(Autor: Kardec McGuiver)
Uma das "muitas qualidades" que o "deus" dos pseudo-espíritas Chico Xavier tinha era o de se propor a tentar entrar em contato com os filhos mortos de senhoras desesperadas. Ao invés de consolá-las de forma responsável, referiu levar a brincadeira adiante e tentar se comunicar com os ditos cujos, ignorando que:
- Cada caso é um caso e muitos filhos podem não estar disponíveis para comunicações, por terem reencarnado ou estarem em planos distantes ou simplesmente sem interesse em se comunicar.
- A comunicação só deveria ser em última e extrema necessidade, pois há risco gigantesco de atração de espíritos mistificadores, incluindo obsessores dos filhos mortos que podem aproveitar-se da ignorância e do desespero da mãe-viúva para satisfazer sua mesquinharia.
Sabe-se que Chico Xavier nunca estudou Espiritismo, sendo um católico que conseguia falar com mortos e que entrou na doutrina como um penetra e foi manipulado para virar "líder". Ignorou as lições de Kardec e preferiu escrever livros que negavam totalmente as recomendações do professor lionês. Ganhou prestígio e influência graças a sua adequação a estereótipos de bondade e sabedoria que na pratica foram comprovados como falsos, enganando até hoje muitos seguidores e admiradores.
Essa falta de intimidade com a doutrina gerou uma irresponsabilidade que o permitiu brincar de mediunidade em oportunidades tão arriscadas quanto as "brincadeiras do copo" que adolescentes costumam fazer nas madrugadas de tédio. Mas o prestígio angariado pelo médium dá uma ilusão de responsabilidade e conhecimento, permitindo a Chico Xavier a se meter nessas enrascadas.
O que Chico Xavier deveria fazer
Xavier foi muito irresponsável em tentar se comunicar com os filhos mortos dessas mulheres. E não precisava. Se ele realmente tivesse sido responsável, preferiria sentar-se com essas mães em um lugar sossegado e tentaria convencê-las de que os filhos estão bem, que no mundo espiritual nada é pior do que na Terra, que inferno e castigos não existem e que os filhos seguiriam em seu aprendizado, ou em outras dimensões ou retornando a esta com outras identidades.
Uma falta de paciência e de otimismo por parte dessas mulheres que pensam ser donas de seus filhos, acreditando que a função de mães seria por toda a eternidade, que mereciam um aconselhamento sério e responsável vindo de alguém que realmente entenda a doutrina e não de um católico alienado que superestima a função de mãe("Nossa Senhora, me dê a mão..."), ignorando que a família é uma condição transitória, necessária apenas nos primeiros anos da vida carnal.
Esta irresponsabilidade, além de dar oportunidade de ação a espíritos mal intencionados, alimenta as ilusões desesperadas de mães materialistas que acreditam serem donas de seus filhos se tornando obsessoras daqueles que a realidade e a lógica garantem que não lhes pertencem mais.
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