(Autor: Tiago Fernandes)
É assustador o poder do chamado movimento espírita, e todo o seu cinismo de reagir a quem questiona suas ideias claramente igrejistas.
Nas últimas semanas, as páginas e os veículos da tal mídia espírita agora escrevem sobre amor, caridade, fraternidade, para preencher a falta de assunto desses verdadeiros analfabetos de Allan Kardec.
Eles passaram agora a falar de tudo: querem que a gente altere os pensamentos sobre a vida, deixemos de reclamar, promovemos a fraternidade, a caridade e a paz, como se os espíritas fossem os melhores que todo o mundo e os únicos a serem os bonzinhos na sociedade.
A gente vê que não é nada disso e o que se lê nesses "livros maravilhosos" do Chico Xavier, Divaldo Franco, e autores da moda como José Carlos de Lucca e Robson Pinheiro é puro igrejismo barato, chorosas estorinhas de dramas pessoais e moralismo católico mal disfarçado.
Fora as novelas espíritas que são um horror. Se você faz roteiro ruim de novela da Globo e é reprovado, pode publicar como livro mediúnico, usar um nome grego ou latino de suposto espírito e botar mensagens de amor. Vende feito bala.
Nesse país em crise, não dá para sermos "fraternos" se a gente vê pessoas abusando do poder político e econômico para enganar as pessoas. Se formos "fraternos", nessa situação, estaremos aceitando o abuso dos egoístas sobre nós, e aí seria entregar o ouro a bandido.
O que a gente quer é justiça social, desenvolvimento humano, qualidade de vida e combate aos privilégios. Sem isso, não dá para ser "fraterno". Os espíritas estão perdendo tempo com esse papo todo de sermos "irmãos" numa situação de tantas desgraças.
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