(Autor: Professor Caviar)
Por que os seguidores de Francisco Cândido Xavier sentem tanta fúria e são agressivos e ameaçadores em suas reações, quando contrariados na sua adoração ao suposto médium? Exemplos de textos furiosos (aqui, aqui e aqui) existem para confirmar isso, de pessoas que, sonhando com Chico Xavier, flutuam nas nuvens, mas uma menor contrariedade os faz caírem no chão e, se sentindo machucados, xingam e falam desaforos mil ou se comportam de maneira neurótica e desesperada.
Há também casos de ameaças sofridas por Amauri Xavier, que provavelmente teria morrido por "queima de arquivo" depois de uma campanha difamatória. E as ameaças recentes ao espírita anti-deturpação, o falecido Jorge Murta, havia recebido nas redes sociais?
Oficialmente, acredita-se ser "inadmissível" que adeptos de Chico Xavier reajam com fúria diante de qualquer ação de seus opositores. Em tese, imagina-se que esses seguidores reajam com mansidão e com paciência paternal, que respondessem os questionamentos com carinho e humildade e as mensagens apresentassem suavidade ou, quando muito, calmas advertências.
Todavia, o que se vê é o contrário. Explosões de fúria, de ódio, de desespero, de paranoia. Isso desmascara a atribuição de, digamos, "quase luminosidade" de Chico Xavier, já que virou moda dizer que ele "foi imperfeito e errou muito na vida", embora muitos não consigam explicar se "médiuns que erram" continuam merecendo o Céu ou se eles reencarnarão como missionários cuidando de criancinhas na África.
Há muita confusão na trajetória de Chico Xavier e só um país maluco como o Brasil para dar consideração a uma figura dessas, que poderia ser relegada ao mais absoluto desprezo humano e, quando muito, ver seu nome perdido num verbete de almanaques de curiosidades, como uma figura bizarra e bisonha.
Só mesmo nas mentes dos brasileiros capazes de louvar Sérgio Moro como "herói do Brasil" - diante de atribuições confusas que misturam tarefas de policial, advogado, juiz e delegado de província - para haver a adoração a Chico Xavier. Se o pessoal acha que faz sentido um juiz atuar como advogado de acusação e agir ao arrepio das leis, tanto faz adorar um "médium" que realizou obras fake que fogem constantemente dos estilos e aspectos pessoais dos autores mortos alegados.
Daí que temos um arremedo grosseiro e caricato de Jesus Cristo, representado pela figura do "médium" mineiro. Um falso cristo, diga-se de passagem, um sujeito que, por cometer irregularidades, defendeu ideias que, na verdade, rejeitavam o rigor da Lógica e da Razão, que eram causas fundamentais do pensamento kardeciano.
Toda essa restrição ao rigor da Razão por parte dos "espíritas" brasileiros é para evitar que se expusessem falhas profundas na trajetória de Chico Xavier, que com certeza o desqualificariam por completo, não só como "médium", mas também como "filantropo".
Por isso é que o "espiritismo" brasileiro se tornou uma farra igrejista, em que a Fé é usada de maneira abusiva, prevalecendo até mesmo quando defende dogmas absurdos. A Razão, para os "espíritas" brasileiros, não é a ferramenta prioritária que Kardec tanto falou, mas antes uma escrava da Fé e de seus devaneios, em nome dos quais é preferível não analisar dogmas defendidos pela religião brasileira, em vez de questioná-las sob o forte risco de invalidação.
Daí a fúria com que os seguidores de Chico Xavier reagem ao menor questionamento. Daí a linguagem agressiva, com ameaças, chantagens e ofensas, que têm o agravante de virem, em parte, de palestrantes que se julgam protegidos pela marquise do prestígio religioso, que os faz supor de que, só por estarem vinculados a Deus e Jesus, têm o direito de ficarem com a palavra final em tudo, embora não assumam esta postura no discurso. Mas a palavra, muitas vezes, nega aquilo que se faz, a retórica reserva esconderijos para ações de repercussão potencialmente negativa.
Quem deve, teme, e é isso que incomoda os "espíritas" brasileiros que, no fundo, percebem que a trajetória de Chico Xavier foi marcada de muita confusão. Só que estão enganados se essa confusão só tem validade na Terra, enquanto Chico deixou a Terra rumo à luminosidade ou à suposta reencarnação como "servidor dos pobrezinhos na África". Essa confusão, terreno fértil para a fogueira das vaidades "espíritas", da qual Chico nunca foi isento, nunca servirá de arado para a coerência, virtude da qual Chico Xavier nunca foi um amigo sincero e dedicado. Daí que questionar Chico Xavier mexe com os nervos de cada um, irritados com o medo da Verdade que destroi ilusões.
Toda essa restrição ao rigor da Razão por parte dos "espíritas" brasileiros é para evitar que se expusessem falhas profundas na trajetória de Chico Xavier, que com certeza o desqualificariam por completo, não só como "médium", mas também como "filantropo".
Por isso é que o "espiritismo" brasileiro se tornou uma farra igrejista, em que a Fé é usada de maneira abusiva, prevalecendo até mesmo quando defende dogmas absurdos. A Razão, para os "espíritas" brasileiros, não é a ferramenta prioritária que Kardec tanto falou, mas antes uma escrava da Fé e de seus devaneios, em nome dos quais é preferível não analisar dogmas defendidos pela religião brasileira, em vez de questioná-las sob o forte risco de invalidação.
Daí a fúria com que os seguidores de Chico Xavier reagem ao menor questionamento. Daí a linguagem agressiva, com ameaças, chantagens e ofensas, que têm o agravante de virem, em parte, de palestrantes que se julgam protegidos pela marquise do prestígio religioso, que os faz supor de que, só por estarem vinculados a Deus e Jesus, têm o direito de ficarem com a palavra final em tudo, embora não assumam esta postura no discurso. Mas a palavra, muitas vezes, nega aquilo que se faz, a retórica reserva esconderijos para ações de repercussão potencialmente negativa.
Quem deve, teme, e é isso que incomoda os "espíritas" brasileiros que, no fundo, percebem que a trajetória de Chico Xavier foi marcada de muita confusão. Só que estão enganados se essa confusão só tem validade na Terra, enquanto Chico deixou a Terra rumo à luminosidade ou à suposta reencarnação como "servidor dos pobrezinhos na África". Essa confusão, terreno fértil para a fogueira das vaidades "espíritas", da qual Chico nunca foi isento, nunca servirá de arado para a coerência, virtude da qual Chico Xavier nunca foi um amigo sincero e dedicado. Daí que questionar Chico Xavier mexe com os nervos de cada um, irritados com o medo da Verdade que destroi ilusões.
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