Pular para o conteúdo principal

Carlos Bacelli, que trabalhou com Chico Xavier, apoiou Bolsonaro na campanha de 2018


(Autor: Professor Caviar)

O "médium" Carlos Bacelli (ou Carlos Baccelli, para ampliar as pesquisas no Google), que trabalhou com Francisco Cândido Xavier, foi um de seus colaboradores mais entusiasmados, tendo atuado e continuando a atuar em Uberaba.

Sendo convidado até para os festejados documentários da Pozati Filmes - de Juliano Pozati, propagandista da "data-limite" junto a Geraldo Lemos Neto - . Bacelli publicou, por solidariedade, um texto do amigo Liberato Póvoas, ex-desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás e frequentador da Casa Dom Inácio de Loyola, de João de Deus, outro seguidor de Xavier. O texto cita que Bacelli declarou apoio a Jair Bolsonaro, o que Póvoas concordou de imediato.

No texto de Póvoas, são feitos comentários agressivos contra o esquerdismo. O texto, publicado em 2018, manifesta o apoio de Bacelli à candidatura de Jair Bolsonaro, e afirmou categoricamente que Chico Xavier TINHA MUITO MEDO DO LULA, para desespero dos esquerdistas deslumbrados com o chiquismo. Além do mais, o pensamento de Chico Xavier tem muitas bandeiras dignas do bolsonarismo, como a defesa do trabalho exaustivo, a Escola Sem Partido etc.

É certo que é controversa a tese que ele lança de que Chico Xavier "previu" a candidatura de Bolsonaro. Mas sabemos que a sintonia de ideias é a mesma, tanto que as frases "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho" e "Brasil, Acima de Tudo, Deus, Acima de Todos" são semanticamente idênticas. E, recentemente, Jair Bolsonaro afirmou que pretende "regenerar o Brasil", usando uma expressão tão preferida pelos "espíritas".

Abaixo, vamos reproduzir o referido texto, que confirma as associações conservadoras de Chico Xavier, que nunca apoiaria um candidato de esquerda, por mais que este se apresente como "comprometido com a caridade":

Chico Xavier, Lula e Bolsonaro  Uma profecia ou existem “fake news” no Além?

Por Liberato Póvoas  Reproduzido do seu blog

Todos sabem, e não faço questão de esconder meus pendores pelo mundo espiritualiza, e frequento com regularidade a “Casa de Dom Inácio”, em Abadiânia, onde me privo da amizade de quase trinta anos com João Teixeira de Farias, o João de Deus, de quem tenho o orgulho de ser seu primeiro biógrafo, ao escrever “João de Deus, o Fenômeno de Abadiânia” há 26 anos, com sucessivas edições e traduções para o espanhol e para o alemão. Para encurtar a história, João é meu padrinho de casamento e fui seu companheiro de viagens feitas ao Peru e países da Europa.

Na trilha daquele meu pioneiro livro, surgiram dezenas de outros, merecendo destaque “João de Deus, o médium de cura brasileiro, que transformou a vida de milhões de brasileiros”, de Heather Cummings e Karen Leffler e o insuperável “Cara a Cara com João de Deus”, do poeta e escritor José Cândido Póvoa, que, através de mim, passou a frequentar aquela casa, onde é um respeitado doutrinador.

E com a familiaridade de longa data com a doutrina espírita, tive o privilégio de encontrar-me com o mais famoso de todos os médiuns, Chico Xavier, em cuja casa estive diversas vezes, em Uberaba. E aprendi a levar a sério tudo o que provém do mundo espiritual.

No dia 2 de dezembro de 2016 desapareceu em Palmas o empresário Rejânio Bucar, irmão do ex-deputado Stalin Bucar, do Tocantins. Na antevéspera do desaparecimento, estive com ele aqui em Goiânia, conversamos muito, apenas amenidades, como sempre fazíamos todas as semanas. No dia 2 de dezembro, encontraram carbonizado em Taquarussu, zona rural de Palmas, o carro que ele usava, mas nem sinal de Rejânio. Levei sua foto na mesma semana até às entidades, e uma delas disse que ele já estava no outro mundo e seu corpo jamais seria encontrado. Dito e feito: apesar das investigações, policiais e particulares, nunca mais se ouviu falar dele.

Mais recentemente, quando ensaiei, por sugestão de amigos, uma candidatura a deputado estadual, uma das entidades mandou um recado através de José Cândido e sua esposa, Maria Júlia: eu não seria eleito de jeito nenhum. Mas como eu tinha a intenção de ser conhecido no meio político e ganhar alguma visibilidade, candidatei-me. E a previsão da entidade se confirmou: não consegui atingir a votação suficiente.

E aprendi a refletir sobre tudo o que dizem as entidades e os cultores, dentre os quais Divaldo Franco, e nesta nossa época conturbada politicamente, um fato apareceu recentemente nas redes sociais que dizem de perto sobre o assunto.

Carlos Antônio Baccelli, grande médium uberabense, ex-discípulo de Chico Xavier, mandou para as redes sociais um a reflexão acerca da situação política atual.

Diz ele que quando Lula foi candidato a Presidente do Brasil, concorrendo contra Collor, Chico disse que tinha medo dele.

Na época, ele não entendeu, pois, afinal, Lula representava os pobres, que Chico sempre defendeu. Pela vez primeira, Chico declarou apoio a um candidato, a Collor, inclusive recebendo-o em sua casa. Collor era um mal menor, foi logo cassado.

Chico achava que ele deveria ter renunciado. O tempo correu e Bacelli constatou que Chico, mais uma vez, estava com a razão.

Lula insistiu, foi eleito e deu no que deu. O PT quase acabou com o Brasil, igualmente quase acabando com a expectativa de que, um dia, ele venha a ser a Pátria do Evangelho.

Há cerca de 40 anos atrás, final da década de 70, início da década de 80, Chico conversava em sua casa com Adelino da Silveira, um de seus biógrafos. Falavam sobre a situação do País. O médium que, muitas vezes, antevia o futuro, disse ao amigo de Mirassol: “ Adelino, o homem que vai começar a dar um jeito no Brasil, deve estar agora na faixa dos 15 anos, talvez um pouco mais – não é um espírito missionário, não é um espírito evoluído, mas com ele é que o Brasil começará a entrar nos trilhos (…).

“E falou mais o que não me convém dizer agora” – continuou Baccelli. “Pelo que Chico Xavier, então, revelou, tudo leva a crer que ele se referia, sim, a Jair Messias Bolsonaro. Definitivamente, não se trata do candidato do PT, que, ao contrário do que andam dizendo, não é espírita – veja-se o que ele aprontou como Prefeito de São Paulo!

Portanto, por um dever de consciência e valendo-me de minha liberdade de expressão, que respeito em todos, venho, publicamente, declarar o meu voto para Presidente do Brasil em Bolsonaro. Acredito que ele possa começar a arrumar a casa quase em ruínas… Bolsonaro não é preconceituoso, homofóbico, racista, ou o que o valho, como a própria Imprensa vendilhona vem espalhando. Ele apenas é intempestivo, falando com excessiva indignação na voz em face das provocações que recebe, e do que vem acontecendo ao Brasil – um País largado às traças, internacionalmente desmoralizado. Votei em Bolsonaro no primeiro turno, votarei no segundo e, se houvesse um terceiro, votaria também.

Espero que os meus amigos petistas não me contestem o direito de declarar o meu voto. Não responderei a nenhum deles, e assim como não os contestei, ou contesto, por preferirem confiar no outro candidato, espero que não me contestem. Não tenho tempo para bate-bocas.

Para mim, o slogan ´Brasil acima de tudo e Deus acima de todos’ fala por si mesmo com a força espiritual que se interessa pelo futuro de nossa Pátria, conduzindo o seu grande destino”.

Aqui ficamos no aguardo do que acontecerá, ou será que o mundo espiritual foi contaminado pelas “fake news’?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um