(Por Ailton José Fernandes, por e-mail)
Quanta ingenuidade achar que o tal Chico Xavier, deturpador severo e grave da Doutrina Espírita, virou de repente o "ícone máximo de amor e bondade".
As pessoas que assim acreditam não sabem que foram manipuladas pela mídia. A imagem de "filantropo" de Chico Xavier, Divaldo Franco e agora um tal de João de Deus são apenas discursos construídos pela mídia, principalmente pela Rede Globo que usa o "espiritismo" para frear o caminho dos pastores evangélicos, como Edir Macedo.
Chico Xavier nunca foi realmente confiável. Era católico ortodoxo, matreiro, mistificador. Como velho, virou ranzinza. Sempre foi conservador. Suas frases que tanto fascinam muita gente não são nada belas, apenas um amontoado de frases que sempre apelam para a pessoa aguentar o sofrimento e fingir que tudo está bem na vida.
O mito de Chico Xavier foi inventado por Antônio Wantuil de Freitas, o ambicioso presidente da Federação Espírita Brasileira, com o intuito de criar um falso santo, objeto de adoração popular, e vendar e vender livros. O lucro dos livros foi para a caridade? De jeito nenhum! Eles foram para os cofres da FEB e enriqueceram Wantuil e companhia.
Morto Wantuil, Chico Xavier não tinha um padrinho forte na FEB. E, se antes a TV Tupi blindava o suposto médium, foi o poder da Rede Globo, apoiada pela ditadura militar (que Chico tanto defendeu, para desespero dos que pensavam que ele era "progressista"), que tomou o lugar da emissora de Assis Chateaubriand, depois que ela entrou em falência.
E aí foi ótimo. A Globo copiou a campanha que aquele inglês, Malcolm Muggeridge, fez para adocicar a imagem de Madre Teresa de Calcutá, que alojou doentes e pobres sob condições desumanas, e fez o mesmo com Chico Xavier. Tudo ficou igualzinho: o ídolo religioso carregando bebê no colo, observando crianças pobres tomando sopinha, criando frases de efeito para impressionar as massas de incautos. Com o tempo, Divaldo e João de Deus passaram a receber a mesma blindagem da insuspeita e manipuladora Rede Globo, por associação.
Essa caridade não ajudou nada. Não transformou nada. Puro assistencialismo. E eu não sou homem de intolerância religiosa, respeito as religiões, mas não a mentira. E esse tal "espiritismo", que ofende o legado do mestre lionês Allan Kardec com igrejismo barato, é que está tomado de desonestidade doutrinária. Os caras traem Kardec o tempo inteiro e depois querem jurar fidelidade absoluta. Assim não há paciência que aguente essa doutrina igrejista!
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