(Autor: Professor Caviar)
Os seguidores de Francisco Cândido Xavier e Madre Teresa de Calcutá são patéticos. Eles são movidos de uma fascinação obsessiva que vê a "caridade" sob o filtro paternalista aceito pelas classes mais conservadoras, apesar desses dois ídolos religiosos serem (erroneamente) creditados como "progressistas" só porque aparecem ao lado dos pobres.
Lamentavelmente, setores das esquerdas se iludem com essas pessoas, o que faz a gente perguntar se essas pessoas são realmente esquerdistas ou se adotam esta postura para obter algumas vantagens sociais, ainda que aparentemente não-financeiras mas simbólicas, como a promoção social.
Independente do caráter ideológico, vamos fazer uma breve postagem na qual um raciocínio lógico pode ser feito para entender o sentimentalismo piegas dos seguidores de Madre Teresa e Chico Xavier.
Sabe-se que ambos foram mitos construídos, ela de forma direta e ele, de forma indireta, pelo método de criação de mitos religiosos do jornalista britânico, católico e conservador, Malcolm Muggeridge. Foi ele que criou os paradigmas de "santidade", "caridade" e "amor ao próximo" que fazem as pessoas cultuarem as duas pessoas.
Diante dessa mistificação toda, em que pessoas alucinadamente creditam Madre Teresa e Chico Xavier como "pessoas iluminadas", então devemos criar aqui um raciocínio lógico para explicar sua devoção extrema. Para elas, é como se Malcolm Muggeridge tivesse sido Deus.
Então, com base nessa hipótese, Deus, considerado o Criador, teria se encarnado entre 24 de março de 1903 e 14 de novembro de 1990. Deus encarnou na figura de Malcolm Muggeridge, jornalista da BBC, que durante 87 anos teve a missão de "chamar a atenção do povo para pessoas dotadas de luz e de plenitude humana".
Sabemos que isso não é verdade, que Malcolm era um reaça doentio, Madre Teresa uma megera oportunista e Chico Xavier um farsante mistificador, mas a lógica do fanatismo religioso tem que estar completa. Sobretudo quando sabemos que o mito de Chico Xavier teve duas fases. Uma foi a campanha trabalhada por Antônio Wantuil de Freitas, dirigente da FEB, que enfatizava o caráter pitoresco da sua suposta paranormalidade.
Só depois é que, copiando a campanha de Muggeridge para promover Madre Teresa, a ditadura militar e a Rede Globo de Televisão criaram o mito de Chico Xavier como um pretenso "símbolo da caridade", através dos mesmos padrões de Assistencialismo associados, recentemente, a Luciano Huck.
Mas como Malcolm Muggeridge queria explorar as fraquezas emocionais das pessoas, então Madre Teresa e Chico Xavier possuem, até hoje, depois de mortos, o fanatismo religioso marcado por "motivações bonitas de amor e caridade", uma falácia que, no entanto, soa agradável e "verdadeira" para muitos. Então, para elas, Deus só pode ter encarnado na figura de Malcolm Muggeridge, que criou os ingredientes para tamanha idolatria religiosa.
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