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Tragédia em comunidade de Niterói "coincidiu" com revitalização da Rua Chico Xavier


(Autor: Professor Caviar)


A recente tragédia que matou 15 moradores da comunidade Boa Esperança, na região de Piratininga, em Niterói, na madrugada do último dia 11 de novembro, tem mais um detalhe "sombrio" relacionado ao "espiritismo" brasileiro.

Apesar da relativa distância, a comunidade se localiza próximo à região de Cafubá onde se situa a Rua Chico Xavier (que percorre um trecho do Cafubá e onde se situa um "centro espírita" com o nome do "médium"), onde, segundo informou o jornal niteroiense A Tribuna, estavam realizando obras de revitalização de uma praça.

É mais uma ocorrência em que a evocação do maior deturpador de todo o Espiritismo no mundo, superando até mesmo Jean-Baptiste Roustaing, traz energias maléficas para as pessoas. Apesar da reputação adocicada de pretensa unanimidade religiosa, Chico Xavier é considerado um "pé frio", causando azar sobretudo em pessoas idosas e nos movimentos ativistas de esquerda.

Personalidades admiradoras de Chico Xavier, como Nair Bello, Ana Rosa, Augusto César Vannucchi e Maurício de Souza tiveram filhos mortos em tragédias súbitas. Figuras progressistas como Jucelino Kubitschek e Dilma Rousseff perderam cargos e tiveram impedimentos no futuro político depois de manifestarem apreço ao "médium". Recentemente, foi Ricardo Kotscho escrever um texto exaltando o "médium" para ele perder sua coluna no portal R7 e a dona deste provedor, a Record TV, manifestar apoio escancarado a Jair Bolsonaro.

Em Niterói, as "boas energias" do "espiritismo" brasileiro - que na prática tornou-se a versão repaginada do Catolicismo da Idade Média, com algumas concessões esotéricas creditadas como "ciência espírita" - fazem do entorno do Barreto e da Engenhosa, onde há, pelo menos, dois "centros espíritas", uma das áreas mais perigosas de Niterói, não só pela presença agressiva do crime organizado, mas também em eventuais acidentes.

No Barreto, onde a principal rua homenageia o "espírita" Dr. Guilherme March (um dos que introduziram o roustanguismo no Brasil), em duas vezes transformadores de energia elétrica caíram sobre ônibus. Num deles, atingindo um ônibus da Viação Mauá, causou algumas mortes e incendiou um ônibus inteiro. Num "centro espírita" localizado nos arredores do bairro, um de seus dirigentes morreu assassinado ao chegar ao local, de manhã.

Em Fonseca, a presença da sombria instalação do Instituto Dr. March - outra homenagem - faz de seu entorno um cenário de filme de terror. Área grande de matagal imenso, propício para a ação e esconderijo de marginais, casa em frente à instituição "espírita" que tinha feições modernistas mas hoje se encontra em ruínas e rodeada de muito lixo. 

Eventualmente, ocorrem assaltos neste local, num trecho da Rua Desembargador Lima Castro, entre a Alameda São Boaventura e o Cubango, além de incluir, também, um longo trecho ermo no qual há poucos condomínios, o que não garante uma caminhada segura no lugar. Em agosto último, um acidente de trânsito ocorreu na proximidade do Instituto Dr. March, um prédio de feições deprimentes cercado de árvores "quase desencarnadas" cheias de ervas-de-passarinho.

As pessoas ainda coçam a cabeça perguntando por que o "espiritismo" brasileiro, oficialmente tido como "religião do amor, da bondade e da caridade" pode causar energias tão maléficas. Isso é elementar. É porque o "espiritismo" brasileiro, tomado de tanta desonestidade doutrinária - preferir Roustaing a Kardec, criar "psicografias" cheias de falhas estilísticas, pregar moralismo conservador travestido de progressista etc - , atrai, para si, más energias. Daí que, por exemplo, associar Chico Xavier a Jair Bolsonaro causa mais efeitos positivos ao ex-capitão do que se um esquerdista fosse associado ao "médium" mineiro. O "espiritismo" brasileiro é conservador. Acordem, brasileiros!

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