(Autor: Professor Caviar)
Um texto publicado no Repórter Nordeste manifesta indignação ao texto publicado na postagem anterior, na qual foram dadas informações sobre o medo de Francisco Cândido Xavier em ver Lula presidindo o Brasil e o seu desejo, tido como "previsão", de que o nosso país tivesse um presidente da República relativamente novo, porém conservador.
Completamente sem fundamento, o texto do Repórter Nordeste é guiado por alegações meramente emocionais tanto no que se refere ao mito adocicado de Chico Xavier quanto à defesa um tanto incipiente do esquerdismo.
Seguindo a tendência dos "isentões espíritas" - que agora querem que Chico Xavier seja adorado "nos limites de suas imperfeições" - o artigo diz que "o Brasil não precisa de salvadores da pátria, nem a pé, nem a cavalo", e segue os clichês de apelar que o "médium" possa ser admirado "pela dedicação ao próximo", dentro daquela mitificação religiosa que é vigente nos últimos 40 anos.
O texto não diz coisa com coisa e a autora do artigo manifestou sua opção eleitoral por Fernando Haddad. No entanto, ela não teve fundamento teórico nem argumentativo algum na sua tentativa de "costuar" o chiquismo com o petismo, e seus apelos são apenas meramente revoltosos e emocionais.
Afinal, as ideias que tentam ligar Chico Xavier ao PT são superficiais, vagas, de apelo exclusivamente emocional e carecem profundamente de qualquer base factual, contextual ou argumentista. São apenas junções de ideias soltas que evocam virtudes humanas, e ignoram que o "médium" mineiro era chato de tão extremamente conservador.
A articulista, evidentemente, não viu Chico Xavier no programa Pinga Fogo, da TV Tupi, no qual ele manifestou seu anti-esquerdismo convicto e radical. E quem imagina que ele mudou de posição, está enganado, até porque, de 1985 para cá, ele estava muito idoso para rever radicalmente posições, conforme determinam suas raízes sociais conservadoras.
A revelação de Carlos Bacelli (ou Carlos Baccelli), amigo de Chico Xavier, de que ele tinha medo de ver o petista Lula ser presidente da República - algo semelhante ao que disse, depois, a atriz Regina Duarte - , não pode ser subestimado. Chico queria que Lula renunciasse à candidatura. Esse pavor continuou em 2002, nos últimos momentos de vida do "médium", que acreditava que um político do PSDB seria melhor para o Brasil. Ele só não tinha simpatia por José Serra, talvez por não ser muito carismático, e, como mineiro, preferia ver Aécio Neves escolhido para concorrer ao cargo.
Isso são fatos, e Bacelli não estaria mentindo com tais declarações. Se ele não está mais atuando com Chico Xavier, é que houve um incidente em que Bacelli estava obsediado e sofria perturbações mentais, o que o fez afastar-se dos trabalhos. Há detalhes desses incidentes em texto escrito por Jorge Rizzini, mas isso nunca significou que havia animosidade entre Chico e Bacelli, antes houve um impedimento da parceria por medidas de cautela, mas que não impediram a afeição mútua entre ambos.
O grande problema está no lado dos que insistem em definir o "médium" como "progressista" ou até "esquerdista", que somente apelam por palavras soltas, por alegações meramente emotivas, por pensamentos desejosos e altamente fantasiosos. Não há uma única abordagem, de caráter objetivo e realmente imparcial, que tivesse a menor condição de comprovar que Chico Xavier era um "progressista de esquerda".
Palavras aparentemente positivas e agradáveis nem sempre falam a verdade e, evidentemente, quando elas se apoiam de relatos meramente emocionais e fantasiosos, por mais que falem em "caridade", "paz" e "fraternidade", nem sempre expressam lógica nem bom senso. Podem se tornar grandes tolices e vergonhosas invencionices, por mais que reivindiquem até mesmo a paz mundial. Falar sobre solidariedade nem sempre rende textos sensatos e coerentes.
Completamente sem fundamento, o texto do Repórter Nordeste é guiado por alegações meramente emocionais tanto no que se refere ao mito adocicado de Chico Xavier quanto à defesa um tanto incipiente do esquerdismo.
Seguindo a tendência dos "isentões espíritas" - que agora querem que Chico Xavier seja adorado "nos limites de suas imperfeições" - o artigo diz que "o Brasil não precisa de salvadores da pátria, nem a pé, nem a cavalo", e segue os clichês de apelar que o "médium" possa ser admirado "pela dedicação ao próximo", dentro daquela mitificação religiosa que é vigente nos últimos 40 anos.
O texto não diz coisa com coisa e a autora do artigo manifestou sua opção eleitoral por Fernando Haddad. No entanto, ela não teve fundamento teórico nem argumentativo algum na sua tentativa de "costuar" o chiquismo com o petismo, e seus apelos são apenas meramente revoltosos e emocionais.
Afinal, as ideias que tentam ligar Chico Xavier ao PT são superficiais, vagas, de apelo exclusivamente emocional e carecem profundamente de qualquer base factual, contextual ou argumentista. São apenas junções de ideias soltas que evocam virtudes humanas, e ignoram que o "médium" mineiro era chato de tão extremamente conservador.
A articulista, evidentemente, não viu Chico Xavier no programa Pinga Fogo, da TV Tupi, no qual ele manifestou seu anti-esquerdismo convicto e radical. E quem imagina que ele mudou de posição, está enganado, até porque, de 1985 para cá, ele estava muito idoso para rever radicalmente posições, conforme determinam suas raízes sociais conservadoras.
A revelação de Carlos Bacelli (ou Carlos Baccelli), amigo de Chico Xavier, de que ele tinha medo de ver o petista Lula ser presidente da República - algo semelhante ao que disse, depois, a atriz Regina Duarte - , não pode ser subestimado. Chico queria que Lula renunciasse à candidatura. Esse pavor continuou em 2002, nos últimos momentos de vida do "médium", que acreditava que um político do PSDB seria melhor para o Brasil. Ele só não tinha simpatia por José Serra, talvez por não ser muito carismático, e, como mineiro, preferia ver Aécio Neves escolhido para concorrer ao cargo.
Isso são fatos, e Bacelli não estaria mentindo com tais declarações. Se ele não está mais atuando com Chico Xavier, é que houve um incidente em que Bacelli estava obsediado e sofria perturbações mentais, o que o fez afastar-se dos trabalhos. Há detalhes desses incidentes em texto escrito por Jorge Rizzini, mas isso nunca significou que havia animosidade entre Chico e Bacelli, antes houve um impedimento da parceria por medidas de cautela, mas que não impediram a afeição mútua entre ambos.
O grande problema está no lado dos que insistem em definir o "médium" como "progressista" ou até "esquerdista", que somente apelam por palavras soltas, por alegações meramente emotivas, por pensamentos desejosos e altamente fantasiosos. Não há uma única abordagem, de caráter objetivo e realmente imparcial, que tivesse a menor condição de comprovar que Chico Xavier era um "progressista de esquerda".
Palavras aparentemente positivas e agradáveis nem sempre falam a verdade e, evidentemente, quando elas se apoiam de relatos meramente emocionais e fantasiosos, por mais que falem em "caridade", "paz" e "fraternidade", nem sempre expressam lógica nem bom senso. Podem se tornar grandes tolices e vergonhosas invencionices, por mais que reivindiquem até mesmo a paz mundial. Falar sobre solidariedade nem sempre rende textos sensatos e coerentes.
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