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Não foi Chico Xavier quem foi bondoso, você é que é perverso e não sabe

(Autor: Senhor dos Anéis)

Quando se fala nos erros, não raro graves e preocupantes, feitos por Francisco Cândido Xavier, as pessoas logo soltam o bordão: "Mas ele pelo menos foi bondoso, ele ajudou muita gente". Fala-se isso de forma solta, especulativa, sem provas. Como um Lula às avessas, Chico Xavier é isento de culpas mesmo com provas consistentes de seus erros.

Esses erros foram motivados por ações desonestas às quais não se deve culpar somente espíritos obsessores, até porque o "médium" aderiu a eles com gosto, exercendo profunda afinidade vibratória. "Médiuns" não têm poder de decisão necessariamente em ações boas, mas, muitas vezes, em ações traiçoeiras e extremamente levianas.

Chico Xavier trouxe indícios fortes de que se vingou de Humberto de Campos, quando ele morreu poucos anos após fazer uma resenha desfavorável a Parnaso de Além-Túmulo, cheia de ironias, quando o autor maranhense era vivo.

Chico criou um "Humberto de Campos" diferente do original - e isso é comprovado na comparação textual entre a obra original e a obra "mediúnica", tanto que os livros originais de Humberto foram retirados de catálogo das livrarias, porque basta uma leitura comparativa para derrubar as "psicografias" e deixar a FEB sem o "pão dos pobrezinhos" (vá acreditar que alguém tenha realmente ambição de faturar alto em benefício dos miseráveis. Não existe almoço grátis).

A obsessão de Chico Xavier por Humberto de Campos é algo que, observando bem, corresponde ao que hoje referimos como "sentimentos tóxicos". Chico rebaixou um membro da Academia Brasileira de Letras a um fictício "repórter do além". E, o que é pior, mesmo sob o disfarce de um codinome que o "médium" arrumou em última hora, "Irmão X", Chico botou na culpa de Humberto um juízo de valor cruel demais para alguém considerado por sua "bondade infinita".

Pois Chico Xavier acusou de terem sido "romanos sanguinários" os HUMILDES frequentadores do Gran Circo Norte-Americano, instalado em Niterói - numa praça que fica entre as avenidas Feliciano Sodré e Jansen de Mello, hoje sob uma das rampas de descida da Ponte Rio-Niterói - , vitimados, de diversas formas (morte, feridas leves, feridas graves ou apenas traumas psicológicos), por um incêndio criminoso ocorrido a uma semana do Natal de 1961, 17 de dezembro.

Usando como pretexto as chamadas "dívidas passadas", ou "reajustes espirituais", o "bondoso médium" disse que os desaventurados estavam "pagando" pelos pecados de quando eram cidadãos da Gália no século II (a Gália era a porção do Império Romano equivalente à França e é famosa pelas estórias fictícias de Asterix), quando supostamente manifestaram prazer em ver pessoas que contrariavam o poder romano, de inadimplentes a hereges, queimadas em praça pública.

A acusação é especulativa, sem provas, e remete a uma encarnação muito antiga. Se a acusação tivesse procedido, o que é pouco provável, teria sido um caso a ser esquecido e não relembrado. O próprio mestre Allan Kardec falava da importância do esquecimento de encarnações passadas para a evolução espiritual o que faz com que Chico Xavier tivesse cometido um erro muitíssimo grave, e é inútil botar isso na conta do Humberto.

Chico Xavier cometeu um erro tão grave que as circunstâncias tiveram que repetir para mostrar que o "bondoso médium" - que, com tantos erros, teve que ser promovido "por baixo", passando de "espírito de luz" a "espírito bom, mas que errou muito" - poderia ter sido posto mais uma vez no banco dos réus.

Em 2009, o livro O Voo da Esperança, de Woyne Figner Sacchetin, médico e suposto médium de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, foi retirado das livrarias devido a um processo judicial movido pelos parentes de um voo da TAM que na decolagem sofreu um trágico acidente, causando um incêndio que matou 199 pessoas, entre ocupantes do avião e do solo em Congonhas, São Paulo, em 17 de julho de 2007.

Sacchetin, usando o nome de Alberto Santos Dumont (o mestre da Aviação), fez contra as 199 vítimas a mesma acusação presente no livro de Xavier, Cartas e Crônicas, de 1966. Pessoas que "pagavam" por terem sido gauleses sanguinários vivendo no século II e que sentiam prazer de ver os outros sendo queimados.

Mas aí você chora por ver Chico Xavier sendo acusado de tal crime. Mas é verdade. E com mais agravantes, até mesmo em relação a Sacchetin, a saber:

1) Sacchetin não é um "médium" tão blindado quanto Chico Xavier, que, como uma espécie de Aécio Neves da religião (com um detalhe: Chico e Aécio se admiravam mutuamente), é mais blindado do que todos os "caciques" tucanos (políticos do PSDB) juntos. Daí que Sacchetin "pôde" ser processado, como um "médium" de baixa plumagem, enquanto Chico tinha o prestígio religioso sempre a seu favor;

2) As vítimas da tragédia da TAM de 2007 tinham uma situação econômica mais favorável que as do incêndio no circo em 1961. Daí que algumas famílias puderam acionar advogados para processar um "médium" por danos morais, coisa que os humildes frequentadores do circo, por sua baixa instrução e baixo poder aquisitivo, não puderam, até pelo fato de não serem informados do direito de usar a Defensoria Pública para processar Chico Xavier;

3) Chico Xavier botou tudo na culpa de Humberto de Campos, a terrível obsessão vingadora do "médium". Chico podia ser reacionário, medieval, ter um dedo acusador muito perverso, mas ele tinha o truque de usar nomes de pessoas mortas para "concordarem" com ele, de forma a fazer com que as opiniões pessoais do "médium" fossem "menos pessoais". Além disso, nas piores situações a culpa sempre acaba caindo no espírito morto, que não está aí para reclamar de tal leviandade.

Chico Xavier, então, cometeu gravíssimos crimes só com Cartas e Crônicas. Ofendeu famílias humildes, sobretudo seus entes queridos mortos. Se deixou blindar pelo prestígio religioso para ele nunca ser punido. E botou na culpa de uma pessoa morta pelo crime cometido, para se livrar da responsabilidade por piores atos.

É o mesmo "bondoso médium" que, pouco depois, defendeu a ditadura militar. Até admitimos que Chico, como um caipira pacato, tinha horror a revólver e a crimes de morte, mas ele defendeu a repressão militar do AI-5 como "necessária" para "combater o caos". E, com base nos comentários de Chico Xavier em favor da ditadura militar, podemos afirmar que, segundo ele, até o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra estava participando da construção de um "reino de amor" futuro.

"MÉDIUM BLINDADO"

É muito fácil alguém, no conforto de sua casa, defender Chico Xavier nisso e naquilo, alegar que ele só tinha poder de decisão em atitudes positivas, mas em atitudes negativas ele foi "manipulado" e "obsediado" por outrem.

É fácil um acadêmico como Ronaldo Terra enrolar e se perder em desculpas, mesmo sob o aparato de uma monografia, para dizer que o apoio de Chico Xavier à ditadura militar foi "despropositado". Está na cara que, se Chico Xavier chegou ao ponto de julgar o AI-5 como necessário e comparecer a homenagens civis e militares de apoio à ditadura , ele ficou ao lado dos opressores.

Chico Xavier preferiu sua sobrevivência pessoal, sob a desculpa de "continuar a sua missão na Terra", apoiando os opressores, mas isso o colocou ao lado dos opressores e dos tiranos e não dos oprimidos. Além disso, a cada dia se prova que seu mito ligado à "bondade e amor ao próximo" foi uma lorota inventada pela ditadura militar, com apoio da Rede Globo, e inspirado no mesmo discurso do inglês Malcolm Muggeridge para blindar a megera Madre Teresa de Calcutá.

A blindagem a Chico Xavier é tanta que seus defensores, alguns "distanciados" para evitar o rótulo do sectarismo e do fanatismo, falam grosso, se irritam e tentam replicar com desespero, no esforço vão de ficar sempre com a razão, ainda que tentem desmentir o desejo de "possuírem a verdade".

Quando mostramos aspectos negativos de Chico Xavier, não estamos com essa preocupação, porque nos baseamos em fatos, procuramos verificá-los e, infelizmente (para os seguidores do "médium"), os fatos desfavorecem o ídolo religioso. A realidade é dura e desafia os devaneios que fazem do "médium" uma "fada-madrinha" da vida real ou, na pior das hipóteses, um "médium que errou muito, era imperfeito mas viveu pelo próximo".

Nem a caridade Chico Xavier fez. O que entendemos como "a caridade de Chico Xavier" são coisas fajutas ou levianas. Ou são os apelos do "médium" para OUTRAS PESSOAS praticarem Assistencialismo (dar pequenos donativos, fazer sopas e trancar meia-dúzia de pobres ou doentes num alojamento qualquer nota), tal como hoje nos "ensina" Luciano Huck, ou são atitudes deploráveis como forjar o espetáculo das "cartas mediúnicas".

As "cartas mediúnicas" eram uma combinação de mensagens fake atribuídas a pessoas comuns e produzidas por um levantamento que envolve pesquisas bibliográficas e "leitura fria" (interpretação subliminar de gestos e informações dadas por um entrevistado), de catarse emocional nas "sessões mediúnicas" e no estímulo ao sensacionalismo e aos sentimentos obsessivos de toda espécie.

Com as "cartas mediúnicas", Chico Xavier mais prejudicou do que beneficiou famílias. Isto é fato, apesar de muitas famílias acharem que "foram beneficiadas", pois elas podem ter sido enganadas. Além disso, tais eventos dividiam familiares, porque alguns desconfiavam das "psicografias" e outros acreditavam nelas cegamente.

E, numa delas, Chico Xavier veio com mais uma perversidade: ofender os amigos de Jair Presente. Quando eles estavam desconfiados das "psicografias", o "médium" fez um comentário muito ríspido, mostrando-se visivelmente irritado. Ele atribuiu a desconfiança, sentimento natural e merecido por parte de quem conviveu com o falecido Jair Presente, como uma "bobagem da grossa". E ainda enfiou tal acusação numa nova mensagem em que Chico usou o nome desse finado universitário.

É inútil a pessoa ficar escrevendo "mas Chico deve ter cometido algum erro, sem dúvida, e blablablá". São pessoas que falam grosso, replicam sem parar, criam desculpas esfarrapadas etc, porque têm medo de perderem a razão.

A "patrulha" de Chico Xavier tenta de tudo: forjar teses acadêmicas, criar textos falsamente lógicos, cheios de referências bibliográficas, relativizar qualquer coisa aqui e ali e ainda evitar serem acusados de sectários e fanáticos.

Chegam mesmo a "negociar" argumentos: dizem "não gostar de 100% que Chico Xavier lançou", que não vão com a cara de Emmanuel, que desconfiam de alguns discípulos do "médium" - os alvos preferidos são Geraldo Lemos Neto e Carlos Baccelli - , etc. Mas o fazem querendo dar um falso aparato de objetividade e imparcialidade. Só os chiquistas se acham com a "razão", eles é que são os "imparciais", os "objetivos", os "isentões". É apelo demais para quem, na verdade, está errado.

MORALISTAS E MERITOCRATAS

Se você é daqueles que patrulham desesperadamente em favor do "médium", bem à maneira dos alucinados e desesperados "isentões", então você não é uma pessoa bondosa por natureza. É um desesperado ranzinza que precisa adotar uma outra pessoa como "símbolo de bondade humana", mesmo quando nem essa pessoa era realmente tão boa quanto se imaginava.

A sociedade brasileira tem suas neuroses ocultas que acabam sendo reveladas aos poucos, e mostram um país sórdido da parte de uma parcela da população, não majoritária, mas muito influente e com poder de "lacração" nas redes sociais.

Somos o país em que pessoas têm mais medo de verem assassinos morrerem prematuramente (e eles são os que mais sofrem as pressões emocionais que normalmente levam a um infarto, e muitos cometem vícios que os levam a um câncer devastador), embora se achem preparadas, em contrapartida, para mortes repentinas de pessoas admiráveis e geniais. Somos um país medíocre, de pessoas que aceitam retrocessos e não têm a noção exata do presente, passado e futuro.

Somos um país saudoso das condições miseráveis do período colonial. Nossa "cultura", de religiosidade masoquista, breguice musical e debilidade comportamental, da parte de pessoas mais ingênuas e de boa-fé, reflete esse apego a 1808. Até as esquerdas caem nesse vício e, tomadas de uma religiosidade viciada que as faz cortejarem até o direitista Chico Xavier, mais parecem lutar por um "volta Dom João VI" do que por um "Lula Livre".

Isso vem de pessoas de boa índole, mas, da parte de outras pessoas, que também se dizem de "boa índole" mas demonstram um temperamento mais austero, o que vemos são instintos moralistas e meritocráticos que revelam uma sordidez oculta.

Desse grupo de pessoas "nem tão boas assim", mas que se julgam "justas" com seus conceitos eventualmente perversos, há aqueles que, quando o assunto é procurar um emprego, investem na confortável bronca, no conforto de seus sofás, para que desempregados "metam a cara" na procura de um trabalho.

Esquecem esses meritocratas que o problema do desempregado não é sua preguiça em arrumar trabalho. O problema é do empregador, que exige demais. Houve a moda dos empregadores que queriam empregar humoristas sob a desculpa de "interagir com os colegas". Agora a moda é exigir dos empregados o conhecimento de aplicativos eletrônicos para cálculos diversos. "Qual a sua experiência com o aplicativo Bubble? Possui nível avançado de uso do programa Crec?".

O desempregado, só para ir a uma entrevista de emprego, precisa ter boas roupas, ter um jogo de cena para se dar bem na entrevista, ter um currículo que não seja pequeno nem muito extenso, uma pretensão salarial realista e uma série de procedimentos. Dá mais trabalho procurar um emprego do que exercer uma tarefa difícil numa profissão. É como diz o anedotário popular: "Procurar emprego dá muito trabalho".

E isso mostra o quanto nossa sociedade é moralista e meritocrática. Criminalizamos vítimas, que sempre são as culpadas. A mulher é vitima de feminicídio? A culpa é dela, que gritou com o marido! A pessoa não arrumou um emprego? Ela é uma vagabunda, vivendo no bem bom.

Mas os moralistas fazem esse juízo de valor em seus confortos. E se eles perderem o emprego? E se os feminicidas que eles blindam morrem, de repente, de infarto ou câncer terminal, muitos ainda em idade relativamente jovem, em torno dos 40, 50 anos? Que pavor podem ter diante de tais imprevistos?

As pessoas deveriam pensar mais nos outros e as pessoas que blindam Chico Xavier como suposto exemplo de amor ao próximo são as mais egoístas. É como naquele conto do sábio e da vaquinha no qual uma família que se julga autossuficiente com uma vaca é justamente a mais acomodada.

Muitos brasileiros possuem neuroses ocultas. Daí que vimos atletas olímpicos, gente associada a um ideal admirável de superação e esperança, votando em Jair Bolsonaro. Muitos brasileiros se apegam a feminicidas, cujas mortes nunca são noticiadas pela imprensa, não se sabe por que cargas d'água, talvez para não interromper a sanha higienista das elites de "eliminar o excesso de mulheres no país", escondendo o fato de que "também morre quem atira" para não assustar os machões de plantão.

A mesma sociedade que treme de pavor ao ver que um famoso feminicida é noticiado com câncer em estágio avançado ou é encontrado morto em casa horas após ter sofrido um infarto é aquela que comemora quando um desempregado que se acha forçado a sequestrar um ônibus para chamar a atenção para seus dramas pessoais é morto sem piedade por uma ação policial. Se irritam quando se fala que tal feminicida morrerá de câncer, mas festejam quando um morador de rua é assassinado.

As pessoas são conservadoras, reacionárias, tendenciosas, oportunistas, dissimuladas. E é isso que deve ser levado em conta. Fácil falar no "combate ao inimigo de si mesmo", uma acintosa ideia moralista, retrógrada e reacionária, herdada de correntes belicistas do pensamento oriental antigo. Mas essas ideias vêm de pessoas com maus instintos ocultos, que se arrogam até a exigir, se possível, para que tetraplégicos corram porque "a vida é assim mesmo".

Parte dessas pessoas é assumidamente fascista, mas outra parte, mesmo se dizendo "de esquerda", tem também suas neuroses, que fizeram com que mesmo estas defendessem a degradação cultural sob a desculpa de ser a "genuína (sic) expressão das periferias". E tinha mulher intelectual, que se dizia "feminista de esquerda", achando que, nas classes pobres, as mulheres têm que apelar para a objetificação de seus corpos para se "empoderarem". Vejam só!!

Ficamos até perguntando se a obsessão burra das pessoas em parecerem "progressistas", "esquerdistas", "modernas", "generosas", "altruístas", "vanguardistas", "alternativas", "diferenciadas" etc não seria uma forma de promoção pessoal, de agradar os outros através de um mascaramento que esconde personalidades de perfil insosso, desagradável, chato, nocivo ou retrógrado? É fácil as pessoas afirmarem ser o que realmente nunca são para obterem vantagens na vida.

São pessoas que, para dissimular suas impiedades, suas hipocrisias diversas, precisam de artifícios como atribuir a Chico Xavier um suposto símbolo de bondade humana, enquanto essas mesmas pessoas não conseguem ser bondosas nem generosas por conta própria.

Essas pessoas se ofendem quando se mostra algum ponto negativo em Chico Xavier, e correm para montar réplicas falsamente imparciais, mas que brigam com os fatos. Se cercam de mil dissimulações, para blindar uma pessoa que nem foi tão admirável assim e que "sobrevive", postumamente, através de um mito fantasioso plantado pela ditadura militar sob inspiração do roteiro do reacionário Muggeridge.

Desse modo, as pessoas se revelam, na verdade, muito falsas, muito egoístas, perversas e fingidas, e que precisam parar para pensar sobre o que realmente querem para si mesmos, em vez de cobrarem isso e aquilo dos que têm dificuldades terríveis na vida.

Os moralistas precisam sair da zona de conforto do moralismo rígido que pregam aos outros, até porque os benefícios que os moralistas rígidos têm hoje podem um dia lhe serem tirados, colocando-os nas situações dos infortunados dos quais cobraram sacrifícios acima dos limites.

É engraçado que o "espiritismo" brasileiro fala tanto em "autoconhecimento" e "reforma íntima", mas os seguidores do divinizado Chico Xavier são os que menos conhecem de si mesmos. Deveriam fazer uma devassa nos seus inconscientes, descartar o "médium" como a vaca na famosa parábola da vaquinha, e procurar ser boas e generosas sem precisar que outra pessoa represente, ainda que em tese, tais virtudes.

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