(Autor: Kardec McGuiver)
Sabemos que vivemos em um tempo meio estranho, em que uma ameaça invisível, um vírus alterado provavelmente para se tornar uma arma política biológica, muda a rotina da humanidade inteira, estagnando a economia e nos obrigando a nos manter isolados, cada um em sua casa.
Mas os tolos que vivem acreditando em falsos profetas, se animaram de repente e encontraram a oportunidade de "ressuscitar" Chico Xavier, como uma espécie de profeta, fazendo um malabarismo intelectual para tentar encaixar a pandemia na farsa da "Data Limite".
Apesar de ser uma iniciativa de fiéis apaixonados pelo beato mineiro, a tentativa de associar a pandemia com a suposta "profecia", tem o apoio total da FeB e de várias editoras "espíritas", que desejam recuperar o prestígio do "médium", já abalado pelo não cumprimento da "Data Limite" em 2019.
Geraldinho Filho, criador da tese, malandramente decidiu adiar a profecia para 2057, com base nas falsas previsões de outro vigarista, Divaldo Franco, que garantiu, com o seu poderoso e único dom de clarividência, de que Bolsonaro seria um bom governante, a melhorar o Brasil. É, estamos vendo...
A malandragem de ressuscitar o prestígio do mascate de Pedro Leopoldo aparece pela necessidade da FeB e de seus satélites de ganharem dinheiro para alimentar os pobres (de caráter: os próprios dirigentes das entidades), já que a popularidade de Xavier e de outros ícones "espíritas" vem caindo vertiginosamente.
No último final de semana, vários robôs chiquistas subiram a hashtag com o nome do beato mineiro em referência às coisas que vem acontecendo no mundo ultimamente. Além da pandemia, um vulcão voltou a atividade na Indonésia e um meteoro ameaça a se chocar com a Terra no final de abril. Brrr!
Esses acontecimentos representam um prato cheio para os papalvos falarem em "regeneração do planeta", ignorando que as recomendações de Kardec, que dizem que transformações do tipo ocorrem de maneira LENTA e GRADUAL. A não ser que os míseros 2000 aninhos de historiografia cristã sejam "lentos e graduais" nas mentes dos tolos "espíritas" que acreditam em uma ciência sem racionalidade e em uma fé (credulidade) que finge raciocinar.
Mas Chico Xavier tem que fazer a caixa registradora tilintar. É preciso garantir o pão dos velhinhos que comendam a FeB e das crianças de classe média alta que frequentam os centros. Isso explica a necessidade de recolocar aqueles livros cheios de asneiras "psicografadas" pelo beato mineiro, tratadas como "seríssimos tratados doutrinários" a iludir trouxas por mais de 80 anos.
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