Pular para o conteúdo principal

Leitor critica retratação fácil dos questionadores da deturpação do Espiritismo

(Por Rafael Alvarez, via e-mail)

Os críticos da deturpação espírita não têm firmeza. Eles começam questionando a igrejificação da Doutrina Espírita, apontam os erros do Espiritismo que se faz no Brasil, reprovam o que chamam de "vaticanização" etc. Mas quando a coisa chega aos tais "médiuns", o pessoal recua. 

"Ah, é puro amor e bondade, não sei não...", dizem, muito melindrosos. Fazem ressalvas aqui e ali, sobre os "médiuns" que vivem em completo estrelato, mas como são ídolos religiosos, sempre têm aquela pose de "pessoas simples", com aquele discurso macio que seduz a todos, menos pessoas como eu.

Aí fiquei lendo os últimos textos de Divaldo Franco e noto o quanto ele foi infeliz em chamar os refugiados do Oriente Médio de "velhos colonizadores". Chico Xavier fez o mesmo com as vítimas daquele incêndio num circo de Niterói. E a gente, quando critica isso, deixa muitos assustados.

O pessoal recua fácil. E Chico e Divaldo nem são bonitos e as frases que eles dizem nem são tão maravilhosas assim. Chico dizia para a gente aceitar as desgraças e fingir que está tudo bem. Divaldo, com aqueles textos rebuscados, só precisa citar palavras como "amor" e "paz" para o pessoal achar que ele está sendo "simples e direto", se esquecendo das ideias confusas e igrejeiras que o tal "médium" da Mansão do Caminho difunde para aliciar as pessoas.

Prestem atenção nos livros deles! Eles difundiram o igrejismo extremado, velho, mofado! Foram orientados por espíritos autoritários, o que derruba de vez qualquer mérito! A caridade atribuída a eles é fraca, mero assistencialismo que não trouxe nenhuma mudança profunda na vida das pessoas! Como é que, criticando a deturpação, se inocenta os deturpadores? Eles têm que ser responsabilizados, sim, pelos desvios doutrinários feitos em prejuízo ao legado de Kardec!

Temos que ter a firmeza de uma Leah Remini, que está lá para denunciar a Cientologia - doutrina mistificadora muito parecida com nosso Espiritismo - e fez até documentário e livro relatando todas as farsas. Aqui ninguém denuncia as irregularidades do Espiritismo no Brasil e muitos ficam com essa postura mole de achar que basta o deturpador ler melhor Kardec para tudo ficar em paz! Pode isso?

Não, não pode! E isso não é uma questão de intolerância, raiva, ódio! É questão de dizer que fulano traiu Kardec e deve ser responsável por isso. Não se pode esconder atrás de crianças pobres e velhinhos doentes para se livrar da culpa, não! Há 40 anos esse pessoal promete "ler melhor os livros de Allan Kardec" e não resolvemos coisa nenhuma sobre os problemas doutrinários. A boa teoria nem sempre garante a boa prática.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um