(Autor: Kardec McGuiver)
Allan Kardec costumava dizer que "fora da caridade não há salvação". Mas a ineficácia da suposta caridade praticada pelos "espíritas" e o fato das lideranças da religião serem contra políticos que estimulem a inclusão social e a melhoria na distribuição de renda mostram que os supostos discípulos de Kardec não estão muito dispostos a seguir a máxima de seu tão bajulado mestre.
Afinal, a caridade praticada pelos "espíritas" não conseguiu acabar com as injustiças e a miséria. Na verdade serve apenas para criar um vínculo entre os ajudadores "espíritas" e seus auxiliados, forçando um aumento no "rebanho 'espírita' ", conseguindo com isso aumentar a quantidade de seguidores , facilitando a obtenção de favorecimento para as lideranças "espíritas".
Mas o compromisso da religião com a transformação da sociedade parece ter sido adiado. Isso se não for de fato cancelado. Declarações de lideranças "espíritas" deixaram claro o fato de que não querem mesmo a transformação social do mundo. Até porque se melhorar a qualidade de vida dos pobres, a caridade deixará de ser necessária, fazendo com que o "Espiritismo" perdesse a sua razão de ser.
Outra coisa a observar é que estranhamente as lideranças "espíritas" demonstram um crescimento no padrão de vida após fazerem a caridade. Alegam que "quando se faz caridade, Deus ajuda na vida de quem ajuda". Uma declaração vagabunda que pode estar escondendo desvio de dinheiro que deveria ser para a caridade. Críticos sérios garantem que o superfaturamento em obras de caridade é muito comum.
De forma honesta, ou não, percebe-se claramente que a caridade "espírita", muito admirada pela opinião pública, não trouxe qualquer resultado significativo para a sociedade como um todo. Tanto a quantidade de pessoas ajudadas como o método de caridade, que não traz dignidade ao auxiliado e nem incomoda o nossos sistema injusto, mostram o fracasso dos "espíritas" em prol da transformação da sociedade brasileira.
Uma religião que negligencia o combate à ganância capitalista, alegando que os ricos são "a reencarnação dos bons" e por isso devem ser poupados de qualquer tipo de intervenção, rompe definitivamente com a proposta de caridade sugerida por Allan Kardec.
Com isso, mais uma vez, o "Espiritismo" se mostra uma farsa que não consegue sequer melhorar a sociedade, servindo apenas de abrigo a um bando de líderes que serve mais para receber prêmios e serem objeto de adoração do que realmente fazer alguma coisa pela humanidade.
Talvez seja este o tipo de caridade que os "espíritas" querem: toda a adoração e o conforto para as lideranças "espíritas". Os pobres e necessitados que se virem se quiserem melhorar de vida.
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