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Perto da "data-limite", Uberaba sofre assalto e sequestro, causando pânico à população


(Autor: Professor Caviar)

Na "iluminada" Uberaba de Francisco Cândido Xavier, cidade oficialmente dotada de "elevadas energias do Alto", um clima de terror que durou algumas horas tirou o sono e o sossego dos moradores.

Por volta de 3h30, na madrugada, uma agência do Banco do Brasil no Centro da cidade do Triângulo Mineiro foi alvo de ataque por um grupo de 25 assaltantes. Houve intenso tiroteio entre eles e os policiais. Prédios vizinhos ao banco, como uma agência de outro banco, Itaú, um prédio com gabinetes de vereadores locais e viaturas do Corpo de Bombeiros foram atingidos por disparos. Duas pessoas saíram feridas, uma delas com gravidade. Na Av. Guilherme Ferreira, uma área precisou ser isolada por conta de um possível artefato explosivo, periciado pelo esquadrão anti-bomba.

Os ladrões sequestraram sete pessoas, sendo duas crianças, uma mulher e quatro homens. O grupo de criminosos roubou um caminhão que transportaria trabalhadores rurais e entraram nele com os reféns. O veículo permaneceu cercado durante a manhã por policiais, no km 765 da rodovia BR-262, entre Uberaba e Araxá.

A negociação durou até 10h30, quando os assaltantes liberaram os reféns e se renderam. Dez ladrões foram presos e a polícia está procurando o restante do bando, que está foragido. Com os presos foi apreendido um grande arsenal de fuzis e munição.

SOFRER EM SILÊNCIO?

O ataque ocorreu nas proximidades do aniversário de 17 anos de morte de Chico Xavier (30 de junho), do fim da "data-limite" de sua própria "profecia" (20 de julho) e dos 75 anos de impunidade do "médium" no caso Humberto de Campos (agosto).

É, portanto, um infortúnio que revela a que se dirige mesmo a "data-limite": ao "espiritismo" brasileiro que nunca lutou de verdade para a melhoria do povo brasileiro e, descontando a caridade fajuta que pratica (Assistencialismo), feita mais para a promoção pessoal dos "médiuns", o resto é somente apologia à desgraça humana.

É o que lemos no ideário "espírita" brasileiro: "Aceite o sofrimento em silêncio, sem queixumes"; "Se o trabalho é exaustivo, difícil, sobrecarregado e longo, continue trabalhando com fé em Deus"; "Se é humilhado e ameaçado, agradeça a Deus e ore com fé, porque o mundo lhe está contra, mas Deus está a seu favor"; "Se a tragédia lhe levou seus melhores amigos e se as adversidades lhe impedem contornar dificuldades, mesmo assim seja feliz, porque enquanto você sofre, os passarinhos continuam voando, as flores exalam seu perfume e o rio segue seu curso pela natureza".

Baseados em Chico Xavier, fazem essas pregações inspiradas na Teologia do Sofrimento, como se a desgraça excessiva só produzisse gênios, pessoas altruístas e cidadãos alegres. Lamentamos quem pensa assim, porque o número de infortunados extremos que melhoram em personalidade é muito ínfimo, para não dizer bastante raro.

O que a overdose de adversidades provoca, em sua maioria esmagadora, são suicidas, psicopatas, assaltantes, vândalos, tiranos. É da natureza humana reagir ao excesso de infortúnios cultivando ódios, animosidades e preconceitos, e mesmo se um sentimento de vingança é contido, a tendência é o desventurado adotar alguma represália, ainda que fosse uma pequena chantagem.

Dizem que a "data-limite" que se voltará, em efeito bumerangue, contra os "espíritas" brasileiros, deturpadores do legado kardeciano, será dura. Os "espíritas" precisam sofrer as consequências de suas más escolhas. É muito fácil acolher Jean-Baptiste Roustaing numa época e depois fingir fidelidade absoluta a Allan Kardec. É fácil reduzir o Espiritismo a uma farra mistificadora e intelectualmente desonesta ou vazia, se limitando a louvar "médiuns" e seus mentores espirituais e depois fazer de conta que está seguindo os postulados espíritas originais.

Os "médiuns" viraram falsos cristos e agem como fariseus modernos. E isso num tempo em que ídolos andam sendo derrubados um a um, devido a vários escândalos. No Brasil, vemos João de Deus, Neymar e Sérgio Moro, antes associados a algum heroísmo, sendo denunciados por atos de extrema gravidade. 

E Chico Xavier, cujos escândalos de produzir literatura fake usando nomes de autores mortos, de apoiar a ditadura militar e de assinar atestados para fraudes de materialização, botou suas "sujeiras" debaixo do tapete. As quedas de outros ídolos servem de preparativo para as denúncias contra o "médium" - um ídolo religioso à maneira de Madre Teresa de Calcutá, desmascarada por denúncias de atos desumanos e corrupção - serem finalmente reveladas para o grande público.

É doloroso dizer isso, mas a verdadeira "data-limite" cobrará sua conta para o "espiritismo" brasileiro e, em especial, para Chico Xavier. A farra dos deturpadores não pode dar em calote.

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