(Autor: Senhor dos Anéis)
Meses atrás, o ex-ministro de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno, faleceu de infarto fulminante, aos 56 anos de idade. Triste com os descaminhos do presidente, ele passou a se opor ao governo, não à pessoa do amigo, embora estivesse magoado de certa forma com o "mito".
Só que talvez Bebianno tenha sido pego pelas "boas energias" de Francisco Cândido Xavier, associado a maldições dadas até mesmo àqueles que o seguem de alguma forma. Bebianno, quando fazia campanha para Jair Bolsonaro, lembrava aos brasileiros - e, sobretudo, ao Franklin Félix - , que Chico Xavier apoiou a ditadura militar, com a convicção de seguidores convictos e irredutíveis, porque achava que os generais "evitariam o caos".
Com base neste raciocínio, podemos inferir que Bebianno foi amaldiçoado por ter rompido com Bolsonaro, e pode parecer teoria conspiratória dizer que o "capitão" que hoje preside, pelo menos em tese, o país - já surgem informações que o verdadeiro presidente do Brasil, hoje, é o atual ministro-chefe da Casa Civil, Walter Santos Braga Neto, o general Braga Neto, conhecido como "presidente operacional" do país - , é um protetor espiritual de Jair Bolsonaro. Sim, isso mesmo: Chico Xavier protegendo espiritualmente Jair Bolsonaro.
Queiram ou não queiram, isso faz muito sentido e as afinidades de sintonia são imensas. Chico Xavier teria apoiado a campanha presidencial de Jair Bolsonaro, se estivesse vivo em 2018. Essa tese indigna muita gente e faz muitos chiquistas se espernearem feito crianças malcriadas ao serem informadas de que Papai Noel não existe e coelhos não são ovíparos.
Mas é só esquecer da propaganda enganosa que se faz de Chico Xavier nos últimos 40 anos, que o fazem à imagem e semelhança de uma fada-madrinha de contos infantis, para verificar que seu histórico não é muito diferente daquele que os bolsonaristas chamam de "mito".
Temos que desenhar para apontar as semelhanças? Se Jair Bolsonaro se projetou de modo arrivista, planejando atentados em quartéis vazios para chamar a atenção dos problemas salariais de sua classe militar. Causou revolta e indignação até de generais que atuaram na ditadura militar, incluindo o ex-presidente Ernesto Geisel. Nos meios militares, Jair Bolsonaro era conhecido como "bunda suja", gíria que, coloquialmente, quer dizer "só faz m****".
E Chico Xavier? Alguém acha que ele surgiu de forma digna, como que por um sopro divino? Tolos são os que pensam assim. Chico Xavier surgiu fazendo obras literárias fake, causando revolta e indignação nos meios literários e chamado de fraudador. A Federação "Espírita" Brasileira apelou para uma carteirada, que só convenceu durante um tempo, de que Chico Xavier fazia os livros "sozinho" (os "parceiros" dele só seriam os "mortos") e, aí, forjaram uma falsa sinuca de bico.
Era uma falácia na qual haviam duas hipóteses supostamente "matadoras": se Chico Xavier era um fraudador, era um gênio extraordinário por abraçar diferentes estilos. Se seu trabalho era realmente psicográfico, ele era um iluminado que atraiu para si os maiores escritores da língua portuguesa.
Só que essa lorota caiu, quando revelações posteriores revelam que dirigentes e redatores da FEB também contribuíam nas "psicografias", uma farsa que, se não foi de única responsabilidade do "médium", também não o isenta de culpa, porque, de certa forma, também participou dela.
Chico Xavier também defendeu ideias reacionárias ao longo de sua vida. Seu ultraconservadorismo doutrinário é subestimado, mas é dos mais explícitos. Fala-se dos "médiuns de direita", mas Chico Xavier foi o mais radical deles e ainda recebeu condecoração da Escola Superior de Guerra, ou seja, um prêmio que só é dado para aqueles que colaboraram com a ditadura militar.
Perto do que pensava Chico Xavier, um "espírita" reacionário como o ator Carlos Vereza nos surtos anti-petistas e pró-bolsonaristas (atualmente o ator rompeu com o "capitão") parece um trotskista. Chico esculhambou a classe proletária e os sem-teto, afirmou ter horror a Lula e ao PT, e as esquerdas passando pano no "médium" só porque o viram com um bebê pobre no colo. Quanta tolice!
Daí as afinidades de Chico Xavier e Jair Bolsonaro. Não adianta relativizar, porque as semelhanças não são fruto de interpretações opinativas. São fatos concretos e objetivos, mas como a religião não é amiga da realidade e trabalha com mitos e pensamentos desejosos para deixar tudo agradável para os beatos, muitos veem "absurdo" nessas semelhanças. Verdade, para a religião "espírita", é quando as mentiras parecem estar "a serviço da paz e da fraternidade".
Mas os fatos nem sempre são agradáveis e a realidade desafia qualquer pensamento desejoso. Se Bebianno morreu por ter quebrado a corrente, manifestando inicialmente devoção a Chico Xavier e Jair Bolsonaro, mas rompendo com este último, então não há outra coisa a dizer senão que o "médium" e o "capitão" possuem um vínculo vibratório que os faz siameses. Chico não larga a mão de Jair, essa é a verdade indiscutível.
Chico Xavier é o protetor "operacional" de Jair Bolsonaro. A forma como ambos se ascenderam é semelhante. Suas ideias conservadoras são quase todas as mesmas. Aparentemente, Chico Xavier é contra o ódio e a violência, mas seus seguidores são tão odiosos quanto os bolsonaristas e há suspeitas de que o sobrinho do "médium", Amauri Xavier, foi assassinado por um chiquista. Jair Bolsonaro é símbolo do ódio e da violência mas ele sai para a rua e cumprimenta, bastante alegre e gentil, os seus apoiadores. No fundo, Chico Xavier e Jair Bolsonaro são dois lados da mesma moeda.
E Chico Xavier? Alguém acha que ele surgiu de forma digna, como que por um sopro divino? Tolos são os que pensam assim. Chico Xavier surgiu fazendo obras literárias fake, causando revolta e indignação nos meios literários e chamado de fraudador. A Federação "Espírita" Brasileira apelou para uma carteirada, que só convenceu durante um tempo, de que Chico Xavier fazia os livros "sozinho" (os "parceiros" dele só seriam os "mortos") e, aí, forjaram uma falsa sinuca de bico.
Era uma falácia na qual haviam duas hipóteses supostamente "matadoras": se Chico Xavier era um fraudador, era um gênio extraordinário por abraçar diferentes estilos. Se seu trabalho era realmente psicográfico, ele era um iluminado que atraiu para si os maiores escritores da língua portuguesa.
Só que essa lorota caiu, quando revelações posteriores revelam que dirigentes e redatores da FEB também contribuíam nas "psicografias", uma farsa que, se não foi de única responsabilidade do "médium", também não o isenta de culpa, porque, de certa forma, também participou dela.
Chico Xavier também defendeu ideias reacionárias ao longo de sua vida. Seu ultraconservadorismo doutrinário é subestimado, mas é dos mais explícitos. Fala-se dos "médiuns de direita", mas Chico Xavier foi o mais radical deles e ainda recebeu condecoração da Escola Superior de Guerra, ou seja, um prêmio que só é dado para aqueles que colaboraram com a ditadura militar.
Perto do que pensava Chico Xavier, um "espírita" reacionário como o ator Carlos Vereza nos surtos anti-petistas e pró-bolsonaristas (atualmente o ator rompeu com o "capitão") parece um trotskista. Chico esculhambou a classe proletária e os sem-teto, afirmou ter horror a Lula e ao PT, e as esquerdas passando pano no "médium" só porque o viram com um bebê pobre no colo. Quanta tolice!
Daí as afinidades de Chico Xavier e Jair Bolsonaro. Não adianta relativizar, porque as semelhanças não são fruto de interpretações opinativas. São fatos concretos e objetivos, mas como a religião não é amiga da realidade e trabalha com mitos e pensamentos desejosos para deixar tudo agradável para os beatos, muitos veem "absurdo" nessas semelhanças. Verdade, para a religião "espírita", é quando as mentiras parecem estar "a serviço da paz e da fraternidade".
Mas os fatos nem sempre são agradáveis e a realidade desafia qualquer pensamento desejoso. Se Bebianno morreu por ter quebrado a corrente, manifestando inicialmente devoção a Chico Xavier e Jair Bolsonaro, mas rompendo com este último, então não há outra coisa a dizer senão que o "médium" e o "capitão" possuem um vínculo vibratório que os faz siameses. Chico não larga a mão de Jair, essa é a verdade indiscutível.
Chico Xavier é o protetor "operacional" de Jair Bolsonaro. A forma como ambos se ascenderam é semelhante. Suas ideias conservadoras são quase todas as mesmas. Aparentemente, Chico Xavier é contra o ódio e a violência, mas seus seguidores são tão odiosos quanto os bolsonaristas e há suspeitas de que o sobrinho do "médium", Amauri Xavier, foi assassinado por um chiquista. Jair Bolsonaro é símbolo do ódio e da violência mas ele sai para a rua e cumprimenta, bastante alegre e gentil, os seus apoiadores. No fundo, Chico Xavier e Jair Bolsonaro são dois lados da mesma moeda.
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