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Ninguém precisa de Chico Xavier e de Divaldo Franco

(Autor: Kardec McGuiver)

O culto a personalidades favorece um tipo de apego quase narcótico a lideranças, criando uma dependência que faz com que muitas pessoas não consigam enxergar a realidade, pensando ser essas lideranças as responsáveis pela organização da mesma.

Mas isso se deve ao cacoete de acharmos que tudo é feito por pessoas. Nunca estudamos Magnetismo e for educados a crer que tudo depende de seres humanos para ser feitas. Por isso que os seguidores mais ingênuos daquilo que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" fazem questão de defender e proteger Chico Xavier e Divaldo Franco, notórios falsos profetas.

Os admiradores dessas duas lideranças demonstram uma falta de coragem de pesquisar e analisar o que esse nomes ilustres fazem em prol - ou contra - a doutrina. Mas sabem os admiradores que Chico e Divaldo são intrusos católicos que destruíram o Espiritismo original para por um seita igrejeira no lugar. Estimularam o distanciamento cada vez maior Kardec, apesar de bajulá-lo com frequência.

Mas quando alguma irregularidade real vinda de qualquer um dos dois supostos médiuns é revelada, seus admiradores se desesperam a ponto de pedirem a seus ídolos para que "revejam a sua posição" para se adaptarem ao desejo infantil dos admiradores, que constroem a imagem de seus ídolos de acordo com o seu bel prazer.

É mais do que nítido que além desses dois supostos médiuns serem altamente conservadores, sua atribuída caridade é inócua, ajuda muito menos pessoas do que se pensa e seu resultado é pífio. Em muitas décadas de suposta caridade não conseguiram alcançar um resultado eficiente que elimine as injustiças, melhore a distribuição de renda e que traga dignidade aos mais carentes. Tudo que os "médiuns" fizeram em matéria de caridade nunca foi além do mero consolo.

Apesar do resultado medíocre da caridade praticada pelos supostos médiuns, cujo modelo é seguido nos projetos de "responsabilidade social" de grandes capitalistas (estes interessados na manutenção das injustiças sócio-econômicas), Chico e Divaldo são consagrados como "grandes filantropos" e "ativistas sociais", o que aumenta o apego dos admiradores a esses ídolos.

Mas como uma zona de conforto, Chico e Divaldo devem ser descartados. O mundo não precisa deles, pois eles nada fizeram para melhorar a sociedade como um todo. São meras lideranças igrejeiras, sacerdotes de belas palavras. 

O que vemos na sociedade atual e o apoio dado por cada um (Chico à Ditadura Militar, Divaldo à Lava Jato de métodos nazistas) sugere que a sociedade melhoraria mesmo sem esses dois falsos profetas, cujas belas palavras conduziram multidões para o abismo das ilusões. 

Precisamos urgentemente a reaprender o que significa altruísmo, caridade e filantropia. Bem longe do exemplo medíocre praticado por esses dois incompetentes benfeitores.

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