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Assassinato de moradora de rua a poucos metros de livraria "espírita" em Niterói


(Autor: Professor Caviar, com informações de colaboradores)

Que "antenas" são as instituições "espíritas", de uma religião que criminaliza as vítimas e fala em "resgates espirituais". No último sábado, 16 de novembro de 2019, por volta do começo da manhã, em Niterói, um comerciante armado de um revólver assassinou uma moradora de rua que lhe pedia apenas R$ 1 em dinheiro.

O crime só foi revelado quatro dias depois porque a polícia estava investigando as imagens das câmeras de segurança e prenderam o rapaz, identificado como Aderbal Ramos de Castro, de 43 anos. A vítima foi também identificada, tendo sido Zilda Henrique dos Santos Leandro, de 31 anos. Ela foi socorrida por outra mulher, sendo levada para o Hospital Estadual Azevedo Lima, mas não resistiu aos ferimentos.

O assassino alegou que pensava ser um assalto e, portando um revólver, atirou contra a jovem. Ela, apesar do vício de álcool e drogas, esperava uma proposta de emprego, o que lhe seria uma esperança para obter alguma qualidade de vida e largar o vício. Já o rapaz se sentia um "beneficiado" dos atuais tempos bolsonaristas, daí a sua "liberdade" de andar armado.

O crime ocorreu na Rua Barão do Amazonas, no Centro Norte de Niterói, a três quarteirões de uma livraria "espírita" localizada na Rua Coronel Gomes Machado, na esquina da mesma rua do crime. A livraria fica junto a um "centro espírita" no mesmo local. A livraria também influenciou "energeticamente" para a degradação de um edifício vizinho, hoje interditado. Sabe-se que o "espiritismo" traz más energias por conta de seu conteúdo desonesto - influenciado em Jean-Baptiste Roustaing em vez de Allan Kardec, que é apenas bajulado - e pelo seu moralismo punitivista.

Embora os "espíritas" aleguem que "os hospitais se instalam onde está a doença", a verdade é que as instituições "espíritas", quando se instalam nos bairros, se transformam em "más antenas", trazendo energias negativas para os locais.

"CENTRO ESPÍRITA" PARALISA BAIRROS E IMPEDE PENSAR EM NOVA AVENIDA

Em Niterói, segundo queixas diversas, a instalação de um "centro espírita" em Várzea das Moças, o Remanso Fraterno, deixa o bairro e seu vizinho Rio do Ouro em situação viciada e tolerada pelo silêncio da opinião pública niteroiense.

Falta tudo nos dois bairros. Infraestrutura, segurança, iluminação, novas passarelas para pedestres. Mas o problema maior, a falta de uma avenida ligando os dois bairros, para aliviar a RJ-106, é ignorado em absoluto, com um silêncio dos niteroienses que parece digno de comédia surreal europeia, pois não há explicação lógica para o desprezo dos niteroienses a uma proposta que favoreceria a mobilidade urbana, se fosse realizada.

Segundo motoristas que são obrigados a diminuir a velocidade na rodovia RJ-106, em longa viagem para a Região dos Lagos, os dois bairros niteroienses não possuem uma avenida ou rodovia que lhes sirva de ligação entre os dois bairros. A rodovia, estadual, que deveria enfatizar a ligação de Niterói para cidades da Região dos Lagos, como as distantes Cabo Frio e Macaé, anda sendo utilizada como o que os queixosos definem como "avenida de bairro".

"Vou e volto de Cabo Frio e no trecho da RJ-106 em Niterói, a rodovia está sendo usada como avenida de bairro, atrapalhando o trânsito. Tenho que ir e vir em longas distâncias, e a rodovia, no trecho de Niterói, está cheia de veículos indo e vindo do Rio do Ouro, Várzea das Moças e até de Maria Paula", reclama o motorista Adenilson Teixeira da Silva, em entrevista a um de nossos colaboradores na Região dos Lagos.

"As autoridades prometem que a duplicação da RJ-106 vai resolver o problema, mas a gente vai continuar disputando pista com a galera de Niterói, com carro saindo de Várzea das Moças e mudando de faixa na pista, o que continua atrapalhando o trânsito do mesmo jeito", disse outro motorista, Pedro Nascimento Oliveira, de Saquarema.

Já o niteroiense R., que não quis se identificar, reclamou: "Tem um grande terreno em Rio do Ouro e Várzea das Moças, uma área enorme entre o fim de linha do Rio do Ouro e umas casas abandonadas em Várzea. Dá para construir uma boa rodovia, mas ninguém dá a mínima. Parece que todo mundo está sonâmbulo. O governo do Estado, o DER, a Prefeitura de Niterói, ninguém fala nada em construir nova rodovia. Também, levaram sete décadas para criar a Cafubá-Charitas, até surgir nova avenida no Rio do Ouro meu tetraneto já se formou na faculdade".

O silêncio também contamina a opinião pública na Internet. Páginas diversas no Twitter, Facebook e no WhatsApp ignoram o problema. O silêncio sepulcral contamina a imprensa e a indiferença e o descaso contra a necessidade de construir nova via entre Rio do Ouro e Várzea das Moças para desafogar a RJ-106.

Valdelina da Silva, gonçalense - a rodovia também passa por bairros gonçalenses como Arsenal e Ipiiba - ironiza:

"Daqui a pouco vão inaugurar o Autódromo de Niterói no meio da RJ-106, com a disputa de carros que vão e vem da Região dos Lagos com os veículos que vão do Rio do Ouro para Várzea das Moças e vice-versa. Tem terreno todo para nova avenida e ninguém faz nada. O pior é que ninguém diz nem sim nem não, o pessoal fica calado mesmo. Descaso total".

O niteroiense Nelson Ferreira acrescenta:

"Se o descaso fosse só das autoridades, tudo bem, mas até os jornalistas, que deveriam defender essa causa, não escrevem uma vírgula a respeito. A gente tem uma área toda para nova avenida, que deveria ser levada em conta pela mobilidade urbana, e o pessoal preferindo que a RJ-106 vire passarela de moda para a ostentação dos veículos de Niterói. Isso atrapalha o trânsito e não creio que a duplicação da rodovia vá resolver. Muito pelo contrário, vai deixar tudo como está, apesar da via mais larga".

Felipe Macedo, niteroiense, também faz sua queixa:

"Cadê o RJ TV? Cadê O Fluminense? Cadê o Niterói Radar, o Niterói em Foco, para pedir nova avenida para Rio do Ouro e Várzea das Moças? Os políticos falam que o trânsito na RJ-106 nesses bairros é tranquilo, mas é balela. A galera só leva em conta o horário de menor movimento. E quando pinta um acidente ou um carro enguiça, é um pesadelo. Mas ninguém fala nada, e o descaso não é só das autoridades, os jornalistas parecem umas múmias de tão indiferentes ao assunto. A duplicação da RJ-106 só vai ser trocar seis por meia-dúzia,  porque sem nova avenida nos dois bairros, o problema vai sempre continuar".

Felipe também destaca:

"O Rio de Janeiro tem a Linha Amarela, a Baixada Fluminense, lá em Nova Iguaçu, Nilópolis, tem a Via Light, mas aqui em Niterói ninguém quer saber de nada e a RJ-106 continua atuando como avenida de bairro, complicando o trânsito e obrigando os motoristas a reduzir velocidade. Que se espera um descaso das autoridades, vá lá, mas da imprensa? Jornalista não escreve para amigos, ele escreve para o povo, tem que acolher o problema que vier, sem fazer cara feia!".

E o irônico é que tem gente reclamando dos congestionamentos nas rodovias RJ-108 (Várzea das Moças) e RJ-100 (Rio do Ouro), esta conhecida também como "Estrada Velha de Maricá", mas ninguém reivindica a nova rodovia. Esperam uma solução que os niteroienses nem sabem do que se trata. Talvez com Moisés jogando a tábua de suas leis em cima dos veículos nos congestionamentos.

Sobre se a influência do Remanso Fraterno na letargia e no sono profundo dos niteroienses sobre a questão da nova avenida, Nelson Ferreira responde, com ironia:

"Talvez porque acham que os congestionamentos daqui na Terra devam ser compensados com um trânsito fluente lá no mundo espiritual. Devem ser ação dos espíritos obsessores. O espiritismo parece anestesiar as pessoas que acham que só com a duplicação da RJ-106 e as preces a Deus é que os congestionamentos vão acabar. Se esquecem que, construindo uma nova avenida em Rio do Ouro e Várzea das Moças, vai ajudar, e muito, a diminuir uma boa parte de congestionamentos e retenções. E tem gente que quer ir para muito longe, os niteroienses tem que saber disso".

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