa para impulsionar uma mudança radical na sociedade mundial.

E achar que a caridade estereotipada, aquela que consola, mas não transforma, seja tratada como "revolução social" e prova de progresso espiritual quando não passa de um paliativo para compensar a miséria que nunca acaba, graças a ganância que ainda domina os corações das pessoas, incluindo os próprios seguidores do "Espiritismo" da FEB.

É difundir enxertos de outras crenças e difundi-las como se fosse "ciência espírita", causando muitas confusões, mal entendimentos e travando o processo intelectual das pessoas.

É dizer que a renda de  livros, workshops e produtos sob o rótulo de "espíritas", é totalmente revertida pela caridade quando a prática mostra que não é, enriquecendo palestrantes, médiuns e administradores de centros, que em muitos casos não conseguem esconder a aparência do seu progresso financeiro.

É se assumir kardecista sem ter lido uma só linha de algum livro de Alan Kardec. É ler seus livros como se fossem romances (e não são - são manuais para estudo). E aceitar ideias contrárias a codificação como se fossem descobertas pelo professor francês. É inventar Kardecs fictícios para tentar legitimar todas as ideias estranhas da codificação, usando o nome do professor como "cartório" para que todos se assumam "kardecistas" sem serem de fato.

É acreditar que verdadeiros charlatães (como Chico Xavier, Bezerra de Menezes, Divaldo Franco, Medrado entre outros e os espíritos intrusos que os governam, que falam em nome da deturpação), sejam os " superiores enviados de Deus", para no final estes se consagrarem após espalharem muitas mentiras e estimularem a fé cega.

Ser charlatão, enfim, é considerar esse "Espiritismo" pirata, falsificado, tão difundido pelo país, como "fiel" a Doutrina Espírita original, mesmo defendendo verdadeiros absurdos que uma simples pesquisa kardeciana é capaz de derrubar.

Não acreditemos nestes charlatães. Espiritismo fora de Kardec não há salvação. Recuse imitações. O que não estiver de acordo com Kardec, é fraude na certa. Gostem ou não, é um fato.

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