(Autor: Kardec McGuiver)
O Capitalismo ganancioso apoiado pelo "Espiritismo" brasileiro que não move um dedo para apontar algum erro empresarial que preserva as injustiças do planeta, gosta de definir as qualidades de alguém observando os resultados de suas atitudes. Percebendo que um funcionário não corresponde ao que é esperado, simplesmente demite, ou em casos extremos, age para prejudicá-lo.
Mas para os "espíritas", a caridade feita não precisa gerar resultado. Basta que ela seja feita, mesmo que não passe de mera fachada a promover lideranças "espíritas" como "grandes filantropos" para que estes possam impor suas convicções pessoais, cheias de ideias absurdas, dogmas sem pé nem cabeça.
Em mais de 100 anos a caridade praticada por instituições e lideranças "espíritas" pelo país, não conseguiu acabar com as injustiças e nem melhorar a distribuição de renda e direitos na sociedade brasileira. Não há sinal algum de fim da pobreza e de uma conscientização dos ricos, desde que a doutrina se instalou - já devidamente deturpada - no país.
Há suspeitas de que "espíritas" não estejam interessados em acabar comas injustiças pela necessidade de extrair delas uma promoção que ajude a aumentar o prestígio e a quantidade de seguidores do "Espiritismo" brasileiro, que nitidamente usa a caridade para se auto-promover. Sem a imagem de caridosos, lideranças "espíritas" perdem poder e ficam sem a oportunidade de manobrar multidões a seu favor.
É preciso uma caridade mais eficiente, como é realmente feita pelas lideranças políticas progressistas, estranhamente as mesmas condenadas pelas lideranças "espíritas", uma seita de elite que fala em prol dos mais ricos como se estes fossem um primor de generosidade.
Há muito o que fazer para uma caridade realmente eficiente. Não se vê nenhuma - eu disse NENHUMA - liderança "espírita" empenhada em eliminar injustiças e tirar os pobres de sua desgraça. Nem mesmo em exigir das autoridades que as premiam, as lideranças se empenham, pois se limitam a aplaudir e agradecer aqueles que lhes dão prêmios.
O apoio cada vez mais frequente de "espíritas" à medieval Teologia do Sofrimento mostra que a verdadeira caridade já não corresponde mais ao objetivo dos "espíritas, interessados em usar a caridade para se promover e atrair "rebanho".
Dá para perceber que os "espíritas" brasileiros estão anos luz de distancia do Allan Kardec que eles bajulam. Seria mais honesto assumir o híbrido Catolicismo de Jean Roustaing, o verdadeiro mestre e orientador desta publicitária caridade sem resultados.
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