(Autor: Kardec McGuiver)
Muita gente reclama atualmente das críticas feitas a Chico Xavier. Não são críticas inventadas, são observações dos inúmeros erros cometidos pelo beato católico transformado em "liderança espírita" graças a um festival de manipulações feitas pelas lideranças da FEB, interessadas em fabricar um "santo vivo" para atrair gente e consequentemente, dinheiro. Dinheiro que ia muito pouco para a caridade e mais para as lideranças.
Se esquecem essas pessoas, cegas pela idolatria fanática a um verdadeiro charlatão que foi Chico Xavier, que se tudo fosse evitado antes, nada disso teria acontecido. Era preciso cortar a erva daninha no início, mas preferiram alimentá-la e deixar crescer. Hoje Chico Xavier é uma planta carnívora em dimensões colossais e o estrago que causou no Espiritismo se tornou algo praticamente irreversível.
Claro que houve tentativas para denunciar o charlatão no início. Mas sem a internet ou meios que propagassem as denúncias, elas foram rapidamente soterradas. Era importante para a FEB a criação de um mito que seduzisse as pessoas para a "Igreja dos Espíritos".
Para alimentar a erva daninha, era preciso acumular mais e mais qualidades forjadas no médium, que tinha carisma e correspondia ao estereótipo de homem bonzinho que só os mais tolos acreditam. Médium, semi-deus, filantropo, professor, filósofo e até mesmo cientista e analista político, todo o tipo de qualidade foi enxertada no charlatão para que ele fosse visto como "a perfeição ente as perfeições" para cumprir o papel de "liderança inquestionável".
Mas aí a gente pega tudo que é relacionado a Chico Xavier, põe na mesa e analisa e vê que tudo é uma farsa. A deturpação do Espiritismo cometida por Xavier já era suficiente para descartá-lo como espírita sério. Suas obras são cheias de graves erros que chegam a confrontar as obras da codificação de maneira violentamente antagônica. Xavier derrubou toda a ciência proposta por Allan Kardec, trocando-a por um dogmatismo cristão dos mais alucinados.
E tem mais: ele não era farsante somente na mediunidade: era um charlatão completo. Até a sua filantropia era falsa, pois não há resultado prático de sua caridade, erroneamente considerada como "máxima". Xavier nunca passou de um mero beato que só queria rezar e conversar com sua mãezinha morta, tida como "astronauta" em um de seus delírios. Estes eram basicamente seus únicos interesses.
Porque não ouviram as denúncias sábias de quem conseguia enxergar essas irregularidades em Chico Xavier? Porque tanto empenho em proteger um charlatão? Não sabem que o fanatismo religioso não para de gerar estragos para a sociedade e ainda querem contribuir para mais estrago oferecendo mentiras a mais para enganar pessoas ingênuas?
Deveríamos ter descartado Chico Xavier bem cedo. Hoje é tarde demais. Muitos reclamam que as críticas vem na hora que o "coitado não vive para se defender", mas quando ele começou as suas sandices, muitos não se empenharam em desmascará-lo, preferindo calar a boca de quem tentava fazer isso. Preferiram alimentar a erva daninha com aparência de flor.
A erva daninha cresceu, os estragos foram enormes e resultado: o Espiritismo perdeu a sua credibilidade. Lideranças se empenham em falar baboseiras e ficar de igrejismo piegas. Isso não evolui humanidade nenhuma e o crescente fascismo observado na sociedade brasileira é uma comprovação de que a influência de Chico Xavier nunca foi benéfica para o país.
Perdemos a oportunidade de não sermos enganados por um pilantra. Mais um entre tantos pilantras que ainda insistimos em dar ouvidos.
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