Pular para o conteúdo principal

A verdadeira identidade de André Luiz finalmente revelada - parte 1

(OBS de Profeta Gandalf): Uma das figuras mais controversas do Movimento Espírita brasileiro com certeza é o espírito que atende pelo singelo nome de  André Luiz. 

Sem existência comprovada, sem fotografias, de uma suposta evolução espiritual praticamente automática e de obras cheias de absurdos, aceitos sem contestação pelos seguidores de uma doutrina supostamente racional, mas que não analisa nada, Luiz foi obra de um autêntico pseudo-sábio disposto a vandalizar a doutrina, desviando os seus seguidores do bom senso, colocando suas crendices pessoais como se fosse um "complemento" a codificação karceciana.

Desmascarar esse picareta é uma honra e prova de respeito, pois Kardec mesmo havia alertado mais uma vez da necessidade de desmoralizar esses farsantes. Acabar com a mentira, embora poucos percebam, também é uma forma de caridade.

A VERDADEIRA IDENTIDADE DE ANDRÉ LUIZ FINALMENTE REVELADA

Eduardo José Biasetto - Obras Psicografadas

O blog Obras Psicografadas traz com exclusividade a verdadeira identidade do espírito André Luiz, que escreveu diversas obras por meio de Chico Xavier. Não, André Luiz não é Oswaldo Cruz, nem Carlos Chagas, muito menos Faustino Esposel. No texto a seguir, uma republicação que sofreu acréscimos e modificações consideráveis de Eduardo José Biasetto, não só serão oferecidas provas cabais que impossibilitam a identidade do espírito com tais personagens, como demonstrar-se-á que nem brasileiro o espírito é. Aliás, sequer masculino. Essa é uma das análises mais importantes e sérias de todo o blog, tanto que estou disponibilizando o texto em pdf para ser distribuído ao movimento espírita brasileiro.

UMA ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO NOSSO LAR E CONTESTAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO
ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ[1]

Eduardo José Biasetto[2]

INTRODUÇÃO[3]

Como simpatizante da doutrina espírita há mais de vinte anos, sempre cultivei grande admiração pela obra literária e pelas ações beneficentes de Chico Xavier. De minha parte, nunca houve a intenção de desmerecer o espiritismo e, em particular, a história e as atividades do carismático personagem de Pedro Leopoldo. Todavia, em face das inúmeras evidências apresentadas no blog de Vitor Moura Visoni[4], intitulado Obras psicografadas, apontando plágios em diversos livros creditados a espíritos-guias do famoso médium espírita mineiro, fiquei profundamente perplexo: seria possível que Xavier tivesse simplesmente inventado todas as histórias que alegou ter obtido através de sua mediunidade?

Antes de tudo, desejando responder minha própria indagação, analisei as obras A vida além do véu (suposta psicografia de George Vale Owen) e o Nosso lar (suposta psicografia de Xavier), alcançando a seguinte conclusão: há indícios muito fortes de que Xavier leu A vida além do véu, deixando-se influenciar tão profundamente por esta obra que a utilizou na elaboração, dentre outros livros atribuídos ao espírito André Luiz, de o Nosso lar[5].

Sendo assim, passei a considerar bastante questionável a alegada mediunidade de Xavier, para não dizer que talvez tenha sido “totalmente falsa”. Tal constatação (somada a outras informações, algumas obtidas no blog citado) levou-me a formar as seguintes convicções: creio que Xavier possuía muita facilidade para aprender, grande gosto pela leitura, disciplina e amor ao próximo (além de conflitos emocionais decorrentes do trauma causado pela morte de sua mãe quando criança); descobriu o espiritismo, participou de algumas sessões, talvez possuísse algum tipo de “paranormalidade”; no Centro Espírita, foi incentivado a “psicografar”, gostou da idéia e não parou mais de escrever. Se não tivesse caminhado no sentido da “psicografia”, talvez pudesse ter oferecido alguma contribuição real ao espiritismo, escrevendo como pesquisador e admirador do tema. Talvez tivesse escrito apenas um terço dos mais de quatrocentos livros que afirmou ter psicografado, que seriam respeitados, pois autênticos. Contudo, na condição de “médium psicógrafo”, ainda que tenha produzido grandes trabalhos, também cometeu as falhas que estão vindo à tona através de pesquisas e análises sérias, tais como as desenvolvidas por Visoni.

Com o fito de demonstrar o que digo, apresento aqui alguns trechos da minha pesquisa, deixando ao leitor a liberdade de tirar suas próprias conclusões.

AMANHÃ: NOTÍCIAS HISTÓRICAS

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um