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Chico Xavier traiu mais o Espiritismo do que Judas traiu Jesus Cristo


(Autor: Senhor dos Anéis)


O que é um beijo de Judas Iscariotes no rosto de Jesus Cristo e sua posterior traição, diante das traições que o "movimento espírita" fazem contra o legado original de Allan Kardec, traído em prol de uma "catolicização" cafajeste, dissimulada e hipócrita?

Os piores traidores não são aqueles que traem e depois denunciam, pois estes, desmascarados, podem ser detidos e deixar de oferecer perigo. Os mais perigosos traidores são aqueles que traem jurando fidelidade absoluta, pois são muito mais traiçoeiros e continuam beijando aquele que lesaram em alguma ocasião.

Infelizmente, o "inimigo interno" é um fenômeno pouco conhecido no Brasil. Os "inimigos internos" geralmente são muito queridos, porque são aqueles que puxam o tapete e armam ciladas para pessoas de menor privilégio. Não costumam ser pessoas hostis, mas a ideia que se tem, no Brasil, do "inimigo interno", é totalmente equivocada.

Muitos entendem os "inimigos internos" como pessoas casmurras, caladas, de sorrisos fingidos e olhar soturno, que ficam nas retaguardas das reuniões grupais e ficam apenas ouvindo, enquanto imaginam que plano executarão contra seus parceiros. Ninguém imagina um "inimigo interno" que convida alguém para tomar um chope ou que se manifesta de maneira supostamente afetiva abraçando suas supostas vítimas com muita alegria.

O "movimento espírita" tornou-se uma gangue de "inimigos internos" que executaram justamente aquilo que, com décadas de antecedência, Allan Kardec definiu como práticas negativas dos "espíritas", um sem-número de desvios que vão desde o uso de nomes ilustres para impor mistificação - vide as pretensas psicografias "literárias" - até a definição de datas fixas para acontecimentos futuros (vide a tal "data-limite"), passando pela inferioridade moral dos espíritos de índole autoritária (como Emmanuel).

É doloroso para muitos dizer isso, porque muitos acreditam na embalagem agradável do "espiritismo à brasileira", que sempre se apresenta como uma religião "equilibrada", unindo "fé e racionalidade", revestida de "simplicidade", "humildade" e "generosidade". Ninguém imagina que Espiritismo, no Brasil, está associado a uma das religiões mais traiçoeiras, que se comporta como se fosse uma versão pirata do Catolicismo, com um ranço medieval maior que a própria Igreja Católica.

E o "médium" Francisco Cândido Xavier é justamente o maior traidor. Ele muitas vezes é comparado a Jesus Cristo, mas não deveria. Chico Xavier está mais para Judas Iscariotes, mesmo. Desde que, não se sabe por cargas d'água, inventou uma falsa antologia poética, Parnaso de Além-Túmulo, que pegou os brasileiros desprevenidos diante dessa concretização do perigo alertado por Kardec décadas antes (uso de nomes ilustres para impor mistificação, ainda mais com patriotada), Chico fez coisas que Judas Iscariotes não fez.

Chico Xavier fez muito pior. Judas apenas beijou Jesus Cristo e depois o denunciou às autoridades romanas. Foi um erro cometido uma vez, embora tivesse sido crucial. Chico Xavier fez coisas piores, traindo todo o trabalho que o pedagogo de Lyon fez com muito trabalho, gastando o próprio dinheiro e enfrentando o repúdio da sociedade.

CHICO XAVIER NÃO FOI SEQUER CARIDOSO

A coleção de aberrantes erros cometida por Chico Xavier deixaria um religioso médio de cabelos em pé, se o Brasil não fosse um dos países mais ignorantes do planeta e as pessoas não fossem vulneráveis aos cantos-da-sereia das paixões religiosas. Seria preciso elaborar livros enormes para descrever e explicar as irregularidades gravíssimas de Chico Xavier, porque não é fácil esclarecer tudo isso em poucas palavras, ainda mais para um público misticamente deslumbrado.

Ele produziu literatura fake, que claramente foge dos aspectos pessoais dos autores mortos alegados, famosos ou não. Chico Xavier era devoto da Teologia do Sofrimento, que faz apologia da desgraça humana. Ele espetacularizou as tragédias familiares com as terríveis "cartas mediúnicas". Ele contrariou os postulados espíritas inserindo ideias que remetem ao Catolicismo medieval. E ainda defendeu a ditadura militar!

E não acabou: Chico Xavier, sem qualquer fundamento teórico, acusou as vítimas (humildes!) de um incêndio em um circo de Niterói de terem sido "romanos sanguinários" em outra vida, algo que soa ofensivo e desumano e que já teve caso semelhante que recusou em processo por danos morais. E chamou de "bobagem da grossa", num comentário ríspido, a desconfiança natural dos amigos de Jair Presente diante das supostas psicografias atribuídas ao rapaz.

E quem acha que Chico Xavier "cometeu, sim, erros graves, mas pelo menos praticou caridade, o seu ponto mais positivo que está acima dos negativos (sic)", se engana. Nem a caridade Chico Xavier praticou. A "admirável caridade" de Chico Xavier era tão fajuta quanto a dos quadros assistencialistas de televisão, havia muita ostentação, muito carnaval e tão pouco resultado, se é que houve.

Além disso, Chico Xavier não ajudava. Ele pedia aos outros para ajudarem, e os coitados dos frequentadores é que compravam cestas básicas, doavam objetos diversos etc, aos pobres, mas dentro daqueles limites do Assistencialismo, ou seja, sem realizar progressos sociais reais, sem acabar com o problema da pobreza, só fazendo resultados meramente paliativos.

Diante disso, nem a "maior qualidade" de Chico Xavier, a sua suposta caridade, existiu de fato. Ela foi apenas um gancho para lhe garantir a mais absoluta blindagem, e assim esconder todas as suas sujeiras debaixo do tapete, como um Judas Iscariotes do Espiritismo que queria ser um falso cristo. 

Só Chico cometeu mais traições ao Espiritismo do que Judas a Jesus Cristo. O beijo e a traição que Judas deu foram um cada. As traições que Chico Xavier e seus pares fizeram com Kardec e todo o seu legado foram inúmeros e muitíssimo mais graves. É coisa para se levar a sério, e não sair relativizando sob a desculpa de que "todo mundo erra", porque esses erros são de uma gravidade bastante preocupante.

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