Pular para o conteúdo principal

Por que ocorrem trocas de autorias?

(Autor: Professor Caviar)

Muitos não conseguem admitir que Francisco Cândido Xavier, popularmente conhecido como Chico Xavier, foi um pioneiro da literatura fake. TODAS as suas "psicografias" sempre apresentam alguma irregularidade no que se refere aos aspectos pessoais dos supostos autores espirituais, e análises textuais sérias comprovam isso com uma fartura de provas contundentes, daí que pretensos intelectuais como Alexandre Caroli Rocha covardemente sonegam a análise textual, dentro daquele princípio de "quem deve, teme".

Sabemos que Chico Xavier sempre pregou contra o rigor da lógica, contrariando frontalmente o pedagogo Allan Kardec, que sempre recomendava que tudo deveria ser examinado pelo rigor da lógica, o que inclui, com a mais absoluta certeza, a análise textual, a análise do discurso e o conhecimento dos estilos de tendências literárias e dos talentos dos autores.

Obras de Chico Xavier que levam tanto os nomes de famosos, como Humberto de Campos, Olavo Bilac, Castro Alves, Casimiro de Abreu, Auta de Souza, Augusto dos Anjos e outros são explicitamente apócrifas e se equiparam, com surpreendente exatidão, com os textos apócrifos que circulam na Internet. Aliás, eles circulam livremente por causa da "afinidade de sintonias" deixada pela adoração que o Brasil tem ao acolher como "espírito de luz" um farsante deturpador da causa espírita.

Estamos acostumados com a imagem adocicada de Chico Xavier e com um fortíssimo lobby que o cerca, que envolve juristas, acadêmicos, executivos de mídia e literatos, diante dos interesses comerciais que o "médium" representa, principalmente para os cofres da Federação "Espírita" Brasileira. A desculpa da "caridade", que sempre blinda Chico Xavier diante da menção de qualquer um de seus atos ilícitos e erros graves, parece um consenso, mas não passa de uma falácia, porque ele nunca fez caridade, apenas pediu para que outras pessoas praticassem Assistencialismo sob o seu nome, algo que recentemente o magnata Luciano Huck (fã declarado e entusiasmado do "médium") faz em seu programa Caldeirão do Huck (Rede Globo).

No entanto, Chico Xavier foi desmascarado várias vezes, foi ao banco dos réus por causa da usurpação da memória de Humberto de Campos, tem fraudes confirmadas, por acidente, até por pessoas solidárias a ele - como as cartas de Chico divulgadas por Suely Caldas Schubert confessando a fraude em Parnaso de Além-Túmulo, e as fotografias de Nedyr Mendes da Rocha mostrando o "médium" apoiando a farsante Otília Diogo durante a montagem do espetáculo de falsa mateiralização - e há suspeitas até de "queima de arquivo" com o possível envenenamento do sobrinho Amauri Xavier, que ameaçava denunciar o tio e dirigentes da Federação "Espírita" Brasileira e da União "Espírita" Mineira.

Muita gente, cremos que provavelmente a autora do texto a seguir, Rosângela Aliberti, ainda estão tomadas de fascinação obsessiva por Chico Xavier e não devem acreditar que ele praticou fraudes literárias (comprovadamente com a colaboração de parceiros na FEB). Ainda predomina a narrativa adocicada dos últimos 40 anos que mostra Chico como uma fada-madrinha, o que faz muitos crerem que fada-madrinha não colabora com a rainha má. Mas, na vida real, "fadas-madrinhas" e "rainhas más" podem não só serem colaboradoras e aliadas eventuais, como podem também ser cúmplices de crimes. Vamos ao texto abaixo, sobre as falsas autorias de textos apócrifos:

Por que ocorrem trocas de autorias? O porquê de tantos textos apócrifos, em algumas hipóteses:

Por Rosângela Aliberti

• Para divulgar “trabalhos novos e nomes novos” se misturando a de um nome conhecido, aumentando um número de leituras e divulgando erroneamente um mal repasse via e-mail sem pesquisa prévia;

• Para tentar/experimentar “queimar” a verdadeira identidade/imagem de um autor;

• Por má fé, “brincadeira”, falta de ética e/ou CONSCIENTIZAÇÃO;

• Por motivos pessoais, políticos, sociais e religiosos... misturando o conteúdo, com a imagem relativamente criada do autor pelos seus escritos;

• Por ingenuidade pensando que a Verdade não irá um dia vir a tona;

• Para chamar atenção... favorecendo propagandas... promovendo novos livros sobre o assunto (?)

• Para estimular os trabalhos sem registro, (podendo trazer desânimo aos iniciantes);

• Para fortalecer um padrão irreal;

• ...Por não saber como e onde pesquisar (?) denotando falta de contato com as verdadeiras letras do autor.

• Por “achismo”, preguiça, alheamento, entre outros... falta de contato com os sentimentos reais que envolvem o repasse de erratas quando se sabe o nome verdadeiro de um autor ...falta de tempo (?) ...e se o texto fosse seu ou de um conhecido seu...?

• Será que todas às vezes que um autor principiante lê o tal texto repassado com a assinatura de um autor ilustre fortalece o ego através dele...?

• Por desconhecimento da amplitude das obras verdadeiras, onde poderá parar tal situação (?);

• Falta de costume em PESQUISAR em livros, bibliotecas, sebos, museus e blog(ue)s oficiais nacionais e estrangeiros: Letras & Arte.

*

Não se pode ter o controle de tudo mas será que casos assim não ocorrem: PARA QUE APRENDAMOS A SEPARAR O JOIO DO TRIGO. 

• Para que e por que persistir no repasse de informações "truncadas (incompletas)" caso se tenha encontrado o texto original e/ou o verdadeiro autor? Se for desconhecido, até então (por que não especificar?), o que vale a pena não é buscar o mais próximo da verdade!?!

Reflita: Se ocorresse algo semelhante com um texto escrito por você... e/um amigo não seria de interesse repassar uma ERRATA???

*

Lembrando que:

• Textos "enxertados" são mentirosos, no fundo... a idéia original não partiu de quem o transcreveu e/ou o modificou... caracterizando a falta  de originalidade;

• Textos sem referenciais bibliográficos, que contém excertos sem estar entre aspas bem como a ausência de citação de fonte fidedigna demonstram falta de trato com a intertextualidade e pesquisa;

• Quem na vida nunca leu um provérbio/um dito popular de autoria anônima e este foi valorizado em uma determinada situação? Negar um determinado escrito poderia podar a criatividade de um iniciante? Já pensou que alguns autores hoje reconhecidos começaram escrever com pseudônimos??? Já abriu algum livro de mensagens e leu... "Anônimo"?

• É melhor refletir sobre uma boa frase "Anônima" do que uma frase  plagiada? O reconhecimento de uma biografia e/ou bibliografia real não levaria a distinção de um possível plágio...?

•  Em caso de repasse de frases, por que não trocar a frase de origem desconhecida ou duvidosa por frases verdadeiras de um autor? Apontar um "engano" às vezes pode ser mais trabalhoso, mas será que não conscientiza mais...?

...Para Reflexão:


Com foi dito acima batismo de nomes conhecidos ilustram bem:

Ausência de informação, por desconhecimento e falta de costume de pesquisar;  ironia p/ com determinado autor; tentativa de reforçar o reconhecimento de uma falsa voz (muitas vezes as pessoas inserem um texto falso c/ determinado nome e não "repassam ou blogam" um texto verdadeiro).

...e sobretudo "o pior" quando há falta de contato c/ a flexibilidade ...caso a pessoa tome conhecimento
que um texto não é de um determinado autor e continue repassando da modo incorreto (só porque os amigos "blogaram"
ou lhe foi repassado assim), "bordando" um atestado de: delírio, negação, preguiça e/ou ignorância.

Quanto mais repasses incorretos maior a confusão, ...quanto maior a confusão, maior abertura para fazer da "net" uma terra sem lei, quanto mais "terra sem lei" maior a o reforço para camuflar os erros e assim se reforça a cegueira e a falta de construção de pessoas pensantes. (Ex: Se um jornalista famoso pode escrever isto ou aquilo o nível de questionamento ao invés de crescer... decresce).

.................

Quantos textos de Távola, Martha Medeiros, Luis Fernando Verissimo, Caio Fernando Abreu, Fernando Pessoa, Mario Quintana, Clarice Lispector, Pablo Neruda, Freud, Einstein, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Mario Benedetti, Gabriel García Marquez etc não tem sido mal repassados (e até "enxertados...") indo daqui para mais diante? (traduzidos para outros idiomas) e saindo da net para o mundo real?

Imagine só ... tudo pode ocorrer “via net” um amigo enviou para outro mural (um “scrap”) de um de seus escritos, assinou... (e este, estava registrado, no EDA), depois de “½ horinha” recebeu seu próprio escrito de um anônimo s/ a assinatura, dele.

Resultado: “caiu matando” em não se sabe bem quem, (c/ este direito...) no entanto considerando a hipótese acima: se as pessoas não tiverem percepção dos repasses deletando todos... possíveis “ADs” quem garante que não estariam deletando trabalho de escritores que não foram bem repassados?

Será que as pessoas conseguem enganar sempre? “Quem ama cuida“.

O que garante as trocas são os registros dos próprios escritos, como prova. Publicações em s(a)ites oficiais, artigos, entrevistas e livros. 

Cuidado com textos "badalados" que foram "blogados" recentemente sem registro. Desconfie até do wikipedia, principalmente quando não constar referencial bibliográfico: verifique outras publicações do "possível autor".

*

Será que todas as pessoas que se dizem ligadas a movimentos de Arte, estão tendo a preocupação na utilização do tempo vago, p/ alertar uma as outras sobre um poema e/ou texto recebido em seu mural ou cx de e-mail que nem sempre é do referido autor?

Não seria interessante alertar os amigos sobre um mau repasse? Ao se receber um texto apócrifo, quantos alertam o “equívoco”?

Quando observamos em um mural um texto que não é de um autor, no mínimo podemos questionar se a pessoa que o recebeu tem contato c/ livros, e de modo geral não é bom manter um texto que não é mesmo de um autor em seu espaço pois denota a ausência das verdadeiras letras p/ com este assim como propaga a má divulgação.

Se o texto de AD (autor desconhecido) foi considerado por alguém é que p/ ele teve algum ganho secundário c/ este repasse, ou significado pessoal (nem sempre poderá ser visto como de má fé porque daí tudo descambaria p/ a persecutoriedade), tem gente que não tem ainda noção do que está repassando ("acha bonito, divertido etc” e nem pesquisa).

Por isto existem comunidades no momento que podem ser consideradas idôneas, assim como grupos de poemas e reflexões c/ esta consciência: Quem por aqui já não foi considerado "chato" por que incentivou a PESQUISA? Será que não é preferível levar este predicado do que ser conivente c/ a falta de conscientização?

De modo geral quando se recebe uma autoria trocada ou repassada como sendo de autor desconhecido (se o texto for bom será que não merece ser checado?) ...não seria interessante avisar quem repassou o "equívoco"? (mesmo se a princípio for em modo privado), em caso de outras comunidades não caberia um alerta?

Lidar com este lance de direitos autorias requer aprendizado constante do tato porque na "net" as interpretações fogem do "tête-à-tête".
.............

E por fim muitas pessoas estão mais preocupadas com o conteúdo do texto e pouco estão se lixando para quem escreveu... desde que as palavras funcionem para si, como: alibi, chacota (em caso do nome autor truncado, quando se tem ciência que aquilo na verdade, nunca fora escrito por ele) e até tábua de salvação.
Sim, estamos falando sobre a desvalorização da energia de alguém... que escreveu algo, devido aos sinais de egoísmo (no mundinho onde ainda impera a fogueira das vaidades). 

________________________

P: Por que certas pessoas têm um posicionamento hostil, melindrado e/ou defensivo (do tipo: "pouco importa quem escreveu o que é importante é o conteúdo") quando descobrem que o texto que foi repassado por elas não é do autor que divulgaram?

R: "É exatamente por nunca terem lido nada que ficam furiosos quando alguém diz que o texto não é de quem eles dizem." (Jussara Simões/no Facebook)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um